terça-feira, 20 de dezembro de 2011

::: Grupo Ghanem apresenta o Ghanem Toxicologia :::


Por Leonardo Nunes Cabral*

O Ghanem Ensaios Especializados possui serviços de excelência em ensaios laboratoriais nas áreas Ambiental, Toxicologia, Higiene Ocupacional e Alimentos.

Os ensaios toxicológicos visam identificar se os profissionais foram contaminados devido á exposição á diferentes substâncias em seu local de trabalho. 

Os ensaios são realizados no sangue e na urina e são direcionados para cada tipo de atividade, pois os contaminantes são diferentes dependendo da atividade desenvolvida. 

Estes ensaios fazem parte dos examos admissionais, periódicos e demissionais pois conseguem avaliar o nível de contaminação de um profissional desde antes do ingresso na empresa até o momento do desligamento.

O Ghanem Ensaios Especializados somente recebe estes ensaios, não realizamos a oferta nem a coleta.

Mais informações Disk Ghanem Ensaios Especializados 47. 3027.4441


* Leonardo Nunes Cabral é Coordenador Técnico do Ghanem Ensaios Especializados.



sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

::: Confraternização do Grupo Ghanem :::

Por Ana Paula da Silva*


Hoje, os profissionais e familiares do Grupo Ghanem comemoraram o Natal, confraternizando e festejando as vitórias de 2011.


Profissionais do Grupo Ghanem:
Feliz Natal! Você é muito Especial! Pelo muito que você tem representado para nós, queremos dedicar a você os melhores votos de um Natal e Ano Novo, repleto de realizações, amor, paz e muito carinho.
Que nós possamos continuar na emoção de levar emoção, de desejar felicidades, de reconciliar sentimentos, de encurtar distâncias por meio das palavras que juntas formam mensagens que agora dedicamos a você.
Estamos felizes com o seu trabalho. Tenha um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, que os anjos acampem ao seu redor para sempre te proteger e lhe amparar nessa longa caminhada da vida.


Feliz Natal e um 2012 repleto de conquistas!!!!


*Ana Paula da Silva é Psicóloga do Grupo Ghanem









quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

::: Grupo Ghanem apresenta o Ghanem Higiene Ocupacional :::



Por Leonardo Nunes Cabral*

O Ghanem Ensaios Especializados possui serviços de excelência em ensaios laboratoriais nas áreas Ambiental, Toxicologia, Higiene Ocupacional e Alimentos.



O Ghanem Higiene Ocupacional realiza ensaios para verificar o nível de exposição de um profissional aos contaminantes presentes no seu posto de trabalho.

Tais ensaios visam identificar se o contaminante está presente ou não e em que concentração, fazendo sempre referência aos valores permitidos pelo Ministério do Trabalho. 

O processo de coleta simula o funcionamento do pulmão do profissional e os contaminantes são capturados em um filtro que depois é encaminhado para análise em laboratório. Para este tipo de trabalho é muito importante uma visita prévia ao local de trabalho para ser avaliado local e o tipo de trabalho desenvolvido, pois cada tipo de atividade demanda um conjunto de análises diferentes.

Estas análises obrigatoriamente devem ser colhidas por profissionais especializados do Grupo Ghanem. 


Mais informações Disk Ghanem Ensaios Especializados 47. 3027.4441


* Leonardo Nunes Cabral é Coordenador Técnico do Ghanem Ensaios Especializados


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

::: Orçamento familiar, uma ferramenta para seu bem estar :::



Por Diego da Silva*

    Quando falamos em orçamento familiar, logo somos remetidos a uma estrutura complexa de planilhas e contas que acreditamos ser a solução para os desafios financeiros que se apresentam em nossa vida. Eis aí uma meia verdade, não trata-se necessariamente de planilhas de difícil elaboração, tão pouco seja a solução de todos nossos problemas financeiro, mas com certeza é a melhor ferramenta para que possamos identificar os “ralos” de nossa gestão financeira.

   A melhor analogia que podemos fazer do orçamento familiar é a boa e velha lista de compras de supermercado, onde descriminamos o que e quanto devemos comprar para a manutenção de um período.

   Assim deve ser o orçamento familiar, é o controle efetivo das receitas e despesas com o objetivo de disciplinar os gastos de uma família. Em uma planilha, ou até mesmo em um caderno, devemos anotar todo e qualquer gasto e rendimento que possuímos em um mês, desde o dinheiro para o lanche das crianças até a parcela de um financiamento por exemplo.

   No primeiro mês, apenas registre todos os seus gasto. Com isto, você poderá identificar para onde está indo sua renda e servirá para a projeção de gastos dos mês seguinte, projeção esta que já deve compreender a redução de despesas que estão prejudicando a saúde financeira da família. Esta é uma atividade, que embora simples, é bastante eficaz quando há a disciplina em de fato registrar todos os gastos ocorridos.

   Mas isto pode não ser o suficiente, se você já se encontra em situação deficitária, ou seja, no vermelho.
Diante disto, seguem breve dicas para a reorganização financeira:
Gaste MENOS do que você ganha – Não existe mágica, é matemática pura.
Tenha o hábito de criar reservas – Você dificilmente consegue prever doenças, demissões ou outras situações adversas em sua família.

   Procure sempre pagar à vista – E não esquece de sempre barganhar por um bom desconto.
Controle muito bem seu cartão de crédito – Pague sempre o valor integral de sua fatura, os juros do Cartão de Crédito são os mais altos do nosso país.

   Sempre negocie tarifas bancárias – Ligando para seu banco e operadora de cartão de crédito, você consegue bons descontos e até isenção de tarifas e anuidades.
Procure ter só uma conta bancária – Dessa maneira você diminui o número de tarifas pagas para a manutenção de conta corrente.

   O limite especial (cheque especial) pode ser usado apenas para contratempos de no máximo 2 ou 3 dias.

   Não se impressione com promoções – Compre somente se estiver precisando do bem/serviço.

  Quando não puder gastar deixe em casa dinheiro, cheques, cartões e comprovantes de renda e residência, pois mesmo sem dinheiro, você consegue facilmente comprar via carnê de pagamentos. Isto é prejudicial a sua saúde financeira.

   Aproveite promoções, gratificações e 13° para equilibrar seu orçamento – Não saia gastando, quite suas dívidas e aproveite para iniciar uma reserva financeira.

   Agora, com as contas em dia e orçamento equilibrado. Crie metas para realizar seus sonhos, poupando e tendo uma vida financeira mais saudável.

* Diego da Silva é coordenador de Controladoria do Grupo Ghanem.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

::: Uma palavra que afasta :::



Por Simoni Borgheson*


"Pois NÃO, posso ajudá-lo?" ;
"NÃO trocamos mercadorias aos sábados";
"NÃO aceitamos cheques de terceiros";
"NÃO é permitido isso, NÃO pode aquilo...
          
           
Você já parou para pensar na quantidade enorme de "NÃO" que recebe diariamente? E o que é pior: a maneira como esses "NÃOs" são ditos; às vezes parecem que são proferidos até com uma certa dose de prazer.
           
O NÃO é uma recusa, afasta; muitas vezes machuca, dói. É uma palavra que ninguém gosta de ouvir. Muitas dessas negativas repercutem na gente como se fossem um NÃO recebido no altar, na hora do casamento. Um NÃO na hora da promoção no emprego. Um NÃO na hora da busca de uma chance, de uma oportunidade.
          
As zelosas secretárias dizem: "O Sr. fulano NÃO pode atender agora, está em reunião". Até nas secretárias eletrônicas: "No momento NÃO podemos atender, após o bip deixe seu recado" E de NÃO em NÃO nossos dias vão passando. E o stress aumentando.
É óbvio que em muitas situações existe realmente a impossibilidade de servir, de atender aos pedidos, às solicitações. O desafio, muitas vezes, é a maneira como a negativa é expressada; a maneira de dizer "NÃO".
Se procurarmos e tivermos boa vontade, podemos externar a recusa de uma forma muito mais agradável e simpática. Basta, para isso, dizer a mesma coisa com outras palavras. Por exemplo:
  • Em vez de "NÃO trocamos mercadorias aos sábados", diga:
‘"Em caso de necessidade, efetue a troca de sua mercadoria de Segunda à Sexta-feira".
  • Em vez de "NÃO aceitamos cheques de terceiros", diga:
"Para pagamento em cheque, apresente, por favor, sua carteira de identidade".
  • Em vez de "NÃO é permitido fumar", diga:
"Para seu conforto e comodidade, é permitido fumar somente nas mesas externas".
  • Em vez do clássico e desgastado "Pois NÃO, posso ajudá-lo?", solte um sorriso bem natural e espontâneo e diga "Bom Dia/BoaTarde/Boa Noite, em que posso servi-lo ?", ou "Olá, o que o traz à nossa loja hoje ?"
Nos casos de recusa por telefone, demonstre boa vontade e sincero interesse pelo interlocutor; anote seu nome, número do telefone e o recado. Prometa-lhe que irá retornar a ligação e retorne realmente. Pior ainda do que um NÃO, é prometer que irá ligar e depois deixar de cumprir o que prometeu.

Nos dias de hoje, as pessoas estão cada vez mais sensíveis. As intensas mudanças na ordem econômica mundial, a concorrência acirrada, as enormes exigências no mercado de trabalho, a necessidade de resultados cada vez mais imediatos, a busca incessante pela informação e pelo aperfeiçoamento, fazem com que o tempo se torne cada vez mais escasso. Além disso, concorrem para o aumento do "stress" a insegurança, o trânsito caótico e as incertezas quanto ao futuro. Sendo assim, cada detalhe é extremamente importante para nos fixarmos positivamente na lembrança de nossos CLIENTES. A maneira como expressamos nossas impossibilidades é um deles. E creia, é relevante.
No entanto, existem alguns "NÃOs" que são de muita utilidade e importância; que agregam valor à sua prestação de serviços e podem concorrer para o seu crescimento pessoal e profissional. Veja:

  • "NÃO deixe para amanhã o que pode ser feito hoje".
Entre em ação já. Busque novas formas de aprimoramento e autodesenvolvimento, para, com isso, qualificar suas relações com os CLIENTES, colegas, dirigentes e fornecedores.
  • "NÃO durma em cima de seus louros"
É importante comemorarmos nossas vitórias sim, mas mais importante ainda é ter a plena consciência de que elas NÃO significam a mínima garantia de sucesso no futuro.
    
O mundo está sendo todo reinventado e somente aperfeiçoando nossos produtos e serviços, de acordo com as necessidades e exigências de nossos CLIENTES, teremos chance de sobreviver no mercado. Portanto, questione, inove, crie, busque novas alternativas.

Portanto, NÃO se acomode e NÃO esmoreça.

  • "NÃO se esqueça nunca da importância do CLIENTE".
O CLIENTE, neste novo milênio, têm pleno conhecimento de que, realmente, agora ele é o Rei. Basta um gesto dele – NÃO comprar e pronto, ele acaba com a sua empresa e com o seu posto de trabalho. Aliás, a única razão de ser da existência de seu emprego é servir ao CLIENTE. Se você NÃO está servindo diretamente ao CLIENTE, está trabalhando para alguém que está servindo. Pense nisto.

          Em qualquer situação da vida, o máximo que as pessoas podem lhe dizer é NÃO. Se você receber um NÃO, você irá ficar exatamente na mesma posição em que você está hoje, nem mais nem menos. Mas você arriscou, você tentou, você se expôs. E você só terá sucesso em qualquer empreitada, em qualquer atividade, se você arriscar.


* Simoni Borgheson é gestora de clientes do Grupo Ghanem.



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

::: DIVERSIDADE: QUESTÃO SOCIAL OU ESTRATÉGICA PARA AS ORGANIZAÇÕES? :::

Por Fernando Berlitz*

Muito se tem discutido sobre a questão da Diversidade Social e possíveis obstáculos a esta. Entretanto observamos com freqüência notícias e relatos referentes a reações de intolerância (étnica, religiosa, opção sexual etc.) existentes no cotidiano de nossas cidades e instituições. 

Como vivemos em um país amplamente miscigenado e teoricamente livre em termos culturais, podemos nos espantar com essa realidade ultrapassada e não condizente com o nosso atual momento de protagonismo econômico. Qual seria a origem desses “pré-conceitos” ainda presentes em nossa sociedade? Diversas teorias têm sido desenvolvidas e publicadas nesse sentido, sendo a maioria destas relacionadas a aspectos culturais da sociedade brasileira. 

Independentemente de qualquer maior aprofundamento na questão da intolerância à diversidade, o fato é que essa prática traz impactos negativos à sociedade como um todo, incluindo aspectos econômicos, afetando por vezes a competitividade da empresa no mercado em que atua.

A função primordial de qualquer organização é atender a uma necessidade, expressa formalmente ou não, de seus potenciais ou efetivos clientes. Para que isso seja possível, acessar e entender a “voz do cliente” é essencial visando o sucesso do negócio. Se estrategicamente o nosso negócio visa atender mais de um único nicho do mercado, mesmo que em segmentos específicos desse (seja o mesmo estratificado por questões geográficas, de classe econômica ou outros fatores), ficamos com a responsabilidade de compreender com profundidade as necessidades de vários grupos de clientes, identificando seus hábitos de vida, preferências e atitudes. Dessa maneira, podemos nos perguntar se as nossas empresas efetivamente estão prontas para identificar e atender efetivamente as necessidades dos clientes, entendendo que cada cliente é único e que para satisfazê-lo com eficácia deveríamos ser capazes de “nos colocar na posição do cliente”.  O mercado atual, de concorrência globalizada, exige maior inteligência competitiva das empresas na busca por atender, surpreender e fidelizar o cliente. A inteligência competitiva está em compreender com profundidade a “voz do cliente”, criando processos alinhados a estas necessidades e requisitos identificados junto aos clientes. Esse alinhamento entre processos e requisitos dos clientes é essencial para a fidelização dos clientes e sucesso do negócio.
Mas, como entender e satisfazer as necessidades dos clientes com eficácia se não tivermos em nossa organização uma pluralidade de pessoas e comportamentos semelhante ao de nossos clientes? Isto é, se não entendemos e praticamos a diversidade em nossas organizações, como podemos aprender comportamentos, emoções e preferências dos diferentes públicos-alvo de nosso negócio? Como os clientes poderão identificar essa nossa atenção e respeito à diversidade e entender que são “bem vindos” na nossa organização, ou seja, que eles são importantes para nós e que seremos capazes de atender as suas necessidades com a plenitude esperada?

Atualmente sabemos que a experiência de atendimento/serviço vivenciada pelos clientes é por vezes mais importante que a questão de qualidade e usabilidade do produto/serviço intrínseco oferecido pela organização. É essa experiência que vai atuar visando a fidelização do cliente com relação a nossa organização. Como iremos proporcionar uma experiência especial e customizada a cada novo cliente atendido pela nossa organização se não temos profissionais preparados para proporcionar essa experiência cativante? É evidente que, se não temos e cultivamos a diversidade social na nossa própria organização, provavelmente não teremos potencialmente sucesso nessa iniciativa... ou teremos que investir parte da nossa rentabilidade em capacitações e/ou programas que preparem o nosso corpo de profissionais para essa “cruzada” em busca da fidelização do cliente.

Será que devemos entender ainda a questão da Diversidade apenas como um compromisso social da empresa? Ou devemos entender a Diversidade como algo estrategicamente ligado ao sucesso do negócio?

Sustentabilidade é atitude, propósito e equilíbrio! 

Esse conceito se baseia em obter resultados harmônicos para as dimensões econômica, social e ambiental. Infelizmente, muitas vezes essas questões têm ainda sido entendidas nas organizações como um assunto paralelo às questões estratégicas do negócio, ou como uma questão de simples publicidade visando atrair aos clientes... e não para retê-los de forma eficaz.

O entendimento e prática da diversidade é uma luta difícil e por vezes complexa. E deve ser um objetivo estratégico das organizações. Tratar da questão da diversidade é lidar com mudança cultural, com mudança de hábitos e atitudes que estão impregnadas e bem sedimentadas ainda em nossa sociedade. 

Segundo Nelson Mandela, “Para odiar as pessoas precisam aprender”. Isto é, preconceito é uma questão de aprendizado. Não nascemos com esse conceito impregnado em nossa atitude. Aprendemos com família e com a sociedade em que vivemos. As empresas também. As organizações reproduzem esses comportamentos sociais, visto que a cultura organizacional é modelada pelos comportamentos existentes nesta. Para atender com eficácia aos nossos clientes precisamos “desaprender” preconceitos e nos apropriar culturalmente da prática da “diversidade social corporativa”.

A cultura de respeito e prática da diversidade deve ser um objetivo estratégico das organizações. Mais do que uma questão de “boas práticas” ou do entendimento do que é “politicamente correto”, a questão da diversidade está ligada ao sucesso do negócio. A diversidade é um passo importante visando a continuidade das organizações e tem igualmente impactos sociais evidentes.

Pensando dessa forma, podemos entender a questão da diversidade como um aspecto apenas social, isolado das questões de negócio? Provavelmente não. A sustentabilidade é um assunto estratégico, onde a atuação equilibrada da organização, com resultados obtidos de forma harmônica entre as dimensões econômica, social e ambiental, é essencial para a perpetuidade da organização e seu sucesso no mercado.
 
* Fernando Berlitz é Bioquímico, Gestor de Sustentabilidade do Grupo Ghanem 


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

::: Grupo Ghanem destaca a importância de Unidades Laboratoriais em Hospitais :::


Por Gisleine Masson

A presença de um laboratório de análises clínicas em uma unidade hospitalar propicia muitos benefícios tanto para o paciente quanto para a conduta médica. A rapidez na resposta dos exames permite a classe médica diagnosticar com mais agilidade e precisão, visto que em muitas situações a velocidade da informação é tão decisiva quando a própria informação, ou seja, o exame e tão relevante quanto o tempo em que vai ser liberado.

Para que toda esta ferramenta esteja presente em uma unidade hospitalar, se faz necessário que o laboratório prestador de serviços de análises clínicas, tenha equipe de atendimento capacitada constantemente, o sucesso na coleta de sangue e o transporte adequado das amostras são fundamentais para a qualidade do exame.

Além de equipe, o laboratório deve dispor de tecnologia atual, com metodologias para a realização dos testes que sejam referência, padrão ouro. Os equipamentos mais modernos são capazes de realizar mais de mil testes/hora, com modernos softwares tanto para o controle de qualidade certamente exigido como para a possibilidade de interface dos resultados, processo este que exclui a necessidade de digitação, a liberação de resultados nestes casos é imediata e eletrônica, isso confere produtividade e eficácia ao laboratório, eliminando ao máximo a possibilidade de erros humano nas análises.

Ter condições de realizar no próprio laboratório um vasto menu de exames, com sistema de “back up” para os equipamentos, contendo dois equipamentos idênticos sempre em funcionamento para a realização de cada exame, possibilita a  contínua realização dos testes, sem que em nenhuma hipótese, mesmo nas situações mais adversas, onde por algum problema mecânico, por exemplo, ocorra a parada de uma das máquinas.

O Grupo Ghanem possui unidades laboratoriais em 3 hospitais de Joinville, Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, Hospital Infantil Jeser Amarante Faria e Hospital Pró-Rim com atendimento especializado e 24 horas.

* Gisleine Masson é Gestora Técnica do Grupo Ghanem

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

::: Grupo Ghanem faz alerta no Dia Mundial de Combate à Aids:::

Hoje, 1º de dezembro, é internacionalmente instituído como o Dia Mundial de Combate à Aids, quando o mundo une forças para a conscientização sobre essa doença. Desde o final dos anos 80, tal dia vigora no calendário de milhares de pessoas ao redor do mundo.

Joinville ocupa a 37ª posição entre os cem municípios com mais de 50 mil habitantes e maiores taxas de incidência de Aids, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados na segunda-feira.

É uma boa notícia em relação ao número de 2009, quando a cidade ocupava a 28ª posição. Mas é pior quando comparado com 2008, quando Joinville ficou em 38º. Dos 34.212 novos casos de Aids no Brasil em 2010, 0,53% foram registrados na cidade.

Assim como no resto do País, os jovens, principalmente homens, são alvo de preocupação em Joinville. Das 2.854 pessoas soropositivas acompanhadas pela Unidade Sanitária da cidade no ano passado, os homens são maioria (64%). Os jovens de 20 a 39 anos representam 72,5% deles e  no último ano, surgiram 183 novos casos, número semelhante ao identificado em 2009 (195 diagnósticos).

Também gera alerta, o aumento recente da incidência de casos de HIV em gestantes. Somente no primeiro semestre de 2011, a cidade realizou 3.357 exames de HIV, dos quais 1.540 em gestantes.

O Sul do País foi a região que apresentou a maior taxa de incidência. Dos 15 municípios do ranking, 14 são sulistas. Em Santa Catarina, Balneário Camboriú chamou a atenção com o 3º lugar na lista. É um dos maiores aumentos entre as cidades – de 60,7 em 2009 para 77,7 em 2010.


Todos os exames laboratoriais para DSTs/AIDS são realizados sob forma sigilosa no Ghanem Laboratório Clínico e a identidade do paciente é preservada, não sendo possível a identificação do cliente durante o processo de análise da amostra de sangue.
Para realizar o exame não é necessário JEJUM. 

Consulte o seu médico para avaliar o risco de ter contraído doenças sexualmente transmissíveis. Lembre-se que o conhecimento pode fazer a diferença entre você tornar-se ou não uma pessoa cada dia mais saudável.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

::: UM GRANDE ANO PARA O LABORATÓRIO DE ENSAIOS ESPECIALIZADOS DO GRUPO GHANEM :::



Por Fernando Berlitz*

2011 está sendo um ano diferenciado para o nosso antigo IP - INSTITUTO DE PESQUISAS. Como a denominação alterada para GHANEM ENSAIOS ESPECIALIZADOS desde a criação do GRUPO GHANEM (que inclui ainda as marcas GHANEM LABORATÓRIO CLÍNICO, GHANEMZINHO e LABORATÓRIO POPULAR), o laboratório do Grupo Ghanem tem recebido consecutivos reconhecimentos do mercado, por sua atuação em Sustentabilidade, Gestão da Qualidade e Excelência em Gestão. E mais, todas estas apenas no segundo semestre desse ano!!!
Em Agosto veio o Prêmio da Pesquisa Expressão de Gestão Sustentável - Destaque Comunidade. A seguir, em Auditoria Externa de seu sistema de gestão da qualidade, foi recomendada pelo INMETRO para Acreditação NBR 17025 (Laboratório de Ensaios e Calibração). Em novembro, mais dois importantes reconhecimentos...
Por sua atuação em termos de Responsabilidade Sócio-Ambiental, recebe o Certificado de Responsabilidade Social da Assembléia Legislativa de SC, em sua primeira edição. E, por último, está selecionado entre as organizações finalistas em SC do PRÊMIO MPE BRASIL (MBC/Sebrae), por sua Excelência em Gestão e também na Categora Jovem Empreendedor>

GHANEM ENSAIOS ESPECIALIZADOS... um orgulho para o GRUPO GHANEM!
Uma segurança para nossos Clientes!!!


*Fernando Berlitz é Gestor de Sustentabilidade, Processos e Melhoria Contínua do Grupo Ghanem

domingo, 27 de novembro de 2011

::: Hipersegmentação do IP - Instituto de Pesquisas gera o GRUPO GHANEM :::

          O Grupo Ghanem é uma organização catarinense provedora de serviços e soluções integradas em Medicina Laboratorial e Ensaios Especializados, constituídos pelas marcas Ghanem Laboratório Clínico, Ghanemzinho Laboratório Clínico Infantil, Laboratório Popular e IP – Instituto de Pesquisa.


Por uma questão de padronização, no ano de 2011, a marca IP – Instituto de Pesquisas segmentou seus serviços de atuação e padronizou a marca com as demais do Grupo.


O IP – Instituto de Pesquisas passa a se chamar: Ghanem Ambiental, Ghanem Alimentos, Ghanem Toxicologia e Ghanem Higiene Ocupacional.
 
O objetivo principal, além da padronização, é fortalecer e focar nos segmentos específicos.

Com um modelo de gestão que prioriza a transparência das ações, viemos por meio deste explicar a todos os nossos clientes e amigos o desenvolvimento das nossas marcas.

O Grupo Ghanem é uma organização jovem, em franco desenvolvimento, e está sempre calcado no equilíbrio das dimensões econômica, social e ambiental, que norteiam o cotidiano profissional de suas pessoas.
As informações deste Blog a partir de hoje estarão no BLOG do GRUPO GHANEM.
Acesse, siga e curta! Todos os dias, informações atuais e com qualidade para você!
Amamos o que realizamos!
Obrigado por fazer parte de nossa história!
Grupo Ghanem - Paixão pela VIDA!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

::: GRUPO GHANEM RECEBE CERTIFICADO DE RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA SC :::




Recebemos o comunicado de nossa Certificação pela Assembléia Legislativa de SC em razão de nossas ações de Responsabilidade Sócio-Ambiental!

Fomos agraciados com esse importantíssimo reconhecimento em nossas duas atuações/presenças no mercado, representado pelas marcas “Ghanem Laboratório Clínico” e “IP Instituto de Pesquisas” (atualmente “Ghanem Ensaios Especializados”).

Segundo a Comissão Mista de Certificação de Responsabilidade Social da Assembléia Legislativa:

Nas análises feitas nos documentos apresentados no processo de inscrição foi constatado que sua Empresa desenvolveu ações de cunho socioambiental e atendeu a todos os requisitos previstos no Edital de Certificação - Edição 2011. Portanto, é com imensa satisfação que comunicamos que sua Empresa será agraciada com o Certificado de Responsabilidade Social de Santa Catarina, instituído pela Lei 12.918 de 23 de janeiro de 2004, com primeira edição em 2011”.

Fomos certificados a partir de um processo que iniciou ainda no primeiro semestre desse ano e envolveu múltiplas áreas/processos/profissionais da nossa organização e o relato com evidências de todas as nossas ações de Responsabilidade Sócio-Ambiental ao órgão competente. Esse processo, denominado Certificação de Responsabilidade Social de Santa Catarina e Troféu Responsabilidade Social - Destaque SC – Edição 2011, é uma ação inovadora da Assembléia Legislativa de SC e que tem como principais objetivos prestigiar, estimular, difundir e reconhecer o esforço das empresas privadas e entidades com fins não econômicos de Santa Catarina que tenham a responsabilidade social incluída em suas políticas de gestão, contando com o comprometimento social da empresa, entidade, dirigentes e funcionários.

A partir disso, fomos convidados para, no dia 30 de novembro de 2011, às 19horas, participarmos da Sessão Especial, no Plenário Deputado Osni Régis, na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, em Florianópolis, para receber, em nome do Ghanem Laboratório Clínico e do IP Instituto de Pesquisas, a Certificação de Responsabilidade Social de Santa Catarina-Edição 2011.

Deixamos aqui o nosso agradecimento a todos os que participaram da construção desse grande diferencial e a todos os profissionais do Grupo Ghanem, reconhecidos por esse certificado!

A Responsabilidade Sócio-Ambiental está no DNA do Ghanem e todos nós somos responsáveis por essa bela construção e reconhecimento!

Obrigado e Parabéns a todos!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A prática de exercício físico pelo diabético



O exercício físico tem um importante papel na prevenção e no controle da resistência à insulina, do pré-diabetes, do diabetes gestacional, do diabetes tipo 2 e das complicações relacionadas ao diabetes.
Tanto o exercício aeróbico quanto o anaeróbico melhoram a ação da insulina e podem contribuir no controle dos níveis glicêmicos, dos lípides, da pressão arterial, do risco cardiovascular e na melhora da qualidade de vida. Entretanto, o exercício físico deve ser realizado de forma regular a fim de que os benefícios sejam duradouros.
A maioria das pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2 pode praticar a atividade física com segurança, desde que certas precauções sejam tomadas. 

Avaliação pré-exercício

Algumas situações podem contra indicar a prática de atividade física, como hipertensão arterial grave e não-controlada, neuropatia autonômica grave, neuropatia periférica grave ou história de lesões extensas no(s) pé(s), além da retinopatia diabética grave.
Antes de praticar exercícios, os indivíduos com diabetes (principalmente os sedentários) devem passar por uma avaliação médica, que incluirá a análise do controle glicêmico, o uso de medicamentos e a avaliação de limitações físicas e complicações micro e macrovasculares. Além disso, essa avaliação visa detectar outros fatores de risco, como doençascrônicas associadas ao diabetes (obesidade, dislipidemia, hipertensão, etc).
Se a atividade física é monitorada, a anamnese do profissional de educação física antes do início das atividades visa identificar os pacientes de maior risco, o que pode ser ainda complementado pela antropometria e pelos testes físicos preliminares ao início das atividades.

Tipo de exercício físico

Os efeitos do exercício físico na ação da insulina variam de acordo com os parâmetros da carga de treinamento da atividade realizada e com a alimentação (prévia e subsequente).
Durante o exercício aeróbico intenso e a atividade anaeróbia, mesmo que de curta duração, há uma maior produção de glicose (pelo aumento das catecolaminas plasmáticas), resultando em hiperglicemia, que pode persistir até por 1 a 2 horas após a atividade física, podendo ser seguidos de hipoglicemias dentro de horas após o término do exercício. Atividades de baixa a moderada intensidade podem reduzir as glicemias durante (dentro de 20-60 minutos) ou após a mesma.
A combinação de exercícios aeróbicos e anaeróbicos parece ser mais efetiva sobre o controle glicêmico que a prática de cada tipo isoladamente. Os adolescentes e adultos podem se submeter a atividades que envolvam todos os grandes grupos musculares, 2 a 3 vezes por semana. É recomendável que os idosos, ou os diabéticos com deficiência física, sejam submetidos às mesmas atividades, se possível. No caso de restrição, deve-se estimular a atividade física conforme sua habilidade/capacidade.
De forma prática, os diabéticos devem, idealmente, ser submetidos a pelo menos 150 minutos por semana de atividade física aeróbica de moderada a alta intensidade, distribuídos em pelo menos 3 vezes durante a semana, com intervalo máximo de 2 dias consecutivos entre os treinos aeróbicos.

Situações especiais

É desejável que os diabéticos tipo 1 e os diabéticos tipo 2 usuários de insulina e/ou hipoglicemiantes orais que possam causar hipoglicemia* façam um exame de glicemia capilar imediatamente antes (e, se necessário, durante e depois) do exercício físico. São considerados um grupo de risco.
*Sulfoniluréias: glimepirirda, glicazida, glipizida, clorpropamida, glibenclamida;
Glinidas: repaglinida, nateglinida.

Hipoglicemia

No grupo de risco, se o valor da glicemia capilar estiver abaixo de 100 mg/dL, deve haver a ingestão de aproximadamente 15g de carboidratos (por exemplo: 1 fruta média, 3 bolachas, 1 fatia de pão de forma, 1/2 pão de sal, 1 copo de suco de laranja) antes da realização do exerciício físico. A quantidade de carboidratos a ser consumida pode ainda variar conforme a dose de insulina aplicada previamente, a duração e intensidade do exercício (parâmetros da carga do treinamento). Pode ainda haver necessidade de ingestão extra de carboidrato, de acordo com a monitorização glicêmica durante e após a atividade.
Em caso de história de hipoglicemia gravedurante o dia (por exemplo, um evento em que foi necessária a ajuda de outras pessoas para correção glicêmica), qualquer atividade física deve ser evitada nesta data (risco de outra hipoglicemia tão grave quanto à anterior).
Se o diabético apresentar sinais/sintomas de hipoglicemia durante o exercício (mal-estar, sudorese fria, náusea, palpitação, tremores, mudança de comportamento, sonolência, perda de consciência), a glicemia capilar deve ser prontamente realizada. Constatada a hipoglicemia (ou com valores limítrofes), se o diabético estiver acordado e capaz de se alimentar, deve-se oferecer alimento contendo açúcar, como bala ou suco/refrigerante comum. O diabético deverá então monitorizar com maior frequência a glicemia capilar nas horas seguintes, pois eventos hipoglicêmicos tardios poderão acontecer.
É desejável que o diabético sempre tenha uma fonte de carboidrato simples (por ex.: bala, açúcar, glicose hipertônica), no local onde realizará a atividade, e de fácil acesso.
Se a hipoglicemia for acompanhada de perda de consciência ou convulsão, o diabético deverá ficar deitado de lado – não se deve oferecer líquidos ou alimentos (pelo risco de aspiração pulmonar) – e uma unidade do SAMU deverá ser acionada imediatamente.
Os diabéticos tipo 2 que não fazem uso de insulina ou hipoglicemiantes orais não necessitam medidas preventivas especiais relacionadas a hipoglicemia, por ser um evento raro.

Hiperglicemia

A hiperglicemia pode ser considerada quando os valores de glicemia capilar são superiores a 200 mg/dL. Geralmente, não há sintomas associados.
Quando os diabéticos tipo 1 têm deficiência de insulina por período prolongado (12-48 horas), ainda que parcial (dose inadequada de insulina ou omissão de doses), e estão cetóticos, a prática de exercícios físicos pode piorar a hiperglicemia e a cetose. Dessa forma,na presença de cetose, a atividade física não deve ser realizada. Na ausência de fitas para dosagem de cetonemia / cetonúria, deve-se valorizar a glicemia capilar e o estado geral do diabético.
De forma prática, não é necessário suspender o exercício físico baseado apenas em hiperglicemia, se o diabético estiver sentindo-se bem e se a cetonemia/cetonúria for negativa. Caso não haja como medir-se a cetonemia/ cetonúria, pode-se ter como parâmetro o valor de glicemia de 300 mg/dL – se houver valores superiores, avaliar a suspensão da atividade programada até que a glicemia esteja entre 100 e 250 mg/dL.
Os indivíduos com diabetes tipo 2 com descontrole glicêmico, mesmo com valores de glicemia capilar acima de 300 mg/dL, geralmente não apresentam complicações com a prática de atividade aeróbica (desde que estejam sentindo-se bem e adequadamente hidratados, sem cetose).
Os diabéticos tipo 1 com valores de glicemia acima de 300 mg/dL e os diabéticos tipo 2 com hiperglicemia e mal-estar devem receber hidratação oral frequente e aplicação de insulina de ação rápida conforme recomendação médica prévia. Nos casos duvidosos ou em que o diabético encontra-se inseguro quanto à coduta a ser tomada, contato médico deverá ser realizado.

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes
 
 
 
 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Software calcula probabilidade de doenças hereditárias


 Programa agiliza obtenção de dados que demandam cálculos complexos

Pesquisa do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu um software, denominado PenCalc, que calcula a taxa de penetrância de doenças autossômicas dominantes, que são doenças hereditárias, passadas de geração para geração. A estimativa dessa taxa é feita por meio de cálculos aplicados à estrutura de heredogramas, gráficos que representam a herança genética de determinada característica, e mostram como o defeito é transmitido.

— Os cálculos de estimativa da taxa de penetrância são muito complexos. O software automatiza essas operações, agilizando a obtenção dos dados — explica a pesquisadora Andréa Horimoto, autora do estudo.

O PenCalc é destinado para uso de profissionais que trabalham com aconselhamento genético. O programa calcula, por meio da análise de genealogias (árvores genealógicas) que mostram a segregação da doença, o valor apropriado da taxa de penetrância da doença.

O trabalho foi motivado pelo caso de uma família acompanhada pelo serviço de aconselhamento genético do instituto. Uma síndrome autossômica dominante afetou 53 pessoas da mesma família. Foram analisadas outras 21 genealogias de famílias com a mesma síndrome para testar o software. A precisão do programa era avaliada em comparação aos resultados dos cálculos empregando metodologias alternativas.

Fonte: ClicRBS - 10/11/2011 


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Brasileiros descobrem novo alvo para tratamento de Parkinson

 

Corte do neurotransmissor acetilcolina pode reduzir efeitos da doença.
Grupo começou pesquisa na UFMG e hoje trabalha no Canadá.

O mal de Parkinson, entre outros efeitos, desregula a produção de neurotransmissores, substâncias químicas que fazem a comunicação entre as células do cérebro. Uma pesquisa publicada pela revista científica “PLoS Biology” mostra que a eliminação de uma dessas substâncias pode evitar que a doença se manifeste.
Trabalhando com camundongos, os cientistas conseguiram, com uma alteração genética, cortar a produção do neurotransmissor acetilcolina em uma região do cérebro chamada de corpo estriado.
Com o corte, eles perceberam que muitas funções que eram creditadas à acetilcolina são feitas por outro transmissor, chamado glutamato. Por isso, sua ausência não traz consequências graves para o corpo estriado. O resultado foi recebido com surpresa.
“A descoberta é que um mesmo neurônio pode secretar dois tipos de neurotransmissores e que eles podem regular o comportamento de maneira diferente”, afirma Marco Prado, um dos autores da pesquisa. “O conceito já existia, mas não havia evidências, é a primeira vez”, completa.
Prado é brasileiro e começou a pesquisa na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em 2008, se transferiu com todo o seu grupo para a Universidade de Western Ontario, no Canadá.

Dopamina
A redução na taxa de acetilcolina é importante pela influência que ela causa sobre outro neurotransmissor: a dopamina. Quando uma está em alta, a outra está em baixa. Quando os cientistas cortaram a acetilcolina, a taxa de dopamina dos camundongos subiu.
Isso pode ser usado para tratar o mal de Parkinson, já que ele está relacionado à queda nos níveis de dopamina no corpo estriado do cérebro.
“Uma das coisas que a gente tem expectativa de fazer é usar o mesmo tipo de técnica para tratar um modelo animal da doença de Parkinson”, projeta Prado. Se a técnica der certo em repetidos testes com animais, pode até vir a ser aplicada em humanos, acredita o cientista.

Fonte: G1 Ciência e Saúde -  Tadeu Meniconi - 09/11/2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

::: Estudo com 350 mil pessoas indica que celular não causa câncer :::



O maior estudo do tipo já feito não encontrou vínculos entre o uso prolongado de telefones celulares e um maior risco de desenvolvimento de tumores cerebrais, segundo artigo publicado esta sexta-feira no British Medical Journal (BMJ).

Cientistas dinamarqueses não encontraram evidências de um risco maior entre os mais de 350 mil proprietários de telefones celulares cuja saúde foi monitorada durante 18 anos. Pesquisas anteriores sobre uma possível relação entre o uso de celulares e tumores cancerosos tinham sido inconclusivas, parcialmente devido à falta de dados de longo prazo.
Em junho, a Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC) da Organização Mundial da Saúde classificou a radio-frequência de campos magnéticos emitida por celulares como “possivelmente carcinogênica para humanos”.

O novo estudo é a sequência de uma pesquisa anterior, que comparou o risco de câncer enfrentado por todos os assinantes de telefonia celular na Dinamarca – umas 420 mil pessoas – com o restante da população adulta.

Patrizia Frei, pesquisadora de pós-doutorado da Sociedade Dinamarquesa de Câncer, e colegas examinaram registros de saúde entre 1990 e 2007 de 358.403 assinantes de celulares. No total, foram diagnosticados 10.729 tumores do sistema nervoso central.

Mas entre as pessoas que fizeram uso mais prolongado do telefone celular – 13 anos ou mais -, as taxas de câncer foram quase as mesmas dos não-assinantes. “O acompanhamento estendido nos permitiu investigar os efeitos nas pessoas que utilizaram telefones celulares por 10 anos ou mais, e este uso de longo prazo não esteve associado com riscos maiores de câncer”, concluiu o estudo.

As descobertas, no entanto, não descartaram a possibilidade de um “risco pequeno a moderado” para usuários muito intensos, ou pessoas que utilizam os aparelhos por mais de 15 anos. “Estão garantidos estudos mais aprofundados com populações de análise maiores onde o potencial de má classificação da exposição e seleção tendenciosa seja minimizada”, afirmaram os cientistas.

Em um comentário, Anders Ahlbom e Maria Feychting, do Instituto Karolinska, da Suécia, disse que a nova evidência é tranquilizadora, mas pediu uma monitoração contínua dos registros de saúde. O mundo tem cerca de cinco bilhões de telefones celulares registrados no mundo, um número que continua a aumentar fortemente, juntamente com a quantidade média de tempo usado em sua utilização.

O IARC não fez recomendações formais, mas seus especialistas indicaram, em junho, uma série de medidas pelas quais os consumidores podem reduzi-las. O uso de mensagens de texto e fones de ouvido para chamadas de voz reduz em pelo menos dez vezes a exposição à radiação potencialmente prejudicial, em comparação com o uso do telefone próximo ao ouvido, afirmaram. (Fonte: Portal Terra)

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

::: Um novo significado para a letra i ::: A Metodologia de Jobs de apresentar ideias :::


Steve Jobs tinha uma maneira muito particular de pensar, trabalhar e de fazer suas apresentações. Ele os fazia sempre com base em três pontos. De três em três pontos, ele ia marcando seu pensamento. Até fizeram uma teoria de apresentação de idéias com base nisso – a apresentação de três pontos. Então, de certa forma, para homenageá-lo, vou fazer este artigo em três pontos. Acredito que Steve Jobs deixou três legados para a gente, e esses três legados tem tudo a ver com propaganda.

Coragem, surpreendimento e usabilidade.

Começando por surpreendimento. Surpreender é a palavra que regeu os 56 anos de vida de Steve Jobs. É talvez aí que resida boa parte do seu sucesso. Em uma entrevista à Business Week de 1998, ele disse uma frase crucial para quem faz do marketing e da comunicação seu ofício. “Muitas vezes, as pessoas não sabem o que elas querem até que você mostre a elas”, disse em uma crítica aberta à ditadura do focus group. Em outras palavras, estava defendendo a tese de que não é ouvindo o que o consumidor gosta que você vai criar novos produtos, novos serviços ou novas idéias. Prepotência? Desrespeito ao consumidor? Nada disso, muito ao contrário. Steve Jobs certamente está entre os executivos, se não for o líder deles, que mais ouviu e respeitou o consumidor na história moderna da indústria, estejamos nós discutindo produto ou serviço. Porém, ele não os obedecia, ele os surpreendia. Tenho a impressão de que ele acordava todos os dias com a vontade de despertar vontades que não existiam, de criar necessidades até então desconhecidas.

O primeiro legado de Steve Jobs é a forma com que ele criava novos quereres na vida do consumidor. Com ele, precisamos repensar a ditadura das pesquisas, para que, com elas, tenhamos mais insights, mais possibilidades de encontrar caminhos para ir além do que o consumidor aprova. Pesquisa precisa trazer mais aprendizado do que aprovação ou autorização. Precisamos surpreender os desejos do consumidor. Como? Arriscando.

Mas para surpreender, tem que ter coragem. Coragem de assumir riscos. Este é o outro legado vivido intensamente pelo fundador da Apple. Assumir o risco é assumir a possibilidade do insucesso. Quantifique os produtos criados por Jobs da década de 1970 para cá e verá que essa matemática trará mais fracassos do que sucessos. E qual o problema disso? Se o erro for usado como adubo, ele traz em si a possibilidade de um acerto futuro. Diz a sabedoria popular que, ao ser pressionado por tantos fracassos antes de criar a lâmpada, Thomas Edison teria dito “Por que desistir agora, que já sabemos muitos modos de como não fazer uma lâmpada?” Jobs era isso, sempre buscava a lâmpada.

E com isso ensina a nós publicitários, clientes e profissionais de marketing, que precisamos aprender a errar mais para acertar mais. Precisamos romper padrões em busca de novos caminhos, em busca de pensar o diferente para padrões já estabelecidos. E isso nos leva ao terceiro legado de Jobs: usabilidade.

Sou um aficionado por tecnologia, talvez herança dos meus tempos de engenheiro, um interesse que nasceu quando a tecnologia ainda era cinza, verde e preta, pelo menos para mim. Eu adorava entrar nos sistemas operacionais para criar comandos que fizessem as máquinas fazer o que eu queria. Mas, eu usava a computação como um nerd. A humanidade não é assim. E aí temos outra grande revelação sobre Steve Jobs.

Ele não era um inventor de tecnologia, mas sim, foi um revolucionário na forma de fazer a tecnologia ser usada. A revolução de Jobs não está em criação de um novo hardware (ele até fez isso, mas não considero este o seu maior legado). Ele não inventou o mouse, não inventou o touchpad, mas revolucionou a maneira como a gente passou a usar o mouse e o touchpad. Jobs era o gênio da usabilidade. Ele foi um mestre em tornar os produtos mais úteis, mais gostosos de serem manuseados e utilizados na rotina dos consumidores.

E conseguia isso buscando simplicidade e beleza, que são dois grandes pilares do design. O design está a favor da usabilidade e a usabilidade a favor do consumidor.

Pois é. Ficamos com as lições de coragem, surpreendimento e usabilidade desse grande gênio contemporâneo. Ficamos com todos os seus acertos de iPads, iPods, iPhones. Ficamos até com um novo significado para a letra i. Coloque o i na frente de um substantivo e seu significado é imediatamente modificado. Não consta nos dicionários, ainda, mas todo mundo entende. Essencialmente, ficamos agora com um mundo sem Steve Jobs; mas graças a ele, valorizando cada vez mais o beta que o mundo pode ser. I-obrigado.
(*) SERGIO VALENTE é presidente da DM9DDB

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