terça-feira, 2 de dezembro de 2014

::: BRCA: O Gene do Câncer de Mama :::

O câncer mais comum entre as mulheres de raça branca é o de mama, sendo responsável por 10% dos casos de câncer no mundo. Geralmente a primeira manifestação clínica é um nódulo duro e indolor. A mulher pode perceber que tem um tumor ao se tocar, observar retração do mamilo ou, mais raramente, secreção de sangue. Muitas vezes o diagnóstico só é revelado na mamografia.

A detecção precoce é crucial no sucesso do tratamento, daí a recomendação de realizar o auto-exame, pesquisas clínicas e exames complementares. Mutações nos genes, BRCA1 eBRCA2, causam câncer de mama e também podem causar tumores de ovário, câncer de próstata e de intestino grosso. Entre as mulheres em geral, a chance de desenvolver uma mutação é de uma para 500.


 Entre as mulheres que possuem a mutação, 56% têm chance de desenvolver o tumor antes dos 70 anos e 16% de chance de desenvolver câncer de ovário. Entre esta população específica, estima-se que as mutações respondam por 9% dos casos de câncer de mama e por 40% dos de ovário. A alta freqüência das mutações e o risco elevado dessas mulheres desenvolverem a doença torna o exame de prevenção precoce do câncer de mama indicado.

Em todo o mundo, anualmente, ocorrem cerca de 150 mil novos casos da doença. Destes, cerca de 10% aparecem em mulheres cujas ancestrais tiveram câncer de mama ou de ovário. Nestas famílias, as chances de os genes BRCA1 e BRCA2 sofrerem mutação estão entre 50% e 60%.

O exame de sangue dos genes BRCA1 e BRCA2 também é aconselhado para mulheres que têm casos de câncer de mama e de ovário na família e para pacientes jovens com caso isolado de câncer de mama. Se pretende fazer o teste, antes de realizá-lo converse com seu médico. 




segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

::: DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO PELO HIV :::



HIV é a sigla em inglês do Vírus da Imunodeficiência Humana. Causador da AIDS, o vírus ataca o sistema imunológico, que é responsável por defender o organismo de doenças.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Desde a descoberta do HIV, vários testes foram desenvolvidos para o diagnóstico da infecção, e dentre eles, os chamados imunoensaios (IE) se destacam pela sua importância. Nas últimas décadas, quatro gerações de IE foram desenvolvidas, possibilitando um diagnóstico cada vez mais rápido e preciso.
 O Ghanem Laboratório conta com o equipamento Architect i2000SR - Abbott, que utiliza um imunoensaio de quarta geração, o mais moderno imunoensaio disponível no mercado. Enquanto os ensaios de terceira geração detectam a infecção pelo HIV apenas após transcorridos 22 a 25 dias do contágio, um imunoensaio de quarta geração permite que seja possível detectar a presença do vírus no sangue após aproximadamente 15 dias da infecção.
É importante lembrar que o quanto antes o diagnóstico for feito, e o tratamento iniciado, melhor a qualidade de vida do portador do HIV.


Nota: Um resultado positivo obtido em um imunoensaio deve sempre ser confirmado através de outros testes, seguindo Protocolo Nacional determinado pelo Ministério da Saúde para o diagnóstico da infecção pelo HIV. O Ghanem Laboratório se responsabiliza por entregar um resultado sempre confirmado e, acima de tudo, confiável.

Por Fernando Berlitz
Gestor Técnico do Ghanem Laboratório e Saúde