O diabetes é uma das doenças crônicas
mais comuns na infância. Atinge cerca de 246 milhões de pessoas em todo o mundo
e estima-se que esse número aumentará significativamente no decorrer dos
próximos anos.
Diabetes é uma alteração na produção de insulina pelo pâncreas ou uma resistência à ação da insulina pelo organismo. A insulina é o hormônio responsável por retirar o açúcar (glicose) do sangue e fazer com que seja aproveitado pelas células do nosso corpo como fonte de energia.
As crianças podem
desenvolver dois tipos de diabetes. O diabetes do tipo 1 é o tipo mais comum na
idade infantil, podendo surgir desde os primeiros meses de vida. O aparecimento
da doença tende a ser mais comum na faixa de 5 a 7 anos e durante a puberdade.
A doença pode ser decorrente da ação de auto-anticorpos que destroem as células
beta produtoras de insulina ou resultante da agressão por determinados tipos de
vírus como o cocsaquie. A diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior e
tem grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Antigamente era considerada
doença de adulto, mas com a mudança dos hábitos alimentares associado à falta
de exercícios físicos esse tipo de diabetes aumentou consideravelmente entre as
crianças.
Os sintomas mais comuns do
diabetes são sede constante, aumento de fome, perda de peso, vontade de urinar
diversas vezes e é frequentemente acompanhado de mal estar e fraqueza. Se não
diagnosticada e tratada desde cedo, a doença pode causar sérias complicações
como perda de visão, derrame, infarto, insuficiência renal, entre outras.
Os principais exames
utilizados no diagnóstico do diabetes chamam-se “Glicemia de Jejum” e “Teste
Oral de Tolerância à Glicose”. O primeiro é utilizado para medir o nível de
glicose no sangue após um período de jejum. Já o segundo, tem como função
avaliar a resposta da insulina após a ingestão de glicose. Estes exames estão
disponíveis no Ghanemzinho, onde a criança e sua família são atendidas em salas
temáticas com ampla comodidade, privacidade e segurança.
Quanto mais cedo o diabetes
for diagnosticado, maior será a eficácia no controle da doença e menores as
chances de complicações futuras. Para o controle do diabetes tipo 1 são
necessárias aplicações diárias de injeções de insulina. Já para o tipo 2 em
geral não é preciso tomar medicamento, mas é imprescindível fazer um controle rigoroso
dos níveis de glicose, adequar a dieta e praticar exercícios físicos.
Toda criança diabética tem
direito a uma vida normal e deve lidar com as diferenças desde cedo. Conhecer a
doença, suas consequências e seguir as orientações dadas pelo médico são fatores
fundamentais para tornar a vida do paciente e de seus familiares muito mais
simples e harmoniosa.
* Dra. Eduarda Finardi é Bioquímica do Grupo Ghanem.
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