sexta-feira, 20 de abril de 2012

::: VARIZES, o que são?! :::


As varizes são veias dilatadas de forma permanente e irreversível, nas quais o sangue tem dificuldade de retornar para o coração. Podem aparecer em homens e mulheres, especialmente na segunda metade da vida, mas incidem mais na população feminina, por conta da ação dos hormônios.

Numa situação normal, depois que o sangue irriga os membros inferiores, as veias das pernas o reconduzem de volta ao coração com a ajuda da musculatura e de um sistema de válvulas que impede seu retorno para baixo, pela ação da gravidade. Quando essas válvulas não funcionam adequadamente, parte do sangue que deveria subir até o coração fica empoçada, desencadeando a dilatação que caracteriza a condição.

As microvarizes só comprometem a estética das pernas, mas as varizes de maior calibre podem causar sintomas incômodos e aumentar a possibilidade de haver inflamação das veias, que cursa com a formação de coágulos.

No sistema venoso superficial, essa inflamação é chamada de flebite e costuma evoluir de forma benigna. Já no sistema venoso profundo, o problema atende pelo nome de trombose e traz riscos de complicações pulmonares graves, decorrentes da migração de coágulos para os pulmões.

As varizes de maior calibre provocam principalmente dor, cansaço e sensação de peso nas pernas, os quais se acentuam no fim do dia e durante períodos de temperatura mais elevada.

Além disso, entre as queixas ainda figuram sensação de ardência, inchaço, manchas na pele ao redor das varizes, aparecimento de úlcera, cãibras e dormência.

A principal causa das varizes é mesmo o comprometimento das válvulas que impedem o refluxo do sangue, que pode ser congênito ou adquirido por um traumatismo, por exemplo.

No entanto, há uma série de fatores que contribuem para o surgimento de veias dilatadas, entre os quais o envelhecimento, a história familiar, as alterações hormonais (na mulher), a obesidade, a permanência em posição vertical por longos períodos, o uso constante de salto alto, o sedentarismo e a prática de exercícios muito intensos, como musculação com peso excessivo.

O diagnóstico pode ser feito apenas com um exame clínico, mas costuma incluir também a realização de uma ultrasonografia com Doppler, que os médicos pedem para conhecer a extensão da insuficiência venosa e planejar o tratamento – isso porque, quando uma veia se dilata, o mesmo acontece com todas as suas ramificações.

Feito de forma não-invasiva, apenas com o deslizamento do aparelho de ultra-som nas pernas, esse exame avalia a morfologia das veias e pesquisa a ocorrência de refluxo de sangue para os membros inferiores.

Para as microvarizes, o tratamento, denominado escleroterapia, consiste na aplicação de substâncias esclerosantes nos vasos comprometidos. Uma vez injetados, esses fármacos produzem uma inflamação na parede das veias que, então, se fecham.

O mesmo procedimento também pode ser feito por laser, porém em casos bastante selecionados. Já para as varizes de maior calibre, só mesmo a cirurgia para a remoção das veias dilatadas resolve. Contudo, esse tipo de intervenção hoje é bem menos complexo do que no passado. Por meio de minúsculas incisões, o cirurgião retira apenas os vasos doentes e o indivíduo pode deixar o hospital no mesmo dia do procedimento, recuperando-se em cerca de uma semana. O tratamento ainda pode incluir medicamentos para atenuar os sintomas e, invariavelmente, requer o uso de meias elásticas para comprimir as veias.É possível intervir em alguns fatores de risco para varizes, como o uso de salto alto, mas a grande maioria deles não pode mesmo ser evitada.

Assim, a prevenção deve se basear na realização de exercícios físicos regulares, para melhorar o retorno do sangue ao coração – pois, quando se contrai, a musculatura bombeia o sangue para cima –, e no uso de meias elásticas, para reduzir a chance de as veias se dilatarem e igualmente para diminuir o próprio leito em que o sangue fica empoçado ao retornar.

Da mesma forma, convém procurar um médico ao apresentar os primeiros sintomas, ainda que, inicialmente, o motivo seja estético. Quanto mais o tempo passa, afinal, mais veias acabam sendo comprometidas.

É o GHANEM Laboratório Clínico sempre atento à sua SAÚDE!
Araquari, São Francisco do Sul, Ubatuba e Joinville.
(47) 3028.3001.




quinta-feira, 19 de abril de 2012

:::. Recém-nascido sente muito frio? .:::



Não, isso é mito!
A sensibilidade térmica do recém-nascido não difere do adulto, ou seja, se está frio, o bebê sente o mesmo frio que nós. O que há de diferente em relação ao bebê é o controle da temperatu...ra do organismo, que ainda é imaturo. Isso quer dizer que o bebê tem mais dificuldade para manter sua temperatura interna estável diante de grandes variações externas. Por exemplo, um bebê extremamente agasalhado pode ter um pequeno aumento da temperatura corporal, medida com o termômetro. Da mesma forma, um bebê submetido a temperaturas muito baixas tem maior probabilidade de sofrer uma hipotermia. Isto ocorre por uma imaturidade no centro de controle térmico cerebral, própria do recém-nascido, e que vai amadurecendo à medida em que o bebê cresce.

Venham visitar o nosso GHANEMZINHO!
Unidade de atendimento do Ghanem Laboratório Clínico especial para o atendimento às Gestantes, Crianças e Adultos com Crianças.
Venham nos visitar ... 47 3028.3001, região central de Joinville, atendimentos de domingo a domingo!


quarta-feira, 18 de abril de 2012

::: Investimento em Educação :::




O Grupo Ghanem dedica uma atenção especial a Educação, contribuindo na formação profissional e desenvolvimento pessoal de cada profissional. Acredita que o sucesso da organização esteja diretamente ligado a profissionais habilitados em exercer suas atividades com excelência.
A organização investe mensalmente em capacitações, cursos, palestras, participação em congressos e feiras, além oferecer o benefício “Auxilio Educação”. Esse benefício é oferecido aos profissionais, conforme os critérios, para auxiliar em sua formação acadêmica. 

“Com o mercado competitivo é muito importante à capacitação empresarial e pessoal. Nenhuma empresa desenvolve seu real potencial de crescimento sem capacitação de seus profissionais e nenhum profissional ajuda a desenvolver este potencial sem capacitação. O Auxilio Educação oportunizou a minha volta para a sala de aula em um MBA reconhecido nacionalmente. Além do aprendizado, o contato com pessoas/profissionais de diversos segmentos oportuniza a troca de informações e experiências, que para mim é a melhor parte desta capacitação. O retorno positivo veio já nos primeiros módulos, direcionei melhor meu dia e abri melhor a cabeça para a pesquisa e o desenvolvimento dos trabalhos que desenvolvo no dia-a-dia. Espero que possa com o estudo, ajudar cada vez mais no desenvolvimento sustentável da empresa e contem comigo sempre que precisarem." Jonathan Thiago 

Educação é o caminho do SUCESSO, o Grupo Ghanem acredita nessa filosofia, pois, desenvolve as suas pessoas para contribuírem na Gestão e atender as necessidades do mercado. O profissional que percebe que a organização investe em seu desenvolvimento, o mesmo passa a valorizar seu trabalho de maneira diferente e se sente pertencente ao negócio, busca se aperfeiçoar e demonstrar que é merecedor deste investimento.

Amamos o que realizamos. 

terça-feira, 17 de abril de 2012

::: O CHOCOLATE influencia o HUMOR? :::


Sim, é verdade! O chocolate é um dos alimentos mais desejados do mundo, não só por seu sabor agradável, mas também por suas propriedades psicoativas, proporcionadas principalmente pelos componentes teobromi...na e cafeína, substâncias da classe das metilxantinas, que são capazes de estimular o sistema nervoso central. A estes estimulantes também estão associados o prazer sensorial, como o gosto doce, a textura cremosa e o aroma sensual. Algumas sensações afetivas, portanto, podem estar intimamente ligadas ao consumo de chocolate. Estudos relatam que sua ingestão, além de reduzir a fome, pode produzir, em curto prazo, bom humor. Mas, cuidado, pois o efeito inverso também pode acontecer: há estudos indicando que os efeitos emocionais do chocolate não são necessariamente positivos. Por seu alto teor calórico, algumas pessoas podem sentir culpa após ingerir esse alimento.


Fonte: Carla Yamashita, nutricionista.

É o Ghanem Laboratório Clínico sempre atento à sua SAÚDE! PAIXÃO por SAÚDE. 47 3028.3001.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

::: DEPRESSÃO: doença que precisa de tratamento! :::


Leiam a entrevista de Drauzio Varela com Ricardo Moreno, médico psiquiatra e professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, sobre a depressão.

Depressão não é tristeza. É ...uma doença que precisa de tratamento. Cerca de 18% das pessoas vão apresentar depressão em algum período da vida. Quando o quadro se instala, se não for tratado convenientemente, costuma levar vários meses para desaparecer. Depressão é também uma doença recorrente. Quem já teve um episódio na vida, apresenta cerca de 50% de possibilidades de manifestar outro; quem teve dois, 70% e, no caso de três quadros bem caracterizados, esse número pode chegar a 90%. A depressão é uma patologia que atinge os mediadores bioquímicos envolvidos na condução dos estímulos através dos neurônios, que possuem prolongamentos que não se tocam. Entre um e outro, há um espaço livre chamado sinapse, absolutamente fundamental para a troca de substâncias químicas, íons e correntes elétricas. Essas substâncias trocadas na transmissão do impulso entre os neurônios, os neurotransmissores, vão modular a passagem do estímulo representado por sinais elétricos. Na depressão, há um comprometimento dos neurotransmissores responsáveis pelo funcionamento normal do cérebro.

DIFERENÇA ENTRE TRISTEZA E DEPRESSÃO


Drauzio – Vamos começar pela pergunta clássica: qual a diferença entre tristeza e depressão?
Ricardo Moreno – Tristeza é um fenômeno normal que faz parte da vida psicológica de todos nós. Depressão é um estado patológico. Existem diferenças bem demarcadas entre uma e outra. A tristeza tem duração limitada, enquanto a depressão costuma afetar a pessoa por mais de 15 dias. Podemos estar tristes porque alguma coisa negativa aconteceu em nossas vidas, mas isso não nos impede de reagir com alegria se algum estímulo agradável surgir. Além disso, a depressão provoca sintomas como desânimo e falta de interesse por qualquer atividade. É um transtorno que pode vir acompanhado ou não do sentimento de tristeza e prejudica o funcionamento psicológico, social e de trabalho.

SINTOMATOLOGIA DA DEPRESSÃO
Drauzio – Muitas pessoas portadoras de depressão não reconhecem os sintomas da doença. Que dicas dar aos familiares para ajudá-los a identificar o comportamento de um deprimido?
Ricardo Moreno – Em geral, o indivíduo com depressão reconhece que está sendo afetado por algo novo, diferente das outras experiências de tristeza que teve na vida. A família pode identificar o comportamento do deprimido pela mudança de atitudes, porque ele deixa de ser o que era, deixa de sentir alegria, apresenta queda de desempenho e passa a agir de forma diferente da habitual.
Drauzio – Exatamente por estarem deprimidos, a maioria leva bastante tempo para procurar ajuda, não é?
icardo Moreno – Infelizmente, isso acontece. Muitas vezes, os indivíduos custam a identificar como anormal o que estão sentindo. É comum atribuírem a depressão a um mau momento da vida ou a relacionam com um obstáculo que poderá ser transposto sem dar-se conta de que foram acometidos por uma doença que tem tratamento capaz de melhorar sua qualidade de vida.
Drauzio - Quais são os sintomas mais característicos de um quadro depressivo?
Ricardo Moreno – São muitos os sintomas da depressão. Talvez o mais evidente seja o humor depressivo, que se caracteriza por tristeza e melancolia, acompanhado por falta de ânimo e de disposição, incapacidade de sentir prazer em atividades habitualmente agradáveis, alterações do sono e do apetite, pensamentos negativos, desesperança, desamparo.
Drauzio – Um de meus pacientes dizia que apesar de estar tudo bem na vida, não conseguia olhar para nenhum lado sem ver os aspectos negativos e que esses assumiam importância muito maior do que os positivos.
Ricardo Moreno - De fato, essa doença provoca uma distorção na visão de mundo e de si mesmo. Lembro-me bem de um paciente que dizia existir uma nuvem cinzenta a seu redor que o impedia de olhar o espectro das cores. Achei uma definição interessante que bem traduz o sentimento depressivo.

COMPORTAMENTO FAMILIAR PARADOXAL 

Drauzio – Existe uma contradição que se estabelece nesses quadros. A família vê a pessoa nesse estado e quer que reaja, mas ela não consegue e os familiares se voltam contra o deprimido. Isso é regra?
Ricardo Moreno – Essa é uma armadilha em que caem as famílias e o deprimido porque, esgotadas todas as tentativas para estimulá-lo, surge a raiva: “Ele não reage; eu tento, mas ele não quer melhorar”. Tal comportamento reforça a desesperança e a baixa autoestima próprias do indivíduo com depressão. Por isso, é importante esclarecer familiares e paciente que essa incapacidade de reação é uma das características da doença e ajuda a diferenciar o estado patológico do normal. Quando estamos tristes, somos capazes de reagir aos estímulos de prazer. O deprimido dificilmente o consegue. A depressão tira-lhe as forças. Ele não tem como lutar contra ela.

DOENÇA PREVALENTE NAS MULHERES
Drauzio – Por que as mulheres têm mais depressão do que os homens?
Ricardo Moreno –O sexo feminino passa por vários processos hormonais durante a vida: o início dos ciclos menstruais, a gravidez, o parto e, por último, a menopausa. Tudo isso implica alterações na produção dos hormônios sexuais femininos e torna a mulher mais vulnerável. Tanto é assim que no período da gravidez, do parto e da perimenopausa, a depressão ocorre com maior frequência. Após a menopausa, a relação da incidência entre homem e mulher tende a igualar-se, pois nessa fase cessam essas flutuações hormonais femininas.

DEPRESSÃO PÓS-PARTO 
Drauzio – Fale um pouco da depressão ligada ao parto, especialmente desses quadros graves que se estabelecem no pós-parto quando mulheres chegam a matar seus próprios filhos?
Ricardo Moreno – Existem duas posições no pós-parto. A primeira é um estado leve de melancolia que dura de cinco a sete dias e não traz grandes consequências nem para as mães nem para as crianças. A outra é a depressão pós-parto propriamente dita, um manifestação mais grave, porque compromete a mulher e sua visão de mundo e favorece o risco de um infanticídio.
É um caso tão sério que o código penal não o reconhece como crime, pois considera que a mulher perdeu a crítica e o ajuizamento da realidade.

DEPRESSÃO NA MENOPAUSA

Drauzio – Na passagem da menopausa, muitas mulheres se queixam de que de repente caem numa tristeza incontrolável e apresentam forte labilidade emocional. Por que isso acontece?
Ricardo Moreno – A menopausa também é um período de risco de depressão para as mulheres. É um fenômeno relacionado com a perda da capacidade reprodutiva e com as mudanças hormonais do sexo feminino.

DEPRESSÃO NOS HOMENS

Drauzio - Em que faixa etária os homens estão mais predispostos a sentir depressão?
Ricardo Moreno – Nos homens, a depressão é mais frequente nos adultos jovens, isto é, no final da adolescência e início da vida adulta. Pode-se dizer que o pico da incidência da doença ocorre dos 18 aos 30, 40 anos, justamente na fase mais produtiva do indivíduo.

DEPRESSÃO NA VELHICE

Drauzio – E na velhice, também ocorrem casos de depressão?
Ricardo Moreno – A depressão pode ocorrer em qualquer ciclo da vida: na infância, adolescência, na vida adulta e na velhice. A infância é a fase de diagnóstico mais difícil. Muitos casos passam despercebidos, pois os sintomas são atribuídos a características de personalidade da criança. Na velhice, acontece algo semelhante. Muitas vezes, atribui-se a queda de energia e disposição ao peso da idade. “Ele está velho, já fez o que tinha de fazer” é a explicação que se dá, ignorando os sintomas da depressão e a possibilidade de mudar sensivelmente a condição de vida do velho porque existe tratamento para essa doença.

É o GHANEM LABORATÓRIO CLÍNICO sempre atento à sua SAÚDE!
47 3028.3001.
Araquari, Joinville e São Francisco do Sul.