sexta-feira, 31 de maio de 2013

::: Intoxicação Alimentar :::

O que é Intoxicação alimentar?

A intoxicação alimentar ocorre ao ingerir alimentos ou água contaminados com certos tipos de bactérias, parasitas, vírus ou toxinas.
A maioria dos casos de intoxicação alimentar é provocada por bactérias comuns como Staphylococcus ou Escherichia coli (E. coli).

Causas

A intoxicação alimentar ocorre com mais frequência após o indivíduo comer em piqueniques, refeitórios, grandes eventos sociais ou restaurantes. Uma ou mais pessoas podem ficar doentes.
A intoxicação alimentar é causada por certas bactérias, vírus, parasitas ou toxinas. Entre os tipos de intoxicação alimentar estão:
  • Botulismo (Clostridium botulinum)
  • Enterite associada à Campylobacter
  • Cólera
  • Enterite associada à E. coli
  • Intoxicação por peixe contaminado
  • Listeria
  • Staphylococcus aureus
  • Salmonella
  • Shigella
As bactérias podem ficar na comida de diferentes maneiras:
  • A carne vermelha ou branca pode entrar em contato com as bactérias dos intestinos durante o processamento
  • A água usada durante a produção ou o envio pode conter dejetos animais ou humanos
  • Manejo ou preparação inadequados do alimento
A intoxicação alimentar geralmente ocorre por meio da ingestão de:
  • Qualquer alimento preparado por alguém que não seguiu as técnicas adequadas de higiene das mãos
  • Qualquer alimento preparado com utensílios, tábuas de cortar ou outros itens sujos
  • Laticínios ou alimentos que contêm maionese (como salada de repolho ou de batatas) que foram mantidos fora da geladeira por muito tempo
  • Alimentos congelados ou refrigerados que não foram armazenados na temperatura adequada ou não foram reaquecidos de forma apropriada
  • Peixe cru ou ostra
  • Frutas ou vegetais crus que não foram bem lavados
  • Vegetais crus ou sucos de fruta e laticínios
  • Carne ou ovos mal cozidos
  • Água de poço, rio ou de uma região sem tratamento

Crianças e idosos correm mais risco de serem acometidos por intoxicação alimentar. Você também corre um risco maior, se:
  • Apresentar alguma enfermidade séria, como doença renal ou diabetes
  • Estiver com o sistema imunológico debilitado
  • Estiver viajando por regiões onde haja mais exposição a germes que provocam intoxicação alimentar
Gestantes e mulheres que estiverem amamentando devem ser especialmente cautelosas para evitar a intoxicação alimentar.

Exames

Você será examinado pelo médico em busca de sinais de intoxicação alimentar, como dor no estômago e sinais de que o corpo não tem a quantidade de água e líquidos da qual necessita. Isso é denominado desidratação.
Você também será questionado sobre o que comeu recentemente.
Podem ser feitos exames de sangue, fezes, vômito ou na comida ingerida para determinar a causa dos sintomas. Contudo, pode ser que eles não provem que você está com intoxicação alimentar.
Em casos raros, porém graves, o médico poderá solicitar uma sigmoidoscopia, procedimento no qual um tubo fino é colocado no ânus para verificar a origem do sangramento ou da infecção.
O Ghanem Ensaios Especializados realiza por meio do Ghanem Alimentos, Ensaios Microbiológicos para elucidação de doenças relacionadas a alimentos (DTA), bem como Ensaios Físicos-Químicos para determinação da composição nutricional dos alimentos e Ensaios Microbiológicos em manipuladores, utensílios, bancadas e equipamentos para atestar a aplicação das boas práticas em serviços de alimentação.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

:::Falta de iodo na gravidez pode afetar inteligência de crianças, diz estudo:::

Deficiência de nutriente ainda no útero pode resultar em QIs mais baixos e dificuldades com leitura.
Uma pesquisa britânica sugere que a deficiência de iodo na gravidez pode afetar a inteligência de crianças em idade escolar.
O estudo, publicado na revista científica "Lancet", analisou mil famílias britânicas e observou QIs mais baixos e dificuldades relacionadas à leitura entre crianças cujas mães ingeriram poucos alimentos com iodo durante a gestação.


Os pesquisadores das Universidades de Surrey e de Bristol analisaram os níveis de iodo em amostras de urina de mulheres grávidas no sudoeste da Grã-Bretanha.
Os exames mostraram deficiência do nutriente em dois terços das mães pesquisadas. Mais tarde, os pesquisadores observaram que seus filhos tinham QI mais baixo aos oito anos e problemas relacionados à leitura aos nove anos.
A pesquisadora Sarah Bath disse à BBC que o estudo observou uma diferença de até três pontos para baixo nos QIs das crianças com deficiência de iodo em comparação com as que acusaram níveis normais.
Problema de saúde pública
Até recentemente acreditava-se que a deficiência de iodo era um problema em países em desenvolvimento, apesar de estudos anteriores terem registrado índices baixos de iodo também em mulheres britânicas. No entanto, o impacto da falta de iodo no desempenho escolar das crianças era até então desconhecido.



Segundo os pesquisadores, a deficiência de iodo pode "impedir que crianças atinjam seu potencial pleno" e que a questão deve ser tratada como "um problema sério de saúde pública".
O iodo é um nutriente essencial para o desenvolvimento do cérebro, com papel importante na produção de hormônios responsáveis pelo crescimento físico e neurológico.
Os pesquisadores aconselham mulheres em idade reprodutiva a seguirem uma dieta baseada em peixes e laticínios. Em contrapartida, eles não recomendam a ingestão de pílulas de algas marinhas porque contêm doses demasiadamente altas de iodo. No Brasil, o sal de cozinha tem adição de iodo.
As recomendações dos cientistas, publicadas no site da British Dietetic Association, recomenda que mulheres grávidas e lactantes ingiram ao menos 250 microgramas de iodo por dia, enquanto outros adultos devem consumir 150 microgramas.
Fonte: G1-Ciência e Saúde
Ghanem Laboratório Clínico, paixão por SUA saúde!!!