Este exame detecta a possibilidade maior ou menor da futura mamãe
desenvolver um bebê com anomalias, o que traz ao pré natal tranquilidade tanto
para os pais quanto para o médico.
A avaliação consiste na análise de marcadores bioquímicos maternos
(alfa-fetoproteína, beta-HCG livre e estriol livre) em associação com os dados
do ultra-som morfológico do 1º. trimestre em um estudo realizado por software,
que prediz a probabilidade matemática do recém nascido apresentar más formações
congênitas e anomalias cromossômicas investigadas (Síndromes de Down, de
Edwards, de Patau, de Turner e Defeitos abertos do tubo neural - DNT).
Desta maneira é possível direcionar o pré
natal da gestante de alto risco para a realização de exames diagnósticos
complementares.
Os Tipos de Avaliação de Risco Fetal
1. Teste Combinado do 1º. Trimestre
- Utilizado para a triagem da
Síndrome de Down com taxa de detecção de 82% e taxa de falso positivo de 5%;
- Não é utilizado para a triagem
da Má formação do Tubo Neural;
- Associa os marcadores
bioquímicos Proteína Plasmática A (PAPP-A) e beta-HCG livre com a translucência
nucal;
- Realizado entre a 10ª. e 13ª.,
preferencialmente na 12ª. semana de gestação;
- A maior vantagem é a
possibilidade de confirmação mais precoce do diagnóstico. No entanto, acabam
sendo identificados alguns casos que naturalmente evoluirão para aborto.
2. Teste Triplo do 2º. Trimestre
- Utilizado para a triagem da Má
formação do Tubo Neural e da Síndrome de Down com taxa de detecção de 69% e
taxa de falso positivo de 5%;
- São realizadas dosagens no
sangue de alfa-fetoproteína, beta-HCG livre e estriol livre e os dados do
ultra-som obstétrico;
- Para este teste pode-se aceitar
ultra-som realizado no 1º. trimestre de gestação;
- Realizado entre a 15ª. e 22ª.,
preferencialmente entre a 15ª. e 18ª. semanas de gestação.
3. Teste Integrado dos 1º. e 2º. Trimestres
- Utilizado para a triagem da Má
formação do Tubo Neural e da Síndrome de Down em 2 etapas;
- Fornece um risco fetal para a
Síndrome de Down com taxa de detecção de 94% e taxa de falso positivo de 5%;
- É o teste que apresenta melhor
sensibilidade dentre os testes;
- No 1º. trimestre, deve ser
coletado sangue (PAPP-A) entre a 10ª. e a 13ª., idealmente na 12ª. semana de
gestação. Além da coleta de sangue, nesta 1ª. etapa, a paciente deve realizar
ultra-som obstétrico para a obtenção da medida da translucência nucal;
- Na 2ª. etapa, realizada no 2º.
trimestre, entre a 15ª. e a 22ª., idealmente entre 15ª. e 18ª. semanas, é
realizada nova coleta de sangue (alfa-fetoproteína + beta-HCG livre + estriol
livre);
- O resultado do teste é liberado
após a realização da 2ª. etapa.
A Interpretação do resultado
A avaliação de Risco Fetal não é um exame
diagnóstico, portanto, um resultado positivo não significa que o feto possua
alguma má formação congênita ou anomalia cromossômica, mas sim, que há uma
probabilidade maior de haver doença genética.
Nesses casos, o exame deve ser reavaliado e discutido com o médico que
fará um aconselhamento, possivelmente, com análises complementares.
No entanto, a grande maioria dos
resultados são negativos.
As Informações gerais
- Esta avaliação pode ser
indicada para gestantes de todas as idades
- Para gestações de fetos
múltiplos e portadoras de Diabetes Mellitus tipo I não é possível o cálculo do
risco fetal;
- Para todos os testes, o
preenchimento do questionário e a entrega da cópia do ultra-som são
obrigatórios.
O Agendamento e a coleta
Por favor agende seu horário por
meio do Disk Ghanem 47 3028.3001, WhatsApp 47 8458.1299 ou
sac@grupoghanem.com.br.
- Coletas realizadas de 2ª. a 6ª. feiras;
- Jejum obrigatório de 4 horas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário