quarta-feira, 23 de junho de 2010

Brasil quer parcerias com Argentina e Peru em Medicina Nuclear


Laboratório Ghanem - Paixão por Saúde


O Brasil estuda parcerias com a Argentina e o Peru para garantir sua autossuficiência na produção de molibdênio-99, elemento essencial para a produção de radiofármacos, usados em exames de imagem e no tratamento de doenças como o câncer.

No ano passado, o país sofreu uma escassez temporária do produto, depois da parada de um reator nuclear do Canadá, seu fornecedor tradicional. Teve que recorrer à Argentina, que forneceu um terço da demanda brasileira.

O presidente da Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear), Odair Gonçalves, anunciou que uma missão técnica irá na próxima semana a Buenos Aires para discutir a eventual participação do vizinho no projeto e na construção do reator multipropósito brasileiro.

O reator nuclear ficará em terreno do Centro Experimental de Aramar, em Iperó (SP). Além de produzir o molibdênio-99, o equipamento servirá para teste de material e pesquisa científica.

A previsão é que esteja concluído em seis anos. O custo estimado é de R$ 850 milhões, mas até agora só foram liberados R$ 50 milhões.

O Brasil cogita lançar uma licitação internacional para a construção do equipamento ou fechar a parceria com a Argentina. Neste caso, a participação do vizinho seria por intermédio da Invap, estatal que já construiu reatores para Austrália, Egito, Argélia e Peru.

A associação seria facilitada pelos planos argentinos de construção de um reator de pesquisa próprio mais avançado, nos moldes do planejado pelo Brasil.

“Podemos unir forças para aumentar a eficiência e reduzir custos”, disse Héctor E. Otheguy, gerente-geral da Invap.

O uso posterior dos reatores, no entanto, caberia a cada país, disse Gonçalves, que participou no Rio do simpósio anual da seção latino-americana da Sociedade Nuclear das Américas.

No caso da parceria com o Peru, segundo explicou o presidente da Cnen, a ideia é modernizar um reator peruano que já produz alguns radiofármacos mas está subutilizado.

A Argentina, que construiu o equipamento, também participaria desse projeto. Caso se concretizasse, os planos incluem a criação de uma empresa subsidiária da Cnen para atender à demanda brasileira e de outros países da região.

Segundo Luiz Alfredo Salomão, assessor da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, 1,5 milhão de brasileiros são usuários de radiofármacos. “Há uma crise mundial na oferta de isótopos médicos”, disse Otheguy no simpósio.

Dos países da América Latina que têm programas nucleares, o Brasil é o único que já enriquece urânio a 19,9%, ainda em caráter experimental.

Limite máximo permitido para usos pacíficos pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), esse é o combustível dos reatores como o que será construído. O Brasil tem quatro outros reatores de pesquisa, mas nenhum produz molibdênio.

Brasil e Argentina firmaram em 2008 um acordo para aumentar a cooperação na área nuclear. Mas o presidente da Cnen descartou a possibilidade de compartilhar a tecnologia nacional de enriquecimento.

Fonte: Folha.com

Postado por Luiz Paulo de Lemos Wiese

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terça-feira, 22 de junho de 2010

Sabonete íntimo feminino ajuda a prevenir infecções


Laboratório Ghanem - Paixão por Saúde



A variedade de sabonetes íntimos femininos é grande. Mas, afinal, esses produtos realmente trazem benefícios à saúde? De acordo com ginecologistas, sim. Ajudam a prevenir infecções.

A mulher corre mais risco de contrair infecção porque apresenta uma variação da imunidade ao longo do ciclo menstrual. Além disso, a vagina está muito próxima ao ânus, o que favorece a contaminação dessa região, disse. Por isso, a higienização deve ser da vulva (região externa) e não da vagina e realizada com sabonetes íntimos que contém ácido lático que mantém o pH vaginal estável prevenindo infecções.

O pH da vagina é ácido (varia de 3,8 a 4,2), o que torna o ambiente ideal à sobrevivência dos bacilos de Doderlein, também conhecidos como lactobacilos, responsáveis pela defesa contra micro-organismos. No entanto, situações de estresse, baixa resistência do organismo, aproximação da menopausa e mudanças produzidas pelo desequilíbrio hormonal o afetam.

Se há uma queda brusca da imunidade com desequilíbrio da flora, a pessoa fica sujeita ao ataque de fungos como a Cândida, que provoca coceira intensa e corrimento, ou ainda à contaminação por bactérias que se proliferam melhor em pH mais alcalino. Outras infecções, como a vaginose bacteriana, que causa mau cheiro perceptível, principalmente após relações sexuais, podem ser predispostas por essa alteração do pH.

A dica para escolher um bom sabonete íntimo é verificar se contém ácido lático, que garante a manutenção do pH ácido vaginal. Mulheres de todas as idades podem usar, porque não há contra-indicação. Inclusive, esse produto é bastante recomendado para as que estão na menopausa e grávidas.


Fonte: Terra - Vida e Saúde

Postado por Luiz Paulo de Lemos Wiese

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Osteoporose: Cuidado com seus ossos.



Laboratório Ghanem - Paixão por Saúde

A baixa massa óssea (osteoporose ou osteopenia) é um grave problema de saúde pública que afeta milhões de brasileiros. Calcula-se que, após a menopausa, uma em cada três mulheres desenvolvam a doença. Entre os homens, a freqüência é de quase 10% após os 65 anos de idade.

Segundo endocrinologistas, o esqueleto é a principal fonte de cálcio do organismo. Assim, sempre que o corpo precisa, "retira" um pouco do cálcio dos ossos, e o repõe depois através da alimentação. Com a idade, este mecanismo vai se desequilibrando e, se a pessoa não tem uma boa reserva de cálcio, vai ficando com os ossos cada vez mais fracos.

Assim, osteoporose é caracterizada, basicamente, pela fragilidade dos ossos, que ficam "porosos" como uma esponja e sujeitos a um número maior de fraturas e acidentes. Na maioria das vezes, a doença se deve à falta de um hormônio feminino, o estrogênio, que ajuda a proteger os ossos e é produzido em quantidade muito menor após a menopausa.

Mas há outras causas secundárias para o problema, como a baixa produção de hormônios masculinos, a diabete, a artrite, o alcoolismo, o uso continuado de remédios feitos com cortisona e problemas na tireóide.

Se não tratada, a osteoporose progride sem sintomas por um longo tempo, até que os ossos começam a se quebrar. Num primeiro momento, surgem microfraturas (muitas vezes na região da coluna, o que causa encurvamento e diminuição da estatura). Depois, começam a acontecer as grandes fraturas, principalmente nos ossos do quadril, da coluna, das pernas e dos punhos.

Essas fraturas podem provocar danos físicos, sociais e emocionais incalculáveis: Entre as pessoas mais idosas, quase 50% ficam dependentes da ajuda de outras pessoas pelo resto da vida, e cerca de 20% acabam morrendo no primeiro ano depois da frutura, pois ficam imobilizadas e, muitas vezes, confinadas por um longo tempo, além de serem submetidas a cirurgias complicadas.

Mas, ainda que o enfraquecimento dos ossos seja uma das conseqüências do avanço da idade, ele pode ser evitado através de métodos preventivos e de tratamentos. Por isso, é fundamental que as pessoas se manhenham informadas e, depois dos 50 anos, façam os exames necessários de densitometria óssea para acompanhar o nível de desgaste dos ossos, conclui o médico.



Fonte: Saúde da Mulher

Postado por Luiz Paulo de Lemos Wiese

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