sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

::: Dormir bem melhora a memória e o desempenho do cérebro :::

Em média, adultos sem problemas de sono dormem 7 horas por noite.


Você já acordou e colocou o despertador para tocar a cada 5 ou 10 minutos depois, achando que ficaria mais disposto e descansado?


A neurologista Andrea Bacelar explica que esses minutinhos a mais pela manhã podem não ser eficientes para melhorar o descanso e a disposição - o ideal é, se for o caso, adiar o despertador apenas uma vez para um período maior de tempo, como 20 ou 30 minutos, e logo após acordar de uma vez.

Para uma noite de sono ser considerada boa, no entanto, é preciso quantidade e qualidade – em média, os adultos que não têm problemas de sono dormem cerca de 7 horas ou 7 horas e meia por noite, mas alguns podem precisar de mais tempo do que outros. Uma dica da neurologista é planejar o sono, ou seja, ter horários regulares para dormir e acordar, inclusive aos finais de semana.

A pediatra Ana Escobar diz que dormir bem é importante porque melhora a memória e o funcionamento do cérebro - isso porque, nesse momento, ocorre uma restauração do sistema nervoso central, quando os neurônios conseguem passar informações entre eles adequadamente.
Com isso, no dia seguinte, o cérebro consegue armazenar mais informações e a mente fica mais atenta e concentrada. Por outro lado, quem dorme pouco pode começar a ter sintomas como irritabilidade, redução do desempenho, alteração da memória, alteração da concentração, alteração do humor e fadiga, por exemplo. Além de deixar o adulto sonolento, a privação do sono pode levar até mesmo à depressão.

No caso das crianças, a falta de sono pode prejudicar o rendimento no dia a dia, o apetite, o humor e até o ciclo do crescimento.
Segundo especialistas, os pequenos estão dormindo em média duas horas a menos do que deveriam dormir por dia, mas muitos pais ainda têm dificuldade e sofrem para colocá-los para dormir.
Até os 2 anos, o ideal é que os bebês durmam 14 horas por dia; dos 2 aos 5 anos, 12 horas; dos 5 aos 10 anos, 12 horas somente durante a noite; e dos 11 aos 16 anos, de 10 a 11 horas também apenas à noite. O problema, segundo a neurologista Andrea Bacelar, é que os pais costumam ser flexíveis com os horários de dormir dos filhos porque chegam tarde em casa e acabam deixando a criança ficar acordada até mais tarde.
Uma das causas mais comuns da falta de sono nos pequenos é o abuso de cafeína e o uso excesso de aparelhos eletrônicos e, para piorar, alguns pais começam a colocá-los para dormir com eles, deixam a televisão ligada e incentivam outros hábitos que são ruins.
A dica, portanto, é ajustar o ritmo do sono da criança à rotina da família – no momento que ela adota um hábito regular de acordar e dormir, fica mais fácil para ela crescer e se tornar uma adulta com esse mesmo ritmo. É preciso ainda retirar os aparelhos eletrônicos durante a noite, reduzir o consumo de alimentos com cafeína durante a tarde, apagar as luzes da casa para a criança identificar que é hora de dormir, colocá-la na cama sempre no mesmo horário e tentar manter essas regras também nos finais de semana.

Parkinson e Alzheimer
Parkinson e Alzheimer são doenças crônicas, irreversíveis, de aparecimento lento e progressivo, que afetam o sistema nervoso central em pessoas, em média, com mais de 60 anos. Elas causam uma perda progressiva de neurônios específicos, o que compromete a produção e a função de certos neurotransmissores.
As duas doenças alteram o sono e podem ser alteradas também pela falta de sono – é uma via dupla, como explicou a neurologista Andrea Bacelar. Por isso, é importante melhorar a qualidade do sono dos pacientes para reduzir as doses dos medicamentos usados nos tratamentos.
No caso do Alzheimer, a primeira e principal queixa é o esquecimento gradual, principalmente para fatos recentes, e também a mudança de comportamento. Muitas vezes, alterações do humor também já podem indicar o início da doença. Com o tempo, esse esquecimento passa a ser global e outras funções mentais também se comprometem, como a fala, escrita, habilidade para cálculos e orientação - até que o paciente não consiga mais realizar funções simples do cotidiano. A personalidade também se modifica, podendo haver agressividade, apatia, confusão mental, depressão e alucinações.
Já no Parkinson, o primeiro marcador da doença é um distúrbio chamado Transtorno Comportamental do Sono Rem, quando o paciente grita, bate e cai da cama, reagindo a um sonho. De acordo com as médicas, 50% das pessoas que têm Mal de Parkinson tem apneia do sono e mais de 50% têm insônia.
Fonte: g1.globo.com/bemestar
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

::: Cuidado com os exageros na alimentação das festas de final de ano :::

O fim do ano é uma das épocas mais festivas do ano: Natal, Réveillon, confraternização na empresa, entre amigos e família. Por isso é muito comum sair da rotina, consumir calorias extras e cometer alguns excessos, porém muito cuidado e algumas orientações podem te ajudar nessa maratona de festas sem perder o pique, mantendo uma alimentação equilibrada.
Com tantas opções postas na mesa você enche o prato, mas cuidado com esta atitude, pois comer demais pode sobrecarregar o sistema digestivo causando má digestão, além de provocar desconfortos e dores abdominais. O ideal é sempre comer em pequenas quantidades. Também cuidado com o excesso de bebidas.


Se for viajar no dia seguinte procure dormir cedo, pois dormir pouco prejudica a concentração e o equilíbrio deixando o sistema imunológico mais fraco, para quem vai dirigir nestas condições estará correndo risco de acidente.
Ao acordar depois da passagem de ano procure beber muita água durante o dia e andar, pois isso faz com que seu metabolismo trabalhe melhor, além disso, ajudam para não causar nenhum problema, como desidratação e cálculo renal (pedra no rim).
Agora o mais importante: as festas são poucos dias durante o ano, portanto cuide da sua saúde!
Fonte: vivermelhor.soudegloria.com.br


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

::: Cuidados redobrados nas férias :::

Especialistas apontam riscos escondidos em barraquinhas de praia e lanchonetes à beira da estrada.
Quem costuma passar o verão no litoral deve dobrar os cuidados com a alimentação. Primeiro, porque todo esforço para manter o corpo definido e livre das gordurinhas pode ser em vão se houver consumo excessivo dos petiscos e bebidas servidos nas barraquinhas de praia. Segundo, e ainda pior, porque uma simples parada para fazer um lanche durante a viagem pode levar a uma infecção intestinal e acabar com toda a diversão.
Fernanda Giannecchini, nutricionista, explica que é essencial lutar contra os excessos na alimentação quando se passa o dia na praia. "Na maioria dos casos, o tipo de comida oferecida contém grandes quantidades de gordura e carboidratos, sem nenhum valor nutritivo e em condições higiênico-sanitárias inadequadas", afirma.




Os itens menos indicados e mais consumidos são as frituras, como batatas, peixes, queijos e pastéis. "Um alimento frito tem o seu valor calórico triplicado. Além disso, o óleo utilizado costuma ser reaproveitado e faz mal à saúde", explica Fernanda, que também não aprova o consumo de alimentos muito salgados: "O sal provoca retenção hídrica, comum em dias quentes, o que pode levar à desidratação". 
Para o chefe do Pronto Atendimento do Hospital Santa Paula, João Geraldo Houly, "um dos maiores riscos se esconde nos lanches e sobremesas consumidos durante as paradas em viagens mais longas. Surtos de salmonelose - virose causada por uma bactéria de nome Salmonela - costumam causar diarréia, febre, vômitos e infecção intestinal".
Houly alerta: "Os turistas devem evitar ao máximo alimentos à base de aves e ovos. A maionese, ou mesmo um mousse de chocolate, pode acabar com as férias de qualquer pessoa. Nos Estados Unidos, a salmonelose é responsável por cerca de 18 mil internações ao ano. Portanto, convém escolher bem o que se vai comer". 
Mas nem tudo o que se vende na estrada ou nas barraquinhas é prejudicial à saúde ou deve ser encarado como inimigo da boa forma. "Água de coco, picolés de frutas e raspadinha, por exemplo, são opções para manter o corpo hidratado. O milho verde também pode ser consumido, já que é rico em fibras e é uma ótima opção para tapear a fome, desde que sem o acréscimo de sal ou manteiga. O melhor é resistir o máximo possível a essas comidinhas e fazer uma refeição bem equilibrada e saudável depois da praia", aconselha Fernanda.
Fontes
Fernanda Giannecchini, nutricionista da Estética Onodera
João Geraldo Houly, chefe de Pronto Atendimento do Hospital Santa Paula 


Fonte: onodera.com.br

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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

::: 6 erros na cozinha que acabam com sua saúde :::

Usar manteiga ou margarina? Colocar mais sal no tempero? Conheça alguns erros que cometemos na cozinha e como solucioná-los.

É verdade que o prato típico de um brasileiro é um dos mais nutritivos do mundo. Mas alguns hábitos na hora de cozinhar e na forma de comer que cultivamos por aqui está colocando todos os benefícios da nossa gastronomia típica por terra. E pior: estão, sutilmente, acabando com sua saúde. Para saber como fugir dessas armadilhas, EXAME.com conversou com a nutricionista Sonja Salles sobre o que fazer para evitar ingredientes e hábitos prejudiciais à saúde.

Cozinhar com manteiga

“Usar manteiga para cozinhar é uma péssima ideia”, diz Sonja. A gordura da manteiga, em contato com o fogo, se transforma em gordura saturada. Além disso, quando exposta a um calor acima de 120 graus, cria uma substância tóxica chamada acroleína, que pode causar câncer. A margarina não é a solução para o problema, uma vez que sofre as mesmas transformações que a manteiga com o calor. O que se deve fazer, segundo a nutricionista, é usar azeite e óleos vegetais. Entre os últimos, Sonja indica o óleo de canola, por ser fonte de ômega 3.

Cozinhar vegetais na água

Colocar um vegetal na água fria e deixá-lo cozinhando enquanto a temperatura esquenta é a receita para perder todas as vitaminas e minerais de um alimento, assim como sua cor e sabor. “A forma correta para o cozimento de vegetais é no vapor, sem contato com a água”, explica Sonja.
Segundo a nutricionista, quem vai cozinhar na água, deve jogar o alimento nela já fervendo. 
“Dessa forma, o calor sela o alimento e os nutrientes são mantidos”. Uma outra maneira é usar uma cestinha dentro da panela, de forma que os vegetais não tenham contato com a água e cozinhem no vapor. Ainda é possível utilizar uma panela de vapor, própria para esse tipo de cozimento.


Usar caldos industrializados

O consumo frequente de caldos industrializados, como tabletes de caldo de carne ou frango, fazem muito mal, devido ao excesso de sódio. O consumo elevado da substância pode até causar câncer no estômago. A solução, segundo a nutricionista, é cozinhar seu próprio caldo, em casa.
A receita é bem simples: em uma panela com água fria, colocar legumes, pedaço de carne, frango ou até casca de camarão, ervas e temperos. E deixar cozinhar. À medida que a água vai esquentando, ela “rouba”os nutrientes e sabores dos alimentos, deixando o caldo com muito sabor. Ele pode ser usado para fazer pratos como risotos, por exemplo.

Colocar o saleiro na mesa

O sal é uma das principais fontes de sódio e como explicamos no texto anterior, a substância em excesso pode até causar câncer. Porém, a culinária brasileira utiliza muito sal para temperar, inclusive levando o saleiro à mesa. Sonja recomenda parar com esse hábito.
Além disso, ela sugere uma receita de Sal de Ervas, que contém menos sódio. O passo a passo é simples: usar sal light, que tem 50% menos de sódio, substituído pelo potássio. Colocar no forno o sal, com 10 dentes de alho e várias ervas, por 15 minutos, a 180 graus. Depois, bater tudo no liquidificador e peneirar. Aí basta colocar num vidro bem fechado e substituir pelo sal comum na hora de cozinhar.



Fritura em excesso

Consumimos muitos alimentos fritos. Segundo Sonja, isso é um problema, pois o consumo de gordura saturada causa sérios problemas cardiovasculares. “Praticamente tudo o que a gente frita dá para fazer no forno, assado”, explica a nutricionista. Ela dá o exemplo da batata.
Para substituir a versão frita, basta lavar bem e secar a batata, com casca. Temperar com alecrim, azeite e sal grosso e deixar assando por 40 minutos, a 180 graus. Ela fica crocante por fora e cozida por dentro. “É melhor do que qualquer batata frita”, garante a especialista.
Para quem vai fazer bifes, usar um pincel de silicone para pincelar o azeite na panela. Assim, com uma camada bem fininha de gordura, o bife fica frito - mas bem mais saudável.

Cafezinho depois do almoço

Hábito de muita gente, uma xícara de café depois da refeição ajuda a acordar. O problema é que o café atrapalha o organismo a absorver o ferro adquirido com os alimentos. Tal rotina pode acabar trazendo problemas como anemia, principalmente para mulheres. A solução para o problema, segundo Sonja, é esperar pelo menos 40 minutos antes de tomar o cafezinho.
Além disso, ela alerta para a necessidade de evitar beber líquidos durante as refeições. Chás, por exemplo, também atrapalham a absorção de ferros. Já outras bebidas diluem as enzimas da digestão, o que atrapalha uma boa absorção dos nutrientes ingeridos.

Fonte: exame.abril.com.br

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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

::: Dez hábitos que previnem o diabetes tipo 2 :::

Sedentarismo e abuso de álcool aumentam chances da doença

Dados do Ministério da Saúde apontam que cerca de 13 milhões de brasileiros sofrem com a doença. Entre 2000 e 2010 o diabetes matou mais de 470 mil pessoas no país, fazendo com que o Brasil já ocupe a quarta posição em prevalência da doença em todo o mundo. Hoje, são mais de 13,4 milhões de portadores do diabetes tipo 2, especialmente pessoas acima de 40 anos. Além disso, um levantamento do Instituto Ipsos em parceria com a empresa farmacêutica Novo Nordisk mostra que aproximadamente 10% dos brasileiros (19 milhões de pessoas) corre alto risco de desenvolver a doença, se não mudarem seus hábitos. Dentro desses 10%, aproximadamente 60% das pessoas não acredita que está em grupo de risco - o que é muito grave. Além disso, a maioria dos brasileiros não acredita que mudanças no estilo de vida sejam efetivas para prevenir o diabetes tipo 2. É o que afirma a pesquisa "Diabetes: mude seus valores" desenvolvida pela Sociedade Brasileira de Diabetes. Está na dúvida se você é um alvo fácil para esse problema? Confira os fatores de risco para o diabetes tipo 2 e como prevenir esse mal:

Afaste o sedentarismo

De acordo com o endocrinologista Balduíno Tschiedel, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, exercícios também são fundamentais para ficar longe do diabetes tipo 2. Mas fique tranquilo. Ninguém precisa fazer uma grande mudança na rotina para atender a esse quesito. "Cerca de 30 minutos de caminhada diariamente já é o bastante para afastar o risco de desenvolver a doença", aponta o especialista. Se possível, entretanto, associe exercícios aeróbicos com atividades que exigem força muscular para queimar calorias e definir o corpo.

Controle o peso

"O excesso de peso faz com que os tecidos do organismo não consigam captar glicose, apesar da ação da insulina", afirma o endocrinologista Fádlo. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, cerca de 80% dos portadores de diabetes tipo 2 tem sobrepeso ou são obesos. O especialista explica que a insulina é um hormônio que tem como principal função abrir uma porta de entrada nos tecidos para a absorção da glicose. Por esse motivo, a cirurgia bariátrica se tornou uma boa opção para quem sofre de obesidade e diabetes. Afinal, por meio dela há redução brusca do peso e, consequentemente, melhor captação de glicose.

Cuide do seu sono

A apneia do sono também é um mecanismo de resistência insulínica. Segundo o endocrinologista Balduíno, o distúrbio do sono aumenta a produção de hormônios como o cortisol, que são contrarreguladores da insulina. "Isso que dizer que eles interferem de forma negativa do balanceamento entre insulina e glicose, aumentando a concentração desta última no sangue", explica o endocrinologista.

Não esqueça dos check-ups

O diagnóstico do diabetes muitas vezes é feito quando médicos diversos, como ginecologistas, solicitam uma bateria de exames. Mas ao invés de depender desses especialistas, que tal definir uma data para realizar seus check-ups médicos anualmente? "Dentre os exames solicitados costuma aparecer o de glicemia de jejum e, caso haja suspeita de diabetes, um teste de hemoglobina glicada", explica o endocrinologista Fádlo. O primeiro indica as taxas de açúcar no sangue no momento do exame. O segundo, esses mesmos índices nos últimos 90 dias.



Controle o estresse e a pressão arterial

 O estresse aumenta a produção de hormônios contrarreguladores da insulina, assim como os distúrbios do sono. "Além disso, o estresse crônico é um fator de risco também para a hipertensão, doença que caminha lado a lado com o diabetes", declara o endocrinologista Balduíno. Ele explica que a hipertensão pode, de alguma forma, antecipar o aparecimento do diabetes, uma vez que ambas as doenças tem mecanismos de aparecimento semelhantes. Outra questão acerca do estresse é que ele tem impacto inflamatório - ou seja, favorece uma série de processos inflamatórios em nosso corpo, e estes podem agravar ainda mais a produção de insulina e favorecer o acúmulo de glicose no sangue.

Não fume

"A nicotina interfere na ação da insulina, elevando os níveis de glicose no sangue", explica o endocrinologista Fádlo. Entretanto, os especialistas explicam que fumar somente não está relacionado com um aumento do risco de diabetes. "Ele causa um prejuízo maior a pacientes que já tem diabetes, aumentando o risco de inflamação nas artérias e, consequentemente, um entupimento", ressalta Balduíno Tschiedel. Entretanto, o tabagismo pode ser um complemento maligno a pessoas que já estão em forte risco para o diabetes, como obesos e hipertensos, uma vez que o cigarro só irá prejudicar o bom funcionamento do organismo.

Maneire no álcool

O excesso de bebida alcoólica pode favorecer o diabetes tipo 2, uma vez que sua ingestão contribui para o excesso de peso, principalmente o acúmulo de gordura visceral (abdominal). Esse tipo de gordura localizada é a mais perigosa no que diz respeito ao surgimento do diabetes tipo 2, uma vez que ela intensifica a produção de substâncias inflamatórias que geram uma cadeia de desequilíbrio no nosso corpo, levando ao diabetes tipo 2. O alcoolismo também aumenta o depósito de gordura no fígado, que geram um efeito no pâncreas chamado de lipotoxicidade. "Ela acontece quando a gordura circulante é tóxica ao funcionamento das células beta do pâncreas", explica a endocrinologista Andressa Heimbecher, de São Paulo. Esse mau funcionamento das células beta do pâncreas, que causa a resistência insulínica, pode agravar e se transformar em diabetes tipo 2.

Atenção ao uso de medicamentos corticoides

Os corticoides aumentam sobremaneira a incidência de diabetes. "São remédios no geral usados para situações mais agudas, como asmas, alergias, dores articulares - mas aqueles que ministram esses medicamentos com frequência têm muito mais chances de desenvolver a doença", explica o endocrinologista Balduíno. Esses medicamentos são sintetizados na glândula suprarrenal, pelo cortisol, que por sua vez é um hormônio produzido pelo nosso corpo para regular diversas funções, como o metabolismo dos ossos, proteínas, açúcar e gorduras. O cortisol é produzido em maior quantidade pela manhã e vai reduzindo com o passar do dia - por isso acordamos dispostos e à noite estamos mais cansados. "Quando uma pessoa usa corticoides, a produção de cortisol pode ficar alterada, interferindo nesses processos", conta o especialista. Dessa forma, o uso prolongado desses medicamentos tem ação anti-insulinínica e por isso merecem atenção, principalmente naqueles que já possuem outros fatores de risco para o diabetes tipo 2.

Faça o rastreamento

O diagnóstico do diabetes muitas vezes é feito quando médicos diversos, como ginecologistas, solicitam uma bateria de exames. Mas ao invés de depender desses especialistas, que tal definir uma data para realizar seus check-ups médicos anualmente? "Dentre os exames solicitados costuma aparecer o de glicemia de jejum e, caso haja suspeita de diabetes, um teste de hemoglobina glicada", explica o endocrinologista Fádlo. O primeiro indica as taxas de açúcar no sangue no momento do exame. O segundo, esses mesmos índices nos últimos 90 dias. O risco de desenvolver diabetes também aumenta caso o indivíduo tenha familiares portadores da doença. Por isso, buscar saber tais informações pode ser extremamente importante. "Nesse caso, o paciente deve realizar o exames de check-up com maior frequência", aponta o endocrinologista Balduíno.

Contorne o pré-diabetes

Ouvir do médico que você tem pré-diabetes não é sentença, é um alerta. "Ainda é possível reverter casos nesse estágio, desde que o paciente se dedique", aponta o endocrinologista Balduíno. Comece a mudança adotando uma dieta equilibrada, se possível orientada por um nutricionista, e estipulando uma rotina de exercícios.
Fonte:minhavida.com.br
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

::: Hipertensão pode não dar sintomas e aumenta risco de infarto e derrame :::

Doença, que atinge um a cada três brasileiros adultos, pode ser evitada.

A hipertensão é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil – a doença atinge um a cada três adultos e, em média, três a cada quatro brasileiros com mais de 70 anos. No mundo, 7 milhões morrem por ano pelo problema, o que significa que a cada 5 segundos, uma pessoa morre vítima da doença.
O perigo é que, na maioria das vezes, ela não dá sintomas e aumenta o risco de infarto e derrame cerebral, como explica o cardiologista Roberto Kalil.
Para prevenir, a principal forma é reduzir a quantidade de sódio da alimentação, substância que aumenta e mantém a pressão em níveis mais altos. No entanto, os brasileiros consomem muito mais sódio do que o recomendado – a ingestão no país é de 4 a 5 gramas por dia, sendo que o ideal é 2 gramas.
Segundo o cardiologista Celso Amodeo, o sódio estimula quimicamente o sistema nervoso simpático, causando uma vasoconstrição; além disso, causa um processo de osmose já que o sódio do sangue rouba a água das células que estão ao redor, aumentando o volume sanguíneo e forçando a parede das artérias, o que eleva a pressão.
Justamente porque o sódio gosta de água, quem tem pressão alta geralmente urina menos, como alertou o nefrologista Décio Mion. Nessa situação, a urina fica mais concentrada, e às vezes, mais amarela.

Em relação ao sal, porém, existem dois tipos de problemas: as pessoas que são sensíveis ou resistentes. No caso dos resistentes, o rim tem uma capacidade maior de eliminar o sal junto com a urina, ou seja, o sal passa pelo rim e a “peneira” tem os espaços mais abertos. Já os sensíveis têm espaços mais fechados, que retém maior quantidade de sal e líquido, elevando o risco de inchaço e pressão alta.

No entanto, reduzir o sódio é apenas uma das medidas de controle da pressão – ingerir mais potássio, perder peso e fazer atividade física também são recomendações importantes.
No caso da dieta, é importante tomar alguns cuidados com o sódio escondido nos alimentos, como mostrou o químico Luis Fernando Pereira.
Os alimentos industrializados são uns dos que mais têm sódio e, por isso, populações urbanas costumam ter mais pressão alta. Um estudo organizado pela Sociedade e Federação Internacional de Cardiologia, que envolveu mais de 10 mil adultos em 31 países do mundo todo, mostrou que os 254 índios yanomami avaliados em Roraima não apresentaram nenhum caso de hipertensão, por causa da alimentação saudável.
Fora evitar os industrializados, é preciso ainda tomar cuidado com o sal de adição – a dica é substituir por ervas, sal light ou até mesmo o gersal, como mostrou o nefrologista Décio Mion.
No caso dos alimentos que vêm dentro de latas, a nutricionista Priscila Maximino aconselha lavar as conservas e deixar os alimentos de molho por alguns minutos, o que pode ajudar a diminuir o sódio.
Fonte: g1.globo.com/bemestar
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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

::: Endometriose: conheça os fatores de risco para a doença :::

Histórico familiar e menstruação precoce são sinais de atenção.

endometriose atinge de 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva, segundo dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Isso significa que mais de seis milhões de mulheres no Brasil sofrem com esse problema. A endometriose é uma condição na qual o tecido que reveste a parede interna do útero (endométrio) cresce em outras regiões do corpo, causando dor, sangramento irregular e possível infertilidade. Essa formação de tecido normalmente ocorre na região pélvica, nos ovários, no intestino, no reto, na bexiga e na pélvis. "Os sintomas principais da endometriose são as cólicas menstruais que não melhoram com medicação habitual, dores na relação sexual e sintomas urinários e intestinais como dor ao evacuar e sangramento". Segundo a especialista, o diagnóstico da doença costuma ser muito tardio, uma vez que ela tem uma evolução lenta e muitas mulheres ignoram esses sintomas. Por isso é importante fazer o acompanhamento com o ginecologista e ficar atento aos fatores que podem favorecer a doença. Conheça-os:



Histórico familiar


Ainda não se sabe a causa exata da endometriose, mas sabe-se que o histórico familiar é um fator importante para se observar. "Mulheres com mãe ou irmã com endometriose apresentam maior risco de ter a doença e podem apresentar formas mais graves", explica a ginecologista. Por isso, se você tem algum caso da doença na família, converse com seu ginecologista e fique atento para o acompanhamento.

Número de menstruações


"Mulheres com ciclos menstruais mais curtos, fluxo menstrual intenso e primeira menstruação precoce parecem apresentar maior risco de endometriose", explica a ginecologista Sueli. Além disso, explica a especialista, alguns estudos mostraram que um menor número de gestações também pode estar associado a um risco para endometriose, pelo fato de a gravidez diminuir o número de gestações - mas ainda não há dados suficientes que comprovem essa tese. "Com a mudança na vida das mulheres, que hoje adiam a maternidade, isso leva a um maior número de ciclos menstruais durante a vida, aumentando as chances de ter a doença", afirma Sueli. Se compararmos com as mulheres do século passado, que tinham a primeira menstruação mais tardia e filhos mais cedo, além de passar longos períodos amamentando, o número de menstruações era bem menor do que agora - e a quantidade de menstruações está diretamente ligada com o risco de endometriose, sendo que quanto mais ciclos, maior as chances. Menos menstruações significam menos endométrio.

Tabagismo


Uma das teorias mais aceitas para a causa da endometriose é a Teoria Imunológica, e pode explicar por que só algumas mulheres desenvolvem a doença. "O que ocorre é uma falha no sistema imunológico, situação no qual as células do endométrio não são eliminadas corretamente devido a uma falha nesse sistema, e acabam migrando para a pelve, levando à endometriose", declara a ginecologista Sueli. Nesse cenário, o cigarro tem uma atuação importante no sistema imunológico, e como tal pode contribuir para o aparecimento da doença. "Importante lembrar também que o cigarro diminui em três vezes a chance de engravidar, pois a nicotina altera o funcionamento dos ovários, afeta a qualidade dos óvulos e diminui a regularidade das ovulações", ressalta a especialista. Em uma mulher com endometriose, que já tem o risco aumentado de infertilidade, o cigarro poderá só agravar a condição - portanto, se o tabagismo não contribuir para o aparecimento da endometriose, pode agravar as complicações da doença.

Sedentarismo


A alta produção de estrogênio também é um fator importante por trás da endometriose, uma vez que esse hormônio produzido pelos ovários faz parte do ciclo menstrual ? e quanto maior a produção de estrogênio, mais intenso o ciclo. "A atividade física regular irá regular esse hormônio, contribuindo para a prevenção da endometriose", explica a ginecologista Rosa. A recomendação é fazer atividades aeróbicas de três a quatro vezes por semana. De acordo com a ginecologista Sueli, a atividade física também vai melhorar a imunidade da mulher.

Estresse


Assim como o cigarro, o estresse também causa alterações no sistema imunológico, contribuindo para o aparecimento da endometriose. "Existem estudos que mostram o perfil da mulher com endometriose, e no geral elas são mais ansiosas e estressadas, exigentes, detalhistas e com dificuldade em dizer não, por isso muitas vezes um trabalho com psicoterapia também é necessário", aponta a ginecologista Sueli.

Usar ou não anticoncepcionais?


De acordo com as especialistas, o uso de anticoncepcionais pode diminuir o risco, uma vez que eles diminuem o fluxo menstrual. Inclusive, os anticoncepcionais são recomendados para mulheres que já tem endometriose. "O anticoncepcional oral combinado tem sido usado como tratamento com bons resultados na redução dos sintomas", explica a ginecologista Sueli Raposo. Dessa forma, se você usa anticoncepcionais hormonais, pode ser que suas chances de endometriose sejam diminuídas.

Idade


Segundo a ginecologia Rosa Maria Neme, do Centro de Endometriose São Paulo, a doença raramente aparece antes da primeira menstruação e tende a reduzir após a menopausa. "Mas não há relação entre a idade do diagnóstico e a severidade da doença", completa Sueli Raposo. A endometriose pode aparecer a partir da primeira menstruação até a última com média de diagnóstico aos 30 anos. Dessa forma, é importante ficar atento aos sintomas: menstruações dolorosas, dor durante ou após a relação sexual e cólicas que duram semanas no período anterior ou após a menstruação são suspeitos para endometriose.

Fonte: minhavida.com.br

Ghanem Laboratório
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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

::: Ética também é um dos nossos VALORES! :::



A melhor definição de Ética segundo Mário Sérgio Cortella


Ética é o conjunto de valores e princípios que eu e você usamos para decidir as três grandes questões da vida, que são: “Quero – Devo – Posso”
Quais são os princípios que usamos em nossas vidas?
- Existem coisas que eu quero mas não devo;
- Existem coisas que eu devo mas não posso;
- Existem coisas que eu posso mas não quero.
Quando é que você tem paz de espírito? Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é o que você pode e é o que você deve.
Como se define a ética? Através dos modos, através do exemplo, através de princípios da sociedade, religiosos ou não; através de normatizações…
Há vinte anos, num auditório, algumas pessoas fumariam e outras não. Há dez anos haveria uma placa: “É proibido fumar”. Hoje não é mais preciso nenhuma imposição, ninguém fuma por censo comum. Às vezes isso surge como norma. Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização. Hoje, todo mundo entra no carro e automaticamente coloca a faixa, sem nem lembrar da multa. – Isso significa que a ética vai se construindo.
Não existe ninguém “sem ética”. O deputado que frauda, rouba, o falso amigo que mente e engana e o patrão que explora seus empregados? Esses têm uma ética contrária à ética da maioria. São “antiéticos”. Mas isso ainda é um tipo (deturpado) de ética.


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

::: Entenda como se desenvolvem as alergias :::

Grande parte das alergias respiratórias e alimentares pode ser curada.

Ninguém nasce alérgico - para desenvolver qualquer alergia, é preciso que a pessoa primeiro entre em contato com a proteína causadora do problema. Por isso, as alergias a determinados alimentos e produtos podem surgir em qualquer etapa da vida, principalmente se a exposição ao agente alérgeno for apenas de vez em quando.
No entanto, boa parte delas, respiratórias ou alimentares, pode ser tratada e até mesmo curada.
A pediatra Ana Escobar e a alergista Ariana Yang explicam como se desenvolvem as alergias e quais os tratamentos. Um jardineiro que lida com plantas todos os dias, por exemplo, pode desencadear uma alergia ao pólen daquela planta que floresce apenas em períodos específicos do ano, mas não uma alergia ao pólen daquelas que ele lida o ano inteiro, já que a exposição é frequente.

No caso das alergias alimentares, os sintomas e reações podem ser um pouco mais graves do que os sinais das alergias respiratórias, já que podem levar a um choque anafilático, por exemplo.
O Ghanem Laboratório Clínico por meio do exame "FOOD DETECTIVE"  analisa com um pouco de sangue se você tem alergia a 59 tipos de alimentos.

As pessoas que têm alergias, como rinite, por exemplo, podem ter sintomas  quando entram em contato com o pó ou o pólen, muito comum nessa época do ano, quando as plantas começam a florescer e os pólens ficam suspensos no ar por causa do vento. Nesse período, espirros, congestão nasal, coceira no nariz, olhos e garganta surgem com maior intensidade. No Ceará, por exemplo, o pólen do caju é o mais conhecido.
De acordo com a alergologista e imunologista Fabiane Pomiecinski, a maioria dos pacientes que têm alergia ao pólen, são alérgicos também a ácaros, fungos e a pelo de gatos e cachorros, por exemplo. Por isso, nessa época do ano, é importante proteger o rosto, evitar a circulação do ar e lavar o nariz com soro fisiológico, para evitar crises e reações alérgicas.
Por causa da época do ano, a demanda de pacientes alérgicos em Fortaleza cresceu muito e há especialistas pesquisando qual é o agente alérgeno do caju para fazer o tratamento de dessensibilização. Porém, no caso do pólen, o tratamento é feito com injeções ou via comprimido sublingual.
Já o paciente que não quer ou não pode tratar a alergia ao pólen pode ainda fazer o tratamento para amenizar os sintomas, com antialérgicos e cuidados para minimizar o contato, como manter a casa limpa e sem poeira e lavar os olhos e o nariz ao longo do dia.

Fonte: g1.globo.com/bemestar

Ghanem Laboratório, 
Paixão por sua saúde!



quinta-feira, 7 de novembro de 2013

::: Alimentos que fazem a tireoide trabalhar mais (e você perder peso) :::

Ela é pequena e seu formato lembra o de uma borboleta, mas, não se engane, o tamanho desta glândula é desproporcional à sua importância.

Uma queda brusca nas reservas de energia, um cansaço implacável, o intestino que resolve travar, inchaços nas pernas e sem falar nos ponteiros da balança que custam a baixar. Estes podem ser os sinais de que a tireoide está funcionando em marcha lenta. A pequena glândula endócrina, em formato de borboleta e localizada na parte anterior do pescoço, no famoso gogó, é responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que regulam o metabolismo.

"A tireoide produz principalmente o T4 que será transformado dentro das células em T3, o hormônio ativo. O T3 se ligará a receptores no núcleo das células e incitará o funcionamento das mesmas. O T3 age em praticamente todos os órgãos, estimulando várias funções. Por exemplo, no coração, controla os batimentos cardíacos; no intestino, monitora o peristaltismo e a frequência de evacuações; e no cérebro, interfere na memória, no humor e em outras funções cognitivas", explica a endocrinologista Gisah Amaral de Carvalho, membro do departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

E quando a tireoide desacelera - problema conhecido como hipotireoidismo - todo o corpo fica preguiçoso. Com a diminuição no metabolismo geral, há uma verdadeira pane e, ainda, a tendência a engordar, que pode chegar a 10% do peso corporal. Mas, atenção! Segundo o endocrinologista Filippo Pedrinola, apesar do problema poder sim aumentar a silhueta, raramente a deficiência da tireoide leva à obesidade. O tratamento é feito por meio da reposição hormonal com levotiroxina, que deve ser ingerida diariamente em jejum.




A solução pode estar no seu prato

O principal nutriente para o bom funcionamento da tireoide é o iodo. A glândula utiliza este mineral - que pode ser ingerido na dieta - para a produção dos hormônios. "Uma dieta adequada fornece cerca de 150 microgramas (mcg) de iodo por dia, quantidade suficiente para uma adequada fabricação de T3 e T4", explica Gisah Amaral de Carvalho. Mas, ela alerta para o exagero. "Medicamentos, vitaminas ou alimentos com grande quantidade do mineral podem fornecer uma dose exagerada, o que pode atrapalhar o funcionamento da glândula." Vale lembrar, que com uma estratégia para suprir a necessidade de iodo pelas populações, diversos países, até mesmo o Brasil, adotam a iodação do sal para consumo. "Embora não se deva consumir sal em excesso, porque pode trazer prejuízos à saúde, o seu consumo moderado e diário é essencial para que a necessidade do mineral seja suprida", explica a nutróloga Regina Mestre, do RJ.

OUTROS PROBLEMAS

Mas, além do hipotireoidismo, que é a disfunção mais comum na glândula, há um outro distúrbio preocupante: o hipertireoidismo. A doença é caracterizada pela aceleração da tireoide, ou seja, pela produção excessiva de T3 e T4. Os sintomas mais comuns são insônia, taquicardia, irritabilidade, falta de concentração e, ao contrário do hipotireoidismo, perda abrupta de peso. O tratamento pode incluir a droga antitireoidiana.
Em casos severos pode-se recorrer ao iodo radioativo, que vai provocar a morte celular, e hipotireoidismo, o que resulta em reposição hormonal posteriormente. A recomendação cirúrgica é apenas para os casos graves. "As duas disfunções são geneticamente herdadas. Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo são doenças auto-imunes, ou seja, o indivíduo produz anticorpos contra a tireoide", explica Gisah.
No momento em que a produção de T3 e T4 fica muito baixa, a hipófise recebe a mensagem para produzir mais TSH, hormônio que vai estimular a fabricação dos dois primeiros. Mas quando os níveis de T3 e T4 aumentam, a hipófise é avisada para cessar a produção de TSH. É por essa razão que um dos exames sanguíneos que verificam o funcionamento da tireoide é o nível de TSH. Se estiver muito alto, o resultado aponta o hipotireoidismo. Porém, se estiver baixo, indica hipertireoidismo.
A tireoide também pode ter alteração anatômica, resultado da presença de nódulos ou do crescimento uniforme da glândula (bócio difuso). "Os nódulos são detectados ao exame clínico (apalpação do pescoço) em 4% a 7% da população e em 95% dos casos são benignos.", explica Gisah.

Fonte: revistavivasaude.uol.com.br


Ghanem Laboratório
Paixão por sua saúde







quarta-feira, 6 de novembro de 2013

::: Entenda os riscos e como funcionam os medicamentos para emagrecer :::

Muita gente acredita que os remédios para emagrecer são fórmulas mágicas para perder alguns quilinhos.

Os endocrinologistas Alfredo Halpern e Walmir Coutinho explicaram, porém, que não é bem assim - esses remédios funcionam para pessoas obesas como um complemento a uma mudança de hábitos. Em alguns casos, inclusive, o paciente pode precisar desses medicamentos ao longo de toda a vida, mas como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern, eles não chegam a causar dependência.

Segundo o presidente do Conselho Regional de Farmácia Pedro Menegasso, os medicamentos auxiliam no emagrecimento porque diminuem o apetite ou aumentam a sensação de saciedade. Porém, eles só podem ser usados com indicação médica, mesmo porque podem agir de maneira diferente em cada pessoa.

De acordo com o endocrinologista Walmir Coutinho, o medicamento isolado não faz milagre e não adianta se o paciente não começar uma mudança na rotina. No Brasil, apenas dois desses medicamentos são aprovados pelo Ministério da Saúde - o orlistat e a sibutramina, utilizados para combater a obesidade.



A sibutramina inibe a recaptura da serotonina e aumenta a sensação de saciedade, mas pode ainda aumentar a pressão e os batimentos do coração. Por isso, pessoas com IMC menor de 30, com mais de 65 anos, crianças, adolescentes e com histórico de diabetes tipo 2, hipertensão, colesterol alto, doenças no coração ou transtornos psiquiátricos devem evitar esse medicamento.
De acordo com o psiquiatra Alexandre Pinto de Azevedo, a sibutramina pode causar essas alterações de humor e até alterar a percepção da realidade do paciente. 
Porém, como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern, existem casos em que a sibutramina pode ser eficiente na perda de peso. Além dela, há ainda outro remédio aprovado pelo Ministério da Saúde, que é o orlistat, que impede a gordura de ser absorvida pelo corpo, como mostrou o médico.
Há ainda os remédios manipulados, que parecem ser um pouco menos nocivos, mas segundo o endocrinologista Walmir Coutinho, é preciso tomar cuidado com essas fórmulas manipuladas que podem conter substâncias que a pessoa pode nem saber que está tomando.
Por exemplo, em alguns casos, esses medicamentos podem ter colágeno e extrato de planta, substâncias que não têm comprovação que funcionam na perda de peso - por isso, é importante sempre prestar atenção na composição desses produtos.


De acordo com o endocrinologista Alfredo Halpern, existem ainda alguns medicamentos usados para tratar alguma doença, mas que podem também emagrecer. Nesse caso, o médico deve conversar com o paciente e explicar que o efeito principal do remédio não é o emagrecimento e deve assumir a responsabilidade da prescrição médica.
Por último, o endocrinologista Walmir Coutinho falou sobre os shakes, que podem ser tomados porque têm nutrientes importantes e são uma maneira fácil de substituir uma refeição, já que são menos calóricos.
Além disso, eles podem ser uma boa opção de café da manhã para aquelas pessoas que costumam pular essa refeição, além de ajudar nos primeiros dias de mudança de alimentação.
Fonte: g1.globo.com/bemestar
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