sexta-feira, 26 de agosto de 2011

::: ANS quer estimular adesão à programa de prevenção :::


Clientes de plano de saúde podem receber até 30% de descontos mensais.
Envelhecimento saudável e prevenção de doenças serão valorizados.

Ghanem Laboratório Clínico
Paixão por Saúde


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou nesta segunda-feira (22) uma resolução que incentiva a participação de beneficiários de planos de saúde a aderirem a programas de envelhecimento saudável e prevenção de doenças. As operadoras podem oferecer até 30% de descontos nas mensalidades ou dar prêmios, como descontos em academia ou gratuidade em plano dentário, sem discriminação por idade ou doença preexistente.

A resolução é facultativa, nesse primeiro momento, informou a gerente geral de Regulação Assistencial, Martha Oliveira. Mas, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo, Arlindo de Almeida, as operadoras devem aderir à concessão de descontos ou prêmios.

"É uma tentativa de mudança de paradigma. Antes a gente privilegiava o tratamento e a remuneração da doença. E agora tenta mudar isso, mostrando a importância do cuidado com a saúde e com o incentivo financeiro a quem cuida da sua saúde", afirma Martha.

Os planos de saúde podem optar por criar programas amplos - como o que previne sedentarismo -, ou criar programas específicos, para grávidas, idosos ou crianças. Mas não pode cobrar resultados, como emagrecimento ou redução do colesterol. "O que está atrelado ao desconto é a participação. O resultado dessa participação depende de outros fatores, como predisposição genética", explicou Martha.

Durante o período de consulta pública, as operadoras que já têm programas de promoção à saúde disseram que a maior dificuldade, com 63% das respostas, é a adesão do beneficiário. "Hoje são mais de 40 programas. Talvez esse incentivo ajude a aumentar a adesão", afirmou Arlindo de Almeida, da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge).
Fonte: G1


Siga-nos no Twitter: @labghanem
Facebook: Ghanem Laboratório Clínico
E-mail: sac@laboratorioghanem.com.br
Site: http://www.laboratorioghanem.com.br

terça-feira, 23 de agosto de 2011

::: Carne vermelha pode aumentar risco de diabetes tipo 2 :::

Os pesquisadores ainda investigam o porquê o alimento aumenta o risco da doença



Ghanem Laboratório Clínico
Paixão por Saúde

Estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition relaciona o consumo de carne vermelha processada - salsichas, hambúrgueres costelas de porco, entre outros - ao diabetes tipo 2.

Pesquisadores da Universidade de Harvard analisaram dados de 200 mil homens e mulheres. Eles também fizeram uma avaliação mais ampla, que incluiu dados de outros estudos publicados anteriormente, num total de 442.101 participantes, 28.228 dos quais desenvolveram diabetes tipo 2 durante o período da pesquisa.

Após o ajuste para fatores de risco que contribuem para a doença, como idade, peso, hábitos de exercício físico, tabagismo, predisposições genéticas e outros fatores dietéticos, os pesquisadores descobriram uma forte associação entre comer carne vermelha processada e o risco de diabetes tipo 2.

Entre as descobertas:
- Cada porção de carne processada, incluindo salsichas, bacon, salame e outros frios, representou um aumento de 51% no risco de diabetes
- A porção de carne vermelha, como hambúrguer, bife de porco ou cordeiro, foi associada a um aumento de 19% no risco de diabetes
- Substituir uma porção de carnes vermelhas ou processadas por opções saudáveis, como nozes, cereais integrais e com baixo teor de gordura, foi responsável por uma redução de 16% a 35% no risco de diabetes

Os pesquisadores ainda não têm certeza do motivo pelo qual a carne vermelha pode contribuir para o risco de diabetes, mas o autor da pesquisa, Frank Hu, professor de nutrição e epidemiologia em Harvard, acredita que a grande quantidade de ferro em carnes vermelhas poderia ser responsável.

A doença

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o tipo 2 da doença possui um fator hereditário maior e relação com obesidade e sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores sejam obesos. A doença costuma atingir pessoas acima de 40 anos.

O diabetes tipo 2 se caracteriza pela produção contínua de insulina pelo pâncreas. Entretanto, as células musculares e adiposas não são capazes de absorver a substância. Com isso, as células não conseguem metabolizar a glicose na corrente sanguínea.

O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode ser tratado com dieta e atividades físicas. Em casos mais graves, a doença é tratada com medicamentos orais e insulina.
Fonte: Terra


Siga-nos no Twitter: @labghanem
Facebook: Ghanem Laboratório Clínico
E-mail: sac@laboratorioghanem.com.br
Site: http://www.laboratorioghanem.com.br

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

::: Linfoma sem mitos: sintomas e diagnóstico :::


Ghanem Laboratório Clínico
Paixão por Saúde


O linfoma é um tipo de câncer que se origina dos linfócitos, células essenciais para a ação do sistema imunológico. Os linfócitos transitam por todo corpo, mas, para alcançarem plenamente suas funções, passam por algumas etapas de diferenciação que acontecem nos órgãos linfoides. E os principais representantes desses órgãos são os linfonodos – gânglios linfáticos ou ínguas, como são comumente conhecidos quando estão aumentados. Outros exemplos de órgãos linfoides além dos linfonodos são o baço (localizado na parte superior esquerda do abdome) e as amígdalas palatinas.

O termo linfoma refere-se a um grande grupo de neoplasias (mais de cinquenta subtipos, segundo a última classificação da Organização Mundial de Saúde, lançada em 2008) que causam manifestações clínicas e laboratoriais muito diversificadas. Enquanto alguns tipos evoluem de forma rápida – e, por isso, causam muitos sintomas e requerem tratamento imediato –, outros evoluem mais lentamente e o indivíduo pode permanecer sem qualquer queixa durante meses ou anos.

“Na grande maioria dos casos, o linfoma é fruto de alterações genéticas específicas nas células do sistema imune. A participação de fatores externos, como infecções virais crônicas, por exemplo, também pode contribuir para o aparecimento do linfoma em alguns casos”, explica Edgar Gil Rizzatti, coordenador do Grupo de Hematologia do Fleury Medicina e Saúde.

Sintomas

As principais manifestações clínicas são decorrentes da multiplicação descontrolada dos linfócitos que causam a doença. Na maioria dos casos, surgem linfonodos aumentados, principalmente no pescoço, mas também nas regiões axilares e inguinais, e pode ocorrer febre, sudorese profusa (principalmente durante a noite) e perda de peso. Uma vez notados os sintomas, quanto antes for solicitada a atenção do médico, melhores serão as perspectivas de controle da situação e, muitas vezes, de cura da doença.

“O linfoma não é mais uma doença tão estigmatizante, graças aos tratamentos existentes e à possibilidade de cura. A desmistificação do diagnóstico e o maior acesso às informações permitem participação mais ativa dos pacientes nas decisões clínicas e nas estratégias de tratamento”, esclarece Rizzatti.

Diagnóstico

O diagnóstico de linfoma é composto por exames de diferentes modalidades e requer uma abordagem multidisciplinar. Inclui desde a retirada cirúrgica de um linfonodo aumentado para sua visualização detalhada ao microscópio, passando por exames de sangue e medula óssea, até diferentes exames de imagem, tudo para caracterizar precisamente tanto o subtipo específico de linfoma, como a sua extensão e a sua repercussão no organismo.

Segundo Rizzatti , “um dos aspectos mais relevantes na evolução do conhecimento em Hematologia é relacionado ao diagnóstico dos linfomas. Por meio do uso de métodos de imunofenotipagem, citogenética e biologia molecular disponíveis atualmente, é possível obter diagnósticos cada vez mais precisos dos vários subtipos da doença. E isso é muito importante, pois a decisão sobre qual forma de tratamento empregar é dependente do diagnóstico. Em outras palavras, o diagnóstico correto é fundamental para direcionar a estratégia de tratamento mais eficaz”.

Todos os aspectos, portanto, são fundamentais para se alcançar um diagnóstico preciso de linfoma: desde as características genéticas do linfócito que origina a doença até imagens corporais obtidas com recursos igualmente sofisticados. Essas considerações, no entanto, não substituem o olhar atento do profissional que irá reconhecer junto com o paciente todas as dimensões desse desafio.

Fonte: Edgar Gil Rizzatti, coordenador do Grupo de Hematologia do Fleury Medicina e Saúde

 
Siga-nos no Twitter: @labghanem
Facebook: Ghanem Laboratório Clínico
E-mail: sac@laboratorioghanem.com.br
Site: http://www.laboratorioghanem.com.br