quinta-feira, 12 de maio de 2011

::: Açúcar pode ajudar a tratar infecções persistentes, diz pesquisa :::





Laboratório Ghanem de Análises
Clínicas Paixão por Saúde




No tempo da vovó não era incomum tratar feridas e machucados com o bom e velho açúcar de cozinha. A medicina avançou e a prática hoje é criticada: para cuidar de ferimentos leves não há nada melhor que água e sabão, segundo os médicos. Mas uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (11) nos Estados Unidos mostra que a sabedoria da nonna tem lá seus fundamentos: o açúcar pode ter uma propriedade que ajuda no combate à infecções bacterianas.
O trabalho liderado por James Collins e publicado na revista científica Nature desta semana mostra que o açúcar aumenta, e bastante, a eficácia dos antibióticos – o que pode ajudar no combate aos microorganismos conhecidos como “persistentes”.
O caso desse tipo de bactéria é diferente das “resistentes”, que não respondem ao tratamento. As infecções “persistentes” são afetadas pelo remédio, mas, para se defender, entram em uma espécie de “hibernação”. Com isso, o paciente parece estar recuperado, apenas para ser acometido novamente pela doença algumas semanas mais tarde. O problema pode fazer a enfermidade durar meses.
De acordo com Collins, o açúcar adicionado ao antibiótico “estimula” as bactérias para “acordar” do seu estado de hibernação, as tornando novamente vulneráveis à medicação.
Collins, um dos fundadores da área conhecida como “biologia sintética”, é professor de engenharia biomédica na Universidade de Boston, pesquisador do Instituto Médico Howard Hughes e membro do Instituto Wyss para Engenharia Biológica da Universidade de Harvard.
Seu interesse na pesquisa veio também por uma preocupação pessoal. Uma não, duas. Quando estava na faculdade, Collins teve que deixar o time de corrida de sua escola depois de ser acometido por uma persistente infecção bacteriana. Anos depois, sua mãe, Eilleen, foi hospitalizada diversas vezes por uma infecção que não respondia a nenhum dos antibióticos passados pelos médicos.
(Fonte: G1)

Postado por: Bruna Israel
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quarta-feira, 11 de maio de 2011

::: Mariposa inspira nanotecnologia para estudar Mal de Alzheimer :::





Laboratório Ghanem de Análises
Clínicas Paixão por Saúde




Imitando a estrutura das antenas da mariposa da seda, pesquisadores desenvolveram um nanoporo que irá ajudar a lidar com uma classe de doenças neurodegenerativas que inclui o Mal de Alzheimer.

Nanoporos
A minúscula ferramenta em forma de túnel - tecnicamente chamada de nanoporo - foi desenvolvida por uma equipe coordenada por cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.
Os nanoporos são essencialmente furos muito pequenos e muito precisos, feitos em uma pastilha de silício. Eles funcionam como minúsculos dispositivos de medição, que permitem o estudo de moléculas individuais e proteínas conforme estas passam através deles.
Mesmos os melhores nanoporos construídos hoje entopem facilmente, o que tem impedido que a tecnologia cumpra todo o seu potencial - os cientistas esperam que os nanoporos permitam a construção de uma nova geração de equipamentos de sequenciamento de DNA mais rápidos e mais baratos, apenas para citar um exemplo.

Biomimetismo
A equipe foi buscar na natureza a inspiração para resolver essas limitações.
A solução veio na forma de uma cobertura oleosa que reveste o nanoporo. O revestimento captura e conduz a molécula de interesse suavemente através do nanoporo, sem causar entupimento.
O revestimento também permite que os pesquisadores ajustem a espessura do nanoporo com uma precisão próxima ao nível atômico.
"Isso nos dá uma ferramenta muito melhor para a caracterização das biomoléculas," disse Michael Mayer, coautor do estudo.
"O nanoporo nos permite obter dados sobre o seu tamanho, carga, forma, concentração e a velocidade com que se montam. Isto poderá nos ajudar a entender, e possivelmente diagnosticar, o que sai errado em uma categoria de doenças neurodegenerativas que inclui Parkinson, Huntington e Alzheimer," explica o cientista.
Antenas da mariposa da seda
A "bicamada lipídica fluida" foi inspirada em um revestimento que recobre as antenas da mariposa da seda do sexo masculino, que ajuda o animal a detectar o cheiro das mariposas fêmeas que se encontram nas proximidades.
O revestimento captura as moléculas de feromônio no ar e as transporta através de nanocanais no exoesqueleto até as células nervosas, que enviam uma mensagem ao cérebro do inseto.
"Estes feromônios são lipofílicos. Eles tendem a se ligar a lipídios, materiais semelhantes à gordura. Assim, eles ficam presos e se concentram na superfície desta camada lipídica da mariposa da seda. A camada lubrifica o movimento dos feromônios para que eles cheguem onde são necessários. Nosso novo revestimento tem a mesma finalidade," explica Mayer.

Peptídeos beta-amiloide
Uma das principais linhas de pesquisa do grupo é o estudo de proteínas chamadas peptídeos beta-amiloide, que os cientistas acreditam se coagule em fibras que afetam o cérebro no Mal de Alzheimer.
Eles estão interessados em estudar o tamanho e a forma destas fibras, e como exatamente elas se formam.
Para usar os nanoporos em experimentos, os pesquisadores colocam a pastilha perfurada entre duas câmaras de água salgada, uma das quais contém as moléculas a serem estudadas. A seguir, uma corrente elétrica é aplicada entre as câmaras, criando um movimento iônico que força as moléculas a passarem através dos nanoporos.
Conforme a molécula ou proteína atravessa o nanoporo, ela altera a resistência elétrica do poro. A mudança observada dá aos pesquisadores informações valiosas sobre o tamanho da molécula, sua carga elétrica e sua forma.

Bibliografia:
Controlling protein translocation through nanopores with bio-inspired fluid walls
Erik C. Yusko, Jay M. Johnson, Sheereen Majd, Panchika Prangkio, Ryan C. Rollings, Jiali Li, Jerry Yang, Michael Mayer
Nature Nanotechnology
Vol.: 6, Pages: 253-260 (2011)
DOI: 10.1038/nnano.2011.12

Postado por: Bruna Israel
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segunda-feira, 9 de maio de 2011

::: Abuso de analgésicos pode causar falência hepática :::






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O uso indiscriminado de analgésicos pode causar diversos danos ao paciente, dentre eles a insuficiência hepática. Ingredientes presentes em mais de 600 medicamentos e o desconhecimento do público que os consome podem alterar funções do fígado e dificultar o seu funcionamento.
Uma pesquisa desenvolvida na Northwestern University mostrou que dentre as pessoas que participaram do estudo, apenas 41% liam as bulas dos medicamentos que usam. Apenas 31% das pessoas sabiam que o Tylenol contém acetaminofeno, 75% sabiam que Bayer contém aspirina, 47% sabiam que Motrin contém ibuprofeno, 19% sabiam que Aleve contém naproxeno sódico e 19% sabiam que Advil contém ibuprofeno.
O co-autor da pesquisa, Michael Wolf, fala que os dados de sua pesquisa são alarmantes. “As pessoas podem involuntariamente fazerem mau uso deses medicamentos até um ponto em que eles causem dano severo ao fígado. É fácil exceder o limite seguro se as pessoas não percebem quanto acetaminofeno eles estão tomando. Diferente de produtos que exigem receita, não há uma barreira, ninguém monitorando como você o toma”, afirma ele.
Para Jennifer King, co-autora, as pessoas podem não prestar atenção aos componentes dos medicamentos porque quando estão sentindo dor se preocupam apenas em conseguir alívio, se esquecendo de analisar o medicamento que estão usando. Outro fator que também pode levar a essa negligência é que muitos remédios podem ser obtidos sem receita, o que fazer com que as pessoas pensem que esses medicamentos não são prejudiciais.
Ao fazer uso de analgésicos, o aconselhamento médico e o bom senso ajudam a manter uma dosagem segura e evitam que o remédio cause danos ao corpo.
A pesquisa foi publicada no American Journal Of Preventive Medicine
Fonte: UPI 4 de maio de 2011

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