quinta-feira, 24 de julho de 2014

::: Exames de sangue e de fezes: quando seu filho deve fazer? :::

Eles nem sempre estão incluídos na rotina médica infantil, mas, em certas situações específicas, o pediatra pode solicitá-los. Entenda quando e por que esses testes laboratoriais devem ser realizados

Seu filho já fez, alguma vez na vida, exame de sangue? A análise do sangue – e também das fezes – como rotina para crianças saudáveis não é um consenso entre os especialistas. Uma parte dos pediatras acredita mais no acompanhamento regular do paciente em consultório, deixando a solicitação de um exame laboratorial apenas para situações específicas. Já outros médicos preferem fazer a pesquisa de alterações no sangue e nas fezes com regularidade, mesmo que não haja evidências clínicas de alguma patologia. O que é melhor? Não existe, claro, uma resposta objetiva. O que vale, acima de tudo, é ter confiança no pediatra do seu filho e se identificar com sua conduta. Além de compreender quais as principais finalidades desses dois testes.
Só em caso de necessidade clara
Se o médico do seu filho raramente (ou nunca) preenche um pedido de exames, ele provavelmente faz parte do grupo de profissionais que acredita que uma boa anamnese, a palpação, o estetoscópio e a balança podem, na ausência de outros sintomas, substituir os testes laboratoriais. Nada de errado com essa maneira de agir. “Os exames de sangue e de fezes não são uma rotina necessária. Em medicina, sabemos que a clínica é soberana, portanto, se você faz o acompanhamento regular do paciente, e ele se apresenta clinicamente bem, não há necessidade de pedir exames”, opina Ana Cristina R. Zollner, pediatra do departamento de pediatria ambulatorial e cuidados primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP). Para a especialista, exames de sangue e fezes devem ser solicitados apenas quando há suspeita de alguma enfermidade (veja quadro no final da matéria) ou se a criança apresenta alguma condição específica – como a obesidade -, que justifique a coleta laboratorial como um recurso de acompanhamento médico.

Com regularidade
No contraponto dessa opinião, há os médicos que valorizam os dados que só podem ser obtidos com a ajuda da análise sistemática de sangue e fezes. “Existe um protocolo americano recente, já seguido por alguns pediatras no Brasil, que recomenda a realização desses exames como rotina em todas as crianças”, diz Sylvio Renan Monteiro de Barros, pediatra e autor do livro “Seu bebê em perguntas e respostas – Do nascimento aos 12 meses”. Segundo ele, a população que está nascendo agora tem uma perspectiva de longevidade maior: estima-se que alguns irão viver até os 120 anos. Por isso, para ele, os pediatras precisam enxergar longe e estar atentos às alterações no organismo que poderão comprometer a qualidade de vida dessas pessoas na velhice.
Barros defende que o exame de fezes seja realizado anualmente, em todas as crianças: “Alguns médicos optam por prescrever vermífugos para o paciente como uma maneira de garantir a eliminação de possíveis parasitas, mesmo sem saber se eles realmente estão lá. Acontece que esses medicamentos têm efeitos colaterais, podendo causar até problemas neurológicos e infertilidade no futuro”, alerta. O exame de sangue rotineiro, por sua vez, pode fornecer informações importantes para a prevenção de doenças, como as cardiovasculares, a obesidade e o diabetes. “É comum nos surpreendermos, por exemplo, com taxas de colesterol e triglicerídeos alteradas em crianças aparentemente saudáveis”, alerta Barros, que costuma pedir, também, a dosagem de vitamina D para todos os pacientes, já que pesquisas mostram que a carência da substância tem aumentado na população brasileira.
Batendo ponto no consultório
De maneira geral, os especialistas concordam, pelo menos, em uma questão. A de que a criança deve visitar o consultório pediátrico com regularidade. Alguns pais, entretanto, negligenciam essa regra. Não por falta de atenção, mas simplesmente porque notam que o filho está saudável, e isso faz com que não se preocupem em levá-lo para uma consulta de rotina. Acabam procurando o pediatra apenas se o pequeno apresentar uma febre, uma dor ou outro sintoma preocupante. Entretanto, essa não é a conduta recomendável. “O ideal é que haja um pediatra que faça sempre o acompanhamento da criança. No primeiro ano de vida, com consultas mensais; no segundo ano, trimestralmente e, a partir daí, as idas ao médico devem ocorrer uma vez ao ano”, diz Ana Cristina. Essas consultas servem, principalmente, para verificar se a criança está crescendo e ganhando peso corretamente. Mas, também, para que sinais clínicos de algum problema sejam observados pelo olhar do profissional, que é, lógico, insubstituível.
Situações que valem os testes
Independentemente das escolhas do pediatra que acompanha seu filho em relação à frequência dos exames, algumas situações ou condições específicas merecem uma investigação por meio de exame de sangue ou fezes. Veja quais são elas:
O exame de fezes pode ser útil:
- Se houver suspeita de vermes, com sintomas como dor de barriga, alteração nas fezes, coceira na região do ânus, emagrecimento e fraqueza.

- Se você observar gordura, sangue ou qualquer outra alteração nas fezes do seu filho. Relate ao pediatra para que ele solicite um exame, pois esses sintomas podem estar relacionados a diversas doenças.

- No caso do pediatra desconfiar de alguma doença crônica, que justifique a pesquisa de substâncias específicas nas fezes. Vale dizer que essa situação é muito rara.
O exame de sangue pode ser útil:
- Quando a criança está obesa ou com sintomas de diabetes. O médico deve pedir a dosagem de colesterol, triglicerídeos e glicemia de jejum. Principalmente se houver histórico familiar dessas doenças.

- Para confirmar a suspeita de anemia, especialmente em crianças pequenas, nas quais a falta de ferro é relativamente comum.

- Para mensurar outros minerais e vitaminas, sempre que houver a desconfiança por parte do médico da carência desses elementos. Particularmente se a criança tem dificuldade de ganhar peso.

- Nos momentos em que a criança apresentar quadro infeccioso, com febre, dor, manchas pelo corpo ou qualquer outro sinal de que pode haver uma infecção. Um hemograma simples, que faz a contagem dos componentes das séries vermelha e branca e das plaquetas, já pode fornecer dados importantes para o médico saber o que está acontecendo.

- Se houver a suspeita de uma patologia grave, como leucemia e doença celíaca (intolerância ao glúten). Na hipótese do exame acusar algo mais sério, o pediatra poderá encaminhar o paciente a outro especialista.
Fonte: revistacrescer.globo.com/
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segunda-feira, 21 de julho de 2014

::: 7 SINTOMAS DE ANEMIA :::

Anemia é o nome dado à redução do número de glóbulos vermelhos no sangue. Os glóbulos vermelhos, também chamados de hemácias ou eritrócitos, são as células responsáveis pelo transporte de oxigênio pela circulação sanguínea.

Por que a Anemia provoca sintomas?

Para entender os sintomas da anemia é preciso antes compreender como funcionam os glóbulos vermelhos (hemácias). O sangue não é uma substância puramente líquida, nele estão diluídas milhões de células, sendo as hemácias as mais abundantes. A hemácia é uma célula cuja principal função é transportar oxigênio pelo sangue até os tecidos. Dentro das hemácias existe uma proteína chamada hemoglobina, que é a estrutura responsável pela ligação com a molécula de oxigênio. O oxigênio quando entra na hemácia e se liga à hemoglobina, podendo, assim, ser transportando por todo o corpo.
Portanto, resumindo o processo de funcionamento dos glóbulos vermelhos, podemos dizer que as hemácias vão até o pulmão, captam o oxigênio respirado (ligando-o a hemoglobina), e viajam pelo resto da circulação sanguínea distribuindo oxigênio para as células do corpo poderem funcionam adequadamente.
Quando há anemia, ou seja, uma quantidade reduzida de hemácias no sangue, passamos a ter sintomas devido a maior dificuldade das células receberem quantidades adequadas de oxigênio.
Quanto mais grave for a anemia, ou seja, quanto menor for a concentração de hemácias circulantes no sangue, mais intensos serão os sinais e sintomas.
Obs: a anemia pode ser quantificada no exame de hemograma através dos valores do hematócrito e da hemoglobina.
Sinais e sintomas da Anemia
Sintomas da anemia 1# – Cansaço e falta de energia

Quando a quantidade de células que transportam oxigênio está reduzida, a capacidade do organismo de fornecer oxigênio para todos os tecidos fica comprometida. Como o oxigênio é um combustível essencial para as células funcionarem, a redução do mesmo provoca sintomas como cansaço, fraqueza, tonturas, falta de ânimo, dificuldade de concentração, sonolência e dor de cabeça.
Pessoas jovens e sadias toleram melhor o cansaço da anemia, sentindo estes sintomas apenas quando precisam realizar esforços. Já as pessoas mais idosas costumam se queixar muito de cansaço e falta de energia, tornando difícil a realização de tarefas simples, como se vestir, tomar banho e andar pela casa.
O cansaço é o sintoma mais comum e mais típico da anemia.Quanto mais rápida for a queda da concentração de hemácias, mais intenso é o sintoma de cansaço.

Sintomas da anemia 2# - Falta de ar
A falta de ar costuma ocorrer em casos graves de anemia ou nos pacientes que já apresentam algum grau de mau funcionamento cardíaco e/ou pulmonar.  Como a quantidade de oxigênio que chega às células é insuficiente, a resposta do organismo é acelerar a frequência respiratória, na tentativa de aumentar a oxigenação do sangue.
Portanto, o paciente com anemia pode queixar-se de falta de ar e apresentar uma respiração mais acelerada.
Sintomas da anemia 3# - Taquicardia – coração acelerado
Assim como há um aumento da frequência respiratória, há também um aumento da atividade do coração. O coração acelera tentando aumentar a quantidade de sangue que chega nos tecidos. A lógica é simples, se o sangue está pobre em oxigênio, é preciso chegar mais sangue para as células poderem receber uma quantidade aceitável de oxigênio.
A taquicardia também pode provocar o aparecimento de sopro no coração.
Sintomas da anemia 4# - Dor no peito
Nos pacientes com doenças cardíacas, a redução da oxigenação dos tecidos e a aceleração dos batimentos cardíacos podem não ser bem toleradas. Se o paciente já tem o coração doente, ele terá dificuldades de aumentar o seu funcionamento, e mesmo uma anemia leve pode ser a gota d’água que faltava para desencadear uma isquemia cardíaca.
Em pacientes com doenças do coração, valores de hematócrito abaixo de 10g/dl costumam ser perigosos.
Sintomas da anemia 5# - Palidez cutânea
A palidez da pele e das mucosas ocorre por dois motivos. O principal é redução da circulação de sangue que ocorre nos tecidos periféricos (como a pele), já que o organismo passa a dar prioridade aos órgãos nobres do corpo, desviando o fluxo de sangue para os mesmos. Como a pele recebe menos sangue, ela torna-se mais pálida. Além disso, conforme há uma queda no número de hemácias circulantes, o sangue torna-se mais diluído, assumindo uma cor menos viva. Portanto, na anemia, a pele e as mucosas passam a receber menos sangue, e o sangue que chega está diluído por haver falta de hemácias. Além da palidez, a pele também pode ficar mais fria.
Em pessoas de pele mais escura, esta palidez da pele é mais difícil de ser notada. Para identificar uma anemia, é preciso olhar a cor da boca e da conjuntiva dos olhos, que apresentam-se mais pálidas em casos de anemia.
A palidez cutânea pode não ser notada até que a hemoglobina caia para valores ao redor de 10g/dl. Portanto, somente a ausência de palidez não descarta uma anemia.
Sintomas da anemia 6# - Câimbras
As câimbras ocorrem pelos mesmos motivos do cansaço e da palidez cutânea. A falta de oxigenação dos músculos, associado à redução efetiva da circulação de sangue, provoca distúrbios no funcionamento normal da musculatura, podendo surgir contrações involuntárias.

Sintomas da anemia 7# - Hipotensão
A hipotensão é um sintoma comum nas anemias que surgem por conta de perdas sanguíneas. Quando o paciente apresenta uma hemorragia, ele perde não só hemácias, mas também volume de sangue circulante, o que leva à queda da pressão arterial.
A hipotensão se manifesta clinicamente como fraqueza extrema, dificuldade de ficar em pé, tonturas e sensação de desmaio.
Anemia com hipotensão é uma emergência médica, havendo indicação para transfusão de sangue assim que possível.
Fonte: /www.mdsaude.com
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