sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

::: As superbactérias :::




Laboratório Ghanem de Análises Clínicas
Paixão por Saúde



Diversos meios de comunicação tem trazido notícias sobre infecções graves pelas chamadas de “superbactérias. Com isto, um certo pânico tomou conta da população.
Mas quem afinal são essas “superbactérias”?

Enquanto nos hospitais as bactérias foram se tornando resistentes devido à seleção de cepas resistentes causadas primeiramente pelo uso de cefaloporinas de 3ª geração, depois pelas de 4ª geração e posteriormente dos carbapenêmicos, na comunidade as pessoas se automedicam abundantemente, favorecidas por uma liberdade comercial nas farmácias e drogarias, muitas vezes induzida ou incentivada pelo balconista, prática essa que denominamos “empurroterapia”.
Esta prática é errada em dois momentos: na compra do antibiótico sem orientação médica e na interrupção errônea do tratamento assim que os sintomas (principalmente a dor) desaparecem. Essa interrupção do tratamento, somado ao mal uso dos antibióticos, acarretam em seleção de cepas resistentes na comunidade. É comum hoje isolarmos bactérias resistentes em amostras advindas de pacientes que nunca foram internados em serviços hospitalares.

A alta velocidade com que nossa microbiota hospitalar e comunitária ficou resistente e o surgimento de novas enzimas produzidas pelas enterobactérias, as beta-lactamases de espectro ampliado (ESBL), fizeram com que o uso dos carbapenêmicos aumentasse em progressão aritmética, ou seja, quanto mais estas bactérias produziam ESBL, mais se usava um fármaco deste grupo.

É claro que o resultado final disso foi o surgimento de um novo mecanismo de resistência aos carbapenêmicos: a produção de KPC, quer dizer “Carbapenemase produzida pela Klebsiella pneumoniae”, pois foi nesta bactéria o 1º isolamento e detecção destas enzimas, capazes de hidrolisar o anel carbapenêmico. Esta enzima pode ser produzida por outros microrganismos, mas pelo fato acima, ganha esse nome.


Postado por: Bruna Israel
Siga-nos no twitter: @labghanem
e-mail: sac@laboratorioghanem.com.br
site: http://www.laboratorioghanem.com.br/

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

::: Brasil tem 24 cidades em risco de surto de dengue e 154 em alerta, incluindo 14 capitais :::




Laboratório Ghanem de Análises Clínicas
Paixão por Saúde


Uma atualização dos resultados do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) revela que, entre os 370 municípios que já realizaram o levantamento, 24 estão em risco de surto – incluindo duas capitais: Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO). Estes municípios registraram a presença de larvas do mosquito em mais de 4% das residências pesquisadas. Os municípios em situação de alerta, com índice de infestação entre 1% e 3,9%, são 154, incluindo 14 capitais (veja tabela abaixo). Outras 192 cidades brasileiras estão em situação satisfatória, com focos de larvas em menos de 1% das residências. Das 427 cidades que se propuseram a fazer o LIRAa, o ministério aguarda a consolidação dos dados em 57.

Nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um alerta aos governadores e prefeitos sobre a necessidade de os gestores levarem em conta os resultados do LIRAa e desenvolverem ações imediatas de combate ao mosquito e, assim, evitar o aumento do número de doentes e mortos. O alerta foi feito durante evento de anúncio das obras do PAC II, no Palácio do Planalto, a pedido do ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Há três semanas, o Ministério da Saúde havia divulgado o primeiro resultado parcial do LIRAa 2010, quando 300 municípios haviam concluído o levantamento. Daquele total, 15 haviam apresentado risco de surto, 123 estavam em situação de alerta e 162 em situação satisfatória. No ano passado, 169 municípios fizeram o LIRAa.

A metodologia permite identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada município, além de revelar quais os principais tipos de criadouros por região. Os resultados reforçam a necessidade de intensificar imediatamente as ações de prevenção contra a dengue, em especial nos municípios em risco e em alerta.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, no mês de novembro, iniciou uma caravana de combate à dengue. Ele já esteve em Sergipe, Piauí, Ceará, Bahia e Pernambuco. Além de lançar a campanha nacional de combate à dengue, a caravana tem o objetivo de reunir os gestores de saúde dos 10 estados com maior risco de epidemias de dengue em 2011 (leia mais abaixo) e convocá-los a um esforço de mobilização contra a doença.

Este ano, a campanha publicitária de orientação à população aumentará o tom de alerta, com o testemunho de pessoas que tiveram dengue e lembrando as que morreram em decorrência da doença. “Embora o grau de conhecimento das pessoas sobre a doença e a prevenção seja alto, em torno de 96%, o brasileiro sabe que tem papel fundamental na eliminação dos focos do mosquito, o que ainda é um desafio no Brasil. Prova disso é o resultado do LIRAa deste ano”, alerta Temporão. “Nessa lógica, ganham força duas mensagens fundamentais: que os governos e os cidadãos devem fazer, juntos, a sua parte e que a eliminação de criadouros deve ser algo rotineiro”.

Veja abaixo o detalhamento dos resultados atualizados do LIRAa 2010.

MUNICÍPIO
ESTADO
Índice LIRAa 2009
Índice LIRAa 2010
Afogados da Ingazeira
PE
-
11,7
Ceará-Mirim
RN
-
11,4
Bezerros
PE
-
10,2
Itabuna
BA
10,7
9,1
São Miguel
RN
-
8,5
Serra Talhada
PE
-
8,2
Ouricuri
PE
-
7,2
Rio Branco
AC
3,9
6,5
Ilhéus
BA
4,7
6,3
Floresta
PE
-
5,7
Santa Cruz de Minas
MG
-
5,5
Governador Valadares
MG
5,1
5,4
Santa Cruz do Capibaribe
PE
-
5,4
Simões Filho
BA
3,2
5,3
Timbaúba
PE
-
4,9
Humaitá
AM
-
4,8
Mossoró
RN
4,2
4,6
Araripina
PE
-
4,6
Porto Velho
RO
2,6
4,4
Pesqueira
PE
-
4,4
Caicó
RN
-
4,2
Camaragibe
PE
2,7
4,1
Caetanópolis
MG
-
4,0
Epitaciolândia
AC
3,4
4,0

CAPITAIS – Entre as capitais, 14 estão em situação de alerta: Salvador, Palmas, Belém, Rio de Janeiro, Maceió, Recife, Natal, Goiânia, Cuiabá, Aracaju, Manaus, Boa Vista, Fortaleza e Vitória. Essas cidades (e todas as outras em situação de alerta) merecem total atenção, pois qualquer descontinuidade nas ações de controle pode alterar o quadro para situação de risco.

Outras dez capitais apresentam índice satisfatório – Macapá, São Luís, Teresina, João Pessoa, Brasília, Campo Grande, Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte e São Paulo. Curitiba ainda está consolidando os dados.

14 CAPITAIS EM SITUAÇÃO DE ALERTA

CAPITAL
Índice LIRAa 2009
Índice LIRAa 2010
Salvador
2,6
3,5
Cuiabá
-
3,4
Palmas
4,3
2,7
Rio de Janeiro
2,9
2,4
Maceió
1,8
2,4
Belém
1,8
1,9
Recife
1,6
1,9
Goiânia
2,5
1,6
Aracaju
1,5
1,6
Manaus
1,4
1,5
Boa Vista
1,0
1,4
Fortaleza
1,0
1,2
Vitória
1,5
1,2
Natal
1,0
1,0


ANÁLISES REGIONAIS – O Nordeste concentra o maior número de municípios em risco de surto. São 17 no total – dez em Pernambuco, quatro no Rio Grande do Norte e três na Bahia. Outros 42 municípios estão em situação de alerta e 20 com índice satisfatório – incluindo as capitais São Luís, Teresina e João Pessoa. Na região, seis municípios estão em fase de conclusão do levantamento.

O Norte tem quatro municípios em risco, entre os quais duas capitais – Rio Branco e Porto Velho. Mais 17 cidades da região estão em alerta e oito em situação satisfatória.

No Sudeste, região com o maior número de municípios participantes do LIRAa 2010, Caetanópolis, Governador Valadares e Santa Cruz de Minas (MG) estão em risco de surto. Em situação de alerta, há 76 cidades, entre as quais Rio de Janeiro e Vitória. Belo Horizonte e São Paulo têm índices satisfatórios, de um total de 124 cidades nesta situação. Em fase de conclusão do levantamento, estão outros 40 municípios.

Duas capitais do Centro Oeste – Brasília e Campo Grande – estão com índice satisfatório, de um total de 25 municípios nesta situação. Em alerta, estão Goiânia, Cuiabá e mais 11 cidades. Na região, nenhum município apresenta risco de surto. Hà três municípios ainda em fase de conclusão do levantamento.

Com nenhum município em risco de surto, a região Sul tem seis cidades em alerta e 15 em situação satisfatória (incluindo Porto Alegre e Florianópolis). Curitiba está em fase de consolidação das informações do LIRAa 2010.

CAMPANHA – A Campanha Nacional de Combate à Dengue de 2010 traz um novo olhar sobre a forma de lidar com a doença, com a qual o Brasil convive há pelo menos 24 anos. Uma mensagem mais direta à população sobre a gravidade da dengue e sobre a necessidade de que cada pessoa elimine criadouros do mosquito em sua casa direciona as peças publicitárias impressas, na TV e no rádio.

A renovação de conceito e de estratégia partiu de uma pesquisa de opinião que revelou uma resistência das pessoas em mudar seu comportamento, embora 96% saibam quais os sintomas da dengue e como fazer para combater o mosquito transmissor. A mensagem de 2009, “Brasil unido contra a dengue”, foi substituída por outra, que reforça a responsabilidade do cidadão: “Dengue: se você agir, podemos evitar”.

“Cada vez mais, precisamos difundir a idéia de que dengue não é um problema só da saúde e nem só dos governos. Se a comunidade não se envolver, e se não houver a articulação com outros setores, continuaremos enfrentando aumento de casos e de mortes por dengue no Brasil”, afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna.

As peças de TV e rádio terão depoimentos de pessoas que enfrentaram a doença e quase perderam familiares, além de declarações de líderes comunitários sobre a importância de cobrar também a ação dos gestores da saúde e de outros setores, como meio ambiente, saneamento básico e limpeza urbana. A campanha terá, ainda, materiais específicos para educadores, crianças e gestores e profissionais de saúde.

Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias


Postado por: Jefferson Arthur Scaini Cancelier

Siga-nos no twitter: @labghanem
e-mail: sac@laboratorioghanem.com.br
site: http://www.laboratorioghanem.com.br/

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

::: Aspirina diária reduz risco de morte por câncer, diz estudo :::





Laboratório Ghanem de Análises Clínicas
Paixão por Saúde



Uma pequena dose diária de aspirina é capaz de reduzir substancialmente o risco de morte por uma série de tipos de câncer, segundo sugere um estudo britânico.
A pesquisa coordenada pela Universidade de Oxford verificou que uma dose diária de 75 mg reduziu em até 20% a chance de morte por câncer.
O estudo, publicado na última edição da revista científica “The Lancet”, analisou dados de cerca de 25 mil pacientes, a maioria deles da Grã-Bretanha.
Especialistas dizem que os resultados mostram que os benefícios da aspirina comumente compensam os riscos associados, como aumento da possibilidade de sangramentos ou irritação do sistema digestivo.
Outros estudos já haviam associado a aspirina à redução dos riscos de ataques cardíacos ou de derrames entre as pessoas nos grupos de risco.
Mas acredita-se que os efeitos de proteção contra doenças cardiovasculares sejam pequenos entre adultos saudáveis. Também há um risco maior de sangramentos no estômago e no intestino.
Porém a pesquisa publicada nesta terça-feira afirma que, ao avaliar os benefícios e os riscos do consumo de aspirina, os médicos deveriam também considerar seus efeitos de proteção contra o câncer.
As pessoas que consumiram o medicamento tiveram um risco 25% menor de morte por câncer durante o período do estudo, e uma redução de 10% no risco de morte por qualquer causa em comparação às pessoas que não consumiram aspirina.
Longo prazo – O tratamento com a aspirina durou entre quatro e oito anos, mas um acompanhamento de mais longo prazo de 12.500 pessoas mostrou que os efeitos de proteção continuaram por 20 anos tanto entre os homens quanto entre as mulheres.
Após 20 anos, o consumo diário de aspirina ainda tinha o efeito de reduzir em 20% o risco de morte por câncer.
Ao analisar os tipos específicos da doença, os pesquisadores verificaram uma redução de 40% no risco de morte por câncer de intestino, 30% para câncer de pulmão, 10% para câncer de próstata e 60% para câncer de esôfago.
As reduções sobre cânceres de pâncreas, estômago e cérebro foram difíceis de quantificar por causa do pequeno número de mortes por essas doenças entre as pessoas pesquisadas.
Também não havia dados suficientes para analisar os efeitos da aspirina sobre cânceres de ovário ou de mama, mas os autores da pesquisa sugerem que a razão para isso é que não haveria mulheres suficientes entre as pessoas analisadas.
Mas estudos de larga escala sobre os efeitos da aspirina sobre esses tipos específicos de câncer estão em andamento.
O coordenador do estudo, Peter Rothwell, disse que ainda não aconselha os adultos saudáveis a começarem a tomar aspirina imediatamente, mas afirmou que as evidências científicas estão ‘levando as coisas nessa direção’.
Segundo Rothwell, o consumo diário de aspirina dobra os riscos de grandes sangramentos internos, que é de 0,1% anualmente. Mas ele diz que os riscos de sangramento são ‘muito baixos’ entre adultos de meia idade, mas aumentam bastante entre os maiores de 75 anos.
Segundo ele, o tempo ideal para começar a considerar tomar doses diárias de aspirina seria entre os 45 e os 50 anos, por um período de 25 anos.

(Fonte: G1)



Postado por: Bruna Israel
Siga-nos no twitter: @labghanem
e-mail: sac@laboratorioghanem.com.br
site: http://www.laboratorioghanem.com.br/

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

::: Participação em evento na FIOCRUZ :::




Laboratório Ghanem de Análises Clínicas
Paixão por Saúde


A bioquímica Gisleine Masson do KG Laboratório de Análises Clínicas esta participando no Rio de Janeiro esta semana na Fiocruz, Instituto Oswaldo Cruz, do Curso de Biossegurança e Gestão da Qualidade em Laboratórios Médicos, tendo como uma das temáticas a Norma ABNT NM ISO 15.189 (Medical laboratories – Particular requirements for quality and competence).


Postado por: Jefferson Arthur Scaini Cancelier

Siga-nos no twitter: @labghanem
e-mail: sac@laboratorioghanem.com.br
site: http://www.laboratorioghanem.com.br/


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

::: 08/12/2010 Seminário no SEBRAE Nacional discute serviços :::


Acesse e confira: www.cebrasse.org.br/materias.php?id_materia=1716

Em Brasília, nesta segunda-feira (06/12), a CEBRASSE participou do seminário "O futuro do setor de serviços – as principais tendências no Brasil e no Mundo", realizado em parceria com o Serviço Nacional de Apoio às Pequenas e Micro Empresas -SEBRAE Nacional e o Integrare - Centro de Integração de Negócios. O encontro, na nova sede do SEBRAE, reuniu empresários, especialistas e membros do SEBRAE de diversos estados. A coordenação foi de Márcia Darós, assessora da diretoria Técnica da entidade.


Postado por: Jefferson Arthur Scaini Cancelier

Siga-nos no twitter: @labghanem
e-mail: sac@laboratorioghanem.com.br
site: http://www.laboratorioghanem.com.br/