quinta-feira, 3 de julho de 2014

::: Ingere Shake de proteínas e carboidratos após seu treino? Você deve ler esse texto! :::

Por Nutricionista Rodolfo Peres


Ontem, um paciente que realiza um treinamento intenso de musculação, me contou que fez uma bateria de exames de rotina e o médico se assustou com os níveis um pouco acima dos valores de referência para as aminotransferases (TGO e TGP). Perguntou para o paciente: você está usando algum "desses suplementos? O paciente respondeu: sim! Uso um Shake de proteínas e carboidratos após meu treino, além de BCAAS e creatina. O médico respondeu com a maior alegria: então é isso! Corte imediatamente esses suplementos! Essa história é muito comum e associa a falta de conhecimento de vários profissionais com relação não somente à suplementação, mas também quanto as alterações bioquímicas proporcionadas pelo exercício. 


O treinamento promove alterações significativas no número de células sanguíneas, atividades de enzimas e concentração de proteínas e metabólicos. As aminotransferases que citei como exemplo, apresentam-se elevadas imediatamente após sobrecarga muscular e permanecem assim por até 24 horas. Portanto, para se verificar alterações hepática em praticantes de exercício intenso, é necessário solicitar outros marcadores, como GGT, FA, bilirrubinas, dentre outros. Ou seja, a individualidade biológica também deve ser respeitada ao se analisar um exame laboratorial! No livro Viva em Dieta, Viva Melhor (www.rodolfoperes.com.br/livros.aspx ), abordo um pouco mais sobre esse assunto. Lembrando que o nutricionista é apto perante Lei para solicitar e analisar exames laboratoriais que julgue necessário para compor o diagnóstico e elaborar o plano nutricional de seu paciente. 

Ghanem Laboratório
Paixão por sua saúde!
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quarta-feira, 2 de julho de 2014

:: TESTE DO PEZINHO – UM PASSO FUNDAMENTAL PARA A VIDA ::

O Teste do Pezinho, nome popular da triagem neonatal, é um exame capaz de detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas que podem causar graves sequelas ao desenvolvimento mental e físico da criança, caso não sejam tratadas de imediato.


Esse exame é popularmente conhecido como Teste do Pezinho, pois a coleta do sangue é realizada através de um furinho feito no calcanhar do bebê. A escolha do local deve-se ao fato da região do calcanhar ser rica em vasos sanguíneos, além de ser uma coleta rápida e praticamente indolor. É realizado em grande parte nas maternidades, mas também pode ser efetuado em unidades básicas de saúde credenciadas e laboratórios privados.   
Toda criança nascida em território nacional tem direito à triagem neonatal. Em 2001 foi criado o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) para ampliar e garantir o acesso ao teste.

A coleta deve ser feita preferencialmente entre o 3º e o 7º dia de vida, não devendo ser inferior a 48 horas de alimentação protéica (amamentação) e nunca superior a 30 dias de vida. Para o exame basta retirar algumas gotinhas de sangue que são colhidas em um papel filtro para posteriormente fazer as análises.
Este simples procedimento permite o diagnóstico precoce de diversas doenças como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme e fibrose cística.
A fenilcetonúria é uma doença causada pela falta de uma enzima responsável pela transformação de fenilalanina em tirosina. O nome da doença está relacionado à eliminação excessiva de fenilalanina na urina, que apresenta um odor semelhante ao mofo. À medida que a criança ingere alimentos ricos em fenilalanina, passa a acumulá-la no corpo sem conseguir metabolizá-la. O acúmulo do aminoácido pode afetar o cérebro e causar deficiência mental.
A anemia falciforme é uma alteração na composição da hemoglobina que leva à formação de uma hemoglobina anormal chamada de S. A presença da anemia e de outros sintomas depende da intensidade e do tipo de alteração da hemoglobina.
O hipotireoidismo congênito está relacionado à deficiência dos hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) produzidos pela tireóide. Estes hormônios são fundamentais para a regulação do metabolismo do organismo e a falta deles pode levar a um prejuízo no crescimento e no desenvolvimento psicomotor da criança.
A fibrose cística é uma doença genética autossômica recessiva, na qual ocorre uma mutação no gene CFTR, cromossomo 7. Essa alteração intervém na produção do suor, dos sucos digestivos e dos mucos. O diagnóstico precoce permite intervenções terapêuticas imediatas e aconselhamento genético dos pais.
A maior parte das doenças triadas no Teste do Pezinho é assintomática no período neonatal, reforçando a importância da realização do exame para que seja possível interferir a tempo no curso da doença, permitindo o tratamento específico imediato e a diminuição ou eliminação das seqüelas.
Existem diferentes versões do Teste do Pezinho. O Sistema Único de Saúde (SUS) contempla até quatro doenças, mas nem todos os Estados brasileiros realizam os quatro testes. Hoje já existe uma versão ampliada do teste onde é possível identificar mais de 30 doenças antes que seus sintomas se manifestem. Esta versão mais completa está disponível no Ghanemzinho, o primeiro laboratório de Santa Catarina integralmente dedicado ao público infantil. O Ghanemzinho conta ainda com equipe multidisciplinar de profissionais capacitados, com a missão de transformar essa experiência de seus filhos em uma experiência diferenciada e positiva.
   O Teste do Pezinho é essencial para o desenvolvimento da saúde do seu bebê. Não esqueça que o exame convencional é obrigatório e gratuito. Exija seus direitos e faça com que sejam cumpridos.

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segunda-feira, 30 de junho de 2014

::: Diabete: 16 passos para deixá-la longe :::

Siga as orientações dos especialistas para deixar sua saúde distante do diabete.


Fique de olho no índice glicêmico

Quem quer afastar o diabete e ainda manter a obesidade a distância deve ficar de olho no IG, ou índice glicêmico. Esse índice tem relação com a velocidade da digestão da glicose e com a sua entrada nas células. Para descobrir esse número, os especialistas observam o seguinte: se depois de comer algo ocorre a elevação rápida nos níveis de açúcar em circulação, é sinal de que o alimento está entre os itens de alto valor glicêmico. Guloseimas à base de farinha refinada são legítimas representantes desse time.

Já os alimentos lotados de fibras são considerados de baixo índice glicêmico. Não levam o açúcar para as alturas nem dão aquela vontade incontrolável de cair de boca nos doces o tempo todo. Trocar uma massa feita com farinha refinada por outra integral, por exemplo, faz com que a glicose fique mais estável na corrente sanguínea. Tudo se passa sem atropelos, o que garante saciedade e mantém a balança em dia.

Fracione as refeições

Os especialistas recomendam não passar mais de três horas sem comer. Mas espera aí! Aumentar o número de refeições ao dia não significa se entupir de comida, e sim intercalar pequenas porções de lanches balanceados entre o café da manhã e o almoço e entre o almoço e o jantar. Exemplos: 1 fatia de pão de aveia com 2 colheres de queijo cottage + 1 pera. Ou um cappuccino light com 2 biscoitos água e sal. Ou ainda 1 copo de iogurte desnatado e uma barra de cereal.

Quando a barriga fica vazia por muito tempo, a tendência é o exagero à mesa. Então, conforme chega aquele monte de comida, sobem os níveis de glicose no sangue. Para botar todo esse açúcar nas células, se faz necessário um caminhão de insulina. E quem é que produz todo esse hormônio? O pobre pâncreas, que tem de trabalhar em dobro. Só que a fadiga da glândula favorece o diabete. Se o organismo for suprido de forma fracionada, no entanto, a glicose vai cair devagar na circulação e será absorvida na medida certa, sem sobrecarregar ninguém. 

Acerte nas combinações de alimentos

Um vitaminado copo de suco de frutas no meio da tarde é uma delícia. Agora, se ele vier acompanhado de uma fatia de queijo magro, tanto melhor. Está aí um belo truque para afastar a fome — especialmente aquela que faz o corpo pedir algo doce. A combinação de boas fontes de carboidratos ou açúcar — caso das frutas, dos pães e dos biscoitos — com itens cheios de proteína, como os laticínios, desacelera a digestão. Assim, a absorção da glicose se torna mais lenta e a energia é disponibilizada aos poucos.

Invista em fontes de proteína magra, como a ricota e o peito de peru. Aposte no pão de centeio e em vegetais como o tomate. E varie o suco de laranja com o de morango, abacaxi, melão... 

Coma mais e mais fibras

Está mais do que comprovado que essas substâncias combatem a obesidade e o açúcar nas alturas. Um dos motivos é que elas tornam o processo digestivo mais demorado, contribuindo para a saciedade. Ou seja, os ataques à bombonière são bem menos frequentes. Para completar, esses nutrientes tendem a aparecer em alimentos que somam poucas calorias: frutas, leguminosas, aveia, verduras, grãos e farelos.

A dica é incrementar o café da manhã com cereais integrais, lotar o prato de saladas de folhas cruas no almoço e no jantar, devorar frutas nos lanches e nas sobremesas. E não se esqueça de que casca e bagaço são pra lá de fibrosos e devem ser consumidos sempre que possível. 

Não exagere nas gorduras

Quando sobra gordura no prato, o corpo engorda. E, quando o corpo engorda, o indivíduo tende a sentir mais vontade de devorar opções açucaradas. Por causa desse ciclo vicioso, é necessário reduzir tanto o consumo de doces como o de frituras se a intenção for equilibrar as taxas de insulina -- aquele hormônio que bota a glicose para dentro das células.

A gordura é um dos grandes responsáveis pelo acúmulo de tecido adiposo na região abdominal, e alguns estudos mostram que a cintura larga tem estreita relação com a fabricação de um monte de substâncias, entre as quais — isso mesmo! — a insulina. A desordem provocada pela gordura abdominal na produção desse hormônio confunde o organismo e, acredite, detona o desejo por doces. Então, a sábia dica de não abusar de receitas gordurosas deve ser levada muito a sério.

Cuidado na hora de escolher o doce

Apesar da ameaça em potencial, você não precisa se privar do prazer de visitar uma loja de doces. É melhor se deliciar numa doceria do que estocar guloseimas em casa. Mas não se perca diante das opções tentadoras. Prefira algo sem chantilly. E não se iluda com as sobremesas diet. Apesar de não conter açúcar, elas podem trazer gordura aos montes. Além de entupirem as artérias, as moléculas gordurosas se transformam em glicose no sangue, pondo em risco a saúde de todo mundo, diabético ou não.

É melhor comer um doce convencional. Convide um amigo para ir com você à loja e divida aquele pedaço de bolo. Dê preferência a porções pequenas. Até mesmo se o objeto do desejo for compotas de frutas, que podem vir carregadas de açúcar. Duas últimas dicas: após o almoço, com a barriga cheia, a avidez por doce é menor e pedir água para acompanhar a guloseima ajuda a dar a sensação de saciedade. 

Saiba o que olhar no rótulo

Não caia na ilusão de que um alimento light ou diet é mais magro. O produto dietético, por exemplo, tem que estar isento de alguma substância, que pode ser sódio, proteína ou, claro, até glicose. No entanto, se a restrição é o açúcar, o doce pode acabar mais calórico. É que a retirada da sacarose da fórmula costuma levar junto parte do sabor e os fabricantes tentam muitas vezes compensar essa ausência com gordura.

Para os produtos light, que têm que apresentar a redução de 25% de algum ingrediente, vale a mesma atenção. Veja na tabela nutricional se não ficou mais gorduroso. Quando o produto é diet, verifique também se possui algum tipo de açúcar, como frutose ou glicose. Claro que você deve deixar o produto na gôndola se busca evitar a substância. 

Use adoçantes com inteligência

É preciso saber usá-los para não ficar com aquele gosto amargo na língua. A sacarina sódica é a mais indicada para bebidas quentes, como o cafezinho. Em compensação, não cai bem em sucos, especialmente naqueles ácidos. O que vai bem nesses casos é o aspartame. Ele, por outro lado, é desastroso no calor. Enquanto a sacarina resiste a temperaturas elevadas, o aspartame não só perde boa parte de sua capacidade de adoçar como ainda libera compostos tóxicos na bebida quente. 

Abuse dos sabores cítricos

Aquele gostinho do adoçante pode ser mascarado ao adotar um macete bem simples na hora de preparar uma receita light. Acrescente à massa do bolo, por exemplo, um pouco de raspas da casca de laranja, limão ou fava de baunilha. O ácido cítrico presente ali sobressai ao amargo do edulcorante. Tudo porque as papilas gustativas são mais sensíveis a sabores ácidos e apimentados 

Beba com moderação

A bebida alcoólica não é proibida, mas há que ter muita cautela no consumo, principalmente quando o paciente é diabético. Isso porque o álcool é capaz de bloquear a liberação de glicose pelo fígado e assim levar à hipoglicemia, que causa tontura e fraqueza. Além disso, cada grama de álcool fornece 7 calorias. Só para comparar, os carboidratos oferecem 4 calorias na mesma porção. Então, fique atento à dose.

Uma tulipa de cerveja, por exemplo, oferece 122 calorias, enquanto uma taça de vinho tinto, 86. E, claro, vale ficar atento aos acompanhamentos para diminuir ainda mais o risco de engordar. Substitua o amendoim pelos picles, por exemplo. 

Caminhe

Trinta minutos de caminhada, cinco vezes por semana, é a medida básica para quem deseja saúde. Andar aumenta a frequência cardíaca e amplia a capacidade respiratória. De quebra, auxilia no aproveitamento da glicose pelas células. Para praticar essa atividade, que virou uma mania nacional, o primeiro passo é escolher um tênis bem confortável, que ajude a absorver impactos e ganhar estabilidade. Os diabéticos precisam de ainda mais cuidado com os pés para evitar bolhas e machucados. Nada de forçar demais o ritmo: quem está começando agora deve andar cinco ou dez minutos e ir aumentando o ritmo. 

Fortaleça os músculos

A musculação, desde que bem orientada, é uma grande aliada. Isso porque esse tipo de exercício favorece o equilíbrio da insulina em circulação, o que poupa todo o organismo.

Mas é importante caprichar no alongamento e no aquecimento antes do treino. Assim a musculatura fica bem preparada para o esforço. As lesões também passam longe se você obedecer ao limite de carga sugerido pelo professor de educação física. E atenção! Só faça essa atividade depois de uma detalhada avaliação do médico. 

Beba mais água

Quanto de água você já tomou hoje? Se não tem ideia da resposta, é melhor começar a ficar atento, já que o líquido compõe de 60 a 75% do nosso peso e faz muitas coisas pelo organismo. Para citar algumas: estabiliza a temperatura do corpo, transporta nutrientes para dentro das células e põe os produtos indesejáveis para fora. Tudo isso sem fornecer uma única caloria.

Diferentemente dos calóricos carboidratos - que forçam o aumento da produção de insulina e levam o cérebro a disparar a vontade de mais e mais doces -, a água dá e prolonga a saciedade. Esse benefício é obtido com a ingestão de 1 litro e meio a 2 litros por dia. O ideal é ir bebericando os copos de água ao longo do dia e não se encharcar de uma só vez. 

Durma bem

Está provado: uma boa noite de sono é capaz de mandar para muito longe aquela imensa vontade de se acabar numa caixa de bombom. A explicação é que o sono aumenta a liberação de serotonina, a substância responsável pela sensação de bem-estar. Assim, ela aplaca os sintomas de tristeza, estresse e ansiedade e corta a compulsão por doces. Para espantar a insônia, evite café depois do anoitecer. Desligue TV e computador, pois a luz atrapalha a produção de melatonina, hormônio que avisa o cérebro que é hora de dormir. E, antes de ir para a cama, faça uma massagem sem pressa nos próprios pés. Isso ajuda muito a se livrar do nervosismo. 

Relaxe

Quando uma pessoa está estressada, é como se precisasse de mais combustível, ou seja, maior quantidade de glicose, obtida rapidamente dos alimentos açucarados. Por isso, tudo o que você puder fazer para levar a vida com mais calma ajudará no equilíbrio da dieta. Quem medita, por exemplo, aprende a lidar melhor com situações adversas, não se agita tanto e necessita de menos doce.

Quer aprender uma técnica no mínimo saborosa de meditação? Experimente comer vagarosamente cada bocado de alimento, sentindo profundamente o aroma, o gosto e a textura. Suas refeições nunca mais serão as mesmas. 
Fonte: mdemulher.abril.com.br
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