A
água é um recurso natural, que deve ser utilizado com consciência. A ONU estima
que, nos próximos 25 anos, dois em cada três habitantes do planeta vão
enfrentar desafios no abastecimento de água em condições adequadas para o uso
humano. Entre as principais causas para essa restrição, podemos citar o
crescimento populacional, a poluição das águas, o desperdício na distribuição e
no uso, e as mudanças climáticas.
Do total de água existente no planeta, 97,6% é salgada e
apenas 2,4% é doce. Setenta e nove por cento da água doce se concentra em
geleiras, outros 21% estão nos lençóis freáticos e 0,04% em rios e lagos.
Assim, podemos entender que a água não é um recurso significativamente
abundante no planeta.
O Brasil desperdiça o dobro da média dos outros países,
segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República. Em
1999, a água desperdiçada em tubulações envelhecidas ou desviada por ligações
clandestinas chegou a 38% da oferta total. Na região norte do País esta perda
chegou a 52%.
A água em condomínios
residenciais é sempre um assunto sério. Um reservatório trincado, uma abertura
na tampa da caixa d'água ou tubulações sujas podem se transformar em grandes
desafios para os condôminos. Se ocorrer algum problema de saúde com um morador
por causa da água e ficar provado que este teve origem em condições inadequadas
no armazenamento, a responsabilidade pode ser imputada ao edifício.
Condomínios,
sejam grandes ou pequenos, consomem muita água.
Esse consumo pode ser feito de forma racional, economizando e evitando o
desperdício de água com medidas simples.
A cada seis meses, deve-se limpar a caixa
d'água. É importante verificar se a tampa tem alguma abertura que facilite a
entrada de animais, fezes ou qualquer tipo de sujeira.
Em
relação à economia de água, a adoção de intervenções físicas no condomínio traz
resultados mais impactantes do que apenas a recomendação de mudanças no
procedimento dos condôminos.
Abaixo,
algumas sugestões que podem reduzir os gastos no seu edifício:
1) Inspeções de
rotina contra vazamentos
A principal medida para a economia de
água é a vistoria periódica de todas as válvulas e torneiras do edifício.
2) Redutores de vazão
Podem ser instalados em chuveiros e torneiras com geração de
economia no consumo de água.
3) Aquecedores
O aquecimento de água deve ser feito, se possível,
diretamente nas saídas (torneiras e chuveiros), em vez de se utilizar um
aparelho central. Isso porque, a cada vez que vai usar água quente, o morador precisa
esperar que toda a água fria saia do encanamento. Isso gera um gasto
desnecessário.
4) Troca de vasos
sanitários
Os vasos mais antigos despejam entre 12 litros e 24 litros
de água por descarga. Já os vasos com caixa acoplada diminuem esse volume para
até 6 litros.
5) Individualização dos hidrômetros
A vantagem do hidrômetro individual é
que cada morador passa a pagar exatamente pela água que consome, podendo fazer
a gestão de seu consumo individual.
6) Reuso da água
Algumas empresas recomendam a construção de reservatórios
para armazenar a água das chuvas. Essa água seria usada para a limpeza e também
para regar os jardins.
7) Eliminador de ar
Em muitos lugares, uma parte da conta de água é causada pela
passagem de ar pelo hidrômetro.
A Portaria 2914/11 do
Ministério da Saúde exige que toda água utilizada para consumo humano seja
clorada e que seja submetida a análises pelo menos uma vez por mês,
independente da fonte (rede pública de abastecimento, poço ou outra qualquer).
Esta análise tem por objetivo garantir que a água distribuída mantenha as
características mínimas exigidas para o consumo evitando problemas de saúde. As
análises vão desde a verificação da presença de bactérias coliformes (que deve
ser feito mensalmente) até análises mais completas onde são verificados
parâmetros como Flúor, Cloro e pH entre outros, que podem ajudar na
identificação de problemas e direcionar o tratamento mais efetivo para que a
água possa ser considerada potável novamente.
Ghanem Laboratório l Ghanem Ambiental l 3027-4441