quinta-feira, 7 de novembro de 2013

::: Alimentos que fazem a tireoide trabalhar mais (e você perder peso) :::

Ela é pequena e seu formato lembra o de uma borboleta, mas, não se engane, o tamanho desta glândula é desproporcional à sua importância.

Uma queda brusca nas reservas de energia, um cansaço implacável, o intestino que resolve travar, inchaços nas pernas e sem falar nos ponteiros da balança que custam a baixar. Estes podem ser os sinais de que a tireoide está funcionando em marcha lenta. A pequena glândula endócrina, em formato de borboleta e localizada na parte anterior do pescoço, no famoso gogó, é responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que regulam o metabolismo.

"A tireoide produz principalmente o T4 que será transformado dentro das células em T3, o hormônio ativo. O T3 se ligará a receptores no núcleo das células e incitará o funcionamento das mesmas. O T3 age em praticamente todos os órgãos, estimulando várias funções. Por exemplo, no coração, controla os batimentos cardíacos; no intestino, monitora o peristaltismo e a frequência de evacuações; e no cérebro, interfere na memória, no humor e em outras funções cognitivas", explica a endocrinologista Gisah Amaral de Carvalho, membro do departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

E quando a tireoide desacelera - problema conhecido como hipotireoidismo - todo o corpo fica preguiçoso. Com a diminuição no metabolismo geral, há uma verdadeira pane e, ainda, a tendência a engordar, que pode chegar a 10% do peso corporal. Mas, atenção! Segundo o endocrinologista Filippo Pedrinola, apesar do problema poder sim aumentar a silhueta, raramente a deficiência da tireoide leva à obesidade. O tratamento é feito por meio da reposição hormonal com levotiroxina, que deve ser ingerida diariamente em jejum.




A solução pode estar no seu prato

O principal nutriente para o bom funcionamento da tireoide é o iodo. A glândula utiliza este mineral - que pode ser ingerido na dieta - para a produção dos hormônios. "Uma dieta adequada fornece cerca de 150 microgramas (mcg) de iodo por dia, quantidade suficiente para uma adequada fabricação de T3 e T4", explica Gisah Amaral de Carvalho. Mas, ela alerta para o exagero. "Medicamentos, vitaminas ou alimentos com grande quantidade do mineral podem fornecer uma dose exagerada, o que pode atrapalhar o funcionamento da glândula." Vale lembrar, que com uma estratégia para suprir a necessidade de iodo pelas populações, diversos países, até mesmo o Brasil, adotam a iodação do sal para consumo. "Embora não se deva consumir sal em excesso, porque pode trazer prejuízos à saúde, o seu consumo moderado e diário é essencial para que a necessidade do mineral seja suprida", explica a nutróloga Regina Mestre, do RJ.

OUTROS PROBLEMAS

Mas, além do hipotireoidismo, que é a disfunção mais comum na glândula, há um outro distúrbio preocupante: o hipertireoidismo. A doença é caracterizada pela aceleração da tireoide, ou seja, pela produção excessiva de T3 e T4. Os sintomas mais comuns são insônia, taquicardia, irritabilidade, falta de concentração e, ao contrário do hipotireoidismo, perda abrupta de peso. O tratamento pode incluir a droga antitireoidiana.
Em casos severos pode-se recorrer ao iodo radioativo, que vai provocar a morte celular, e hipotireoidismo, o que resulta em reposição hormonal posteriormente. A recomendação cirúrgica é apenas para os casos graves. "As duas disfunções são geneticamente herdadas. Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo são doenças auto-imunes, ou seja, o indivíduo produz anticorpos contra a tireoide", explica Gisah.
No momento em que a produção de T3 e T4 fica muito baixa, a hipófise recebe a mensagem para produzir mais TSH, hormônio que vai estimular a fabricação dos dois primeiros. Mas quando os níveis de T3 e T4 aumentam, a hipófise é avisada para cessar a produção de TSH. É por essa razão que um dos exames sanguíneos que verificam o funcionamento da tireoide é o nível de TSH. Se estiver muito alto, o resultado aponta o hipotireoidismo. Porém, se estiver baixo, indica hipertireoidismo.
A tireoide também pode ter alteração anatômica, resultado da presença de nódulos ou do crescimento uniforme da glândula (bócio difuso). "Os nódulos são detectados ao exame clínico (apalpação do pescoço) em 4% a 7% da população e em 95% dos casos são benignos.", explica Gisah.

Fonte: revistavivasaude.uol.com.br


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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

::: Entenda os riscos e como funcionam os medicamentos para emagrecer :::

Muita gente acredita que os remédios para emagrecer são fórmulas mágicas para perder alguns quilinhos.

Os endocrinologistas Alfredo Halpern e Walmir Coutinho explicaram, porém, que não é bem assim - esses remédios funcionam para pessoas obesas como um complemento a uma mudança de hábitos. Em alguns casos, inclusive, o paciente pode precisar desses medicamentos ao longo de toda a vida, mas como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern, eles não chegam a causar dependência.

Segundo o presidente do Conselho Regional de Farmácia Pedro Menegasso, os medicamentos auxiliam no emagrecimento porque diminuem o apetite ou aumentam a sensação de saciedade. Porém, eles só podem ser usados com indicação médica, mesmo porque podem agir de maneira diferente em cada pessoa.

De acordo com o endocrinologista Walmir Coutinho, o medicamento isolado não faz milagre e não adianta se o paciente não começar uma mudança na rotina. No Brasil, apenas dois desses medicamentos são aprovados pelo Ministério da Saúde - o orlistat e a sibutramina, utilizados para combater a obesidade.



A sibutramina inibe a recaptura da serotonina e aumenta a sensação de saciedade, mas pode ainda aumentar a pressão e os batimentos do coração. Por isso, pessoas com IMC menor de 30, com mais de 65 anos, crianças, adolescentes e com histórico de diabetes tipo 2, hipertensão, colesterol alto, doenças no coração ou transtornos psiquiátricos devem evitar esse medicamento.
De acordo com o psiquiatra Alexandre Pinto de Azevedo, a sibutramina pode causar essas alterações de humor e até alterar a percepção da realidade do paciente. 
Porém, como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern, existem casos em que a sibutramina pode ser eficiente na perda de peso. Além dela, há ainda outro remédio aprovado pelo Ministério da Saúde, que é o orlistat, que impede a gordura de ser absorvida pelo corpo, como mostrou o médico.
Há ainda os remédios manipulados, que parecem ser um pouco menos nocivos, mas segundo o endocrinologista Walmir Coutinho, é preciso tomar cuidado com essas fórmulas manipuladas que podem conter substâncias que a pessoa pode nem saber que está tomando.
Por exemplo, em alguns casos, esses medicamentos podem ter colágeno e extrato de planta, substâncias que não têm comprovação que funcionam na perda de peso - por isso, é importante sempre prestar atenção na composição desses produtos.


De acordo com o endocrinologista Alfredo Halpern, existem ainda alguns medicamentos usados para tratar alguma doença, mas que podem também emagrecer. Nesse caso, o médico deve conversar com o paciente e explicar que o efeito principal do remédio não é o emagrecimento e deve assumir a responsabilidade da prescrição médica.
Por último, o endocrinologista Walmir Coutinho falou sobre os shakes, que podem ser tomados porque têm nutrientes importantes e são uma maneira fácil de substituir uma refeição, já que são menos calóricos.
Além disso, eles podem ser uma boa opção de café da manhã para aquelas pessoas que costumam pular essa refeição, além de ajudar nos primeiros dias de mudança de alimentação.
Fonte: g1.globo.com/bemestar
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