domingo, 30 de dezembro de 2012

::: Curta o VERÃO e fique longe dos fungos :::




• Na hora do banho, escove os pés e capriche na secagem, principalmente dos espaços entre os dedos. Também enxugue bem as axilas e a virilha. A umidade é amiga dos fungos;
• Evite roupas muito justas e, em vez de tecidos sintéticos, prefira os de algodão. Não passe muito tempo com roupas úmidas;
• A sandália é o calçado ideal para deixar os pés secos e arejados. Se tiver de usar meias, escolha as de algodão;
• Não repita o mesmo par de sapatos em dois dias seguidos e, após o uso, mantenha os calçados expostos ao sol;
• Em hotéis ou no banheiro do clube, tome banho com sandália de borracha para não entrar em contato com os microrganismos que estejam no chão do boxe;
• Não ande descalço em locais úmidos e escondidos do sol.

Ghanem Laboratório Clínico paixão por sua saúde!
Atendimento em Pirabeiraba, São Francisco do Sul, Itinga, Joinville e Araquari.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

::: Teste Genético de tolerância à lactose :::




 A lactase é a enzima da mucosa intestinal responsável pela hidrólise da lactose nos seus constituintes absorvíveis: glicose e galactose. Sabe-se que sua produção persiste durante a vida adulta em algumas pessoas e em outras não. A principal variante genética responsável por esta característica na população européia foi identificada em 2002. Trata-se da mutação C/T -13901 no promotor do gene da lactase. Essa mutação faz com que o gene permaneça ativo após a suspensão da lactação. Assim, os portadores desta variação são tolerantes à lactose devido à persistência da produção da enzima que a degrada.
Os indivíduos que não produzem a enzima lactase, após a suspensão da lactação, são intolerantes a lactose e apresentam sintomas, principalmente intestinais, quando ingerem leite ou outros produtos que contenham lactose. A investigação desta condição normalmente inclui uma ou mais provas funcionais, como teste oral de intolerância à lactose ou teste de hidrogênio expirado. Nestes testes o paciente ingere uma determinada quantidade de lactose e o aumento na glicemia ou de hidrogênio expirado é acompanhado durante algumas horas. A elevação da glicemia menor que 20 mg/dL e expiração de hidrogênio maior que 20 ppm pode indicar deficiência da enzima lactase. Um inconveniente é que os pacientes intolerantes à lactose podem apresentar os sintomas até mesmo durante os testes.


O teste genético para tolerância à lactose apresenta uma alta correlação com as provas funcionais. Ou seja, os portadores do genótipo CC, genótipo associado a não persistência de lactase, tendem a apresentar provas funcionais alteradas, principalmente se forem de ascendência européia. Inversamente, os portadores do genótipo CT ou TT, genótipo associado à persistência da lactase, tendem a apresentar provas funcionais normais. Pois, a presença desta mutação faz com que o gene permaneça ativo na vida adulta. Ademais, ao realizar uma revisão sistemática dos estudos disponíveis que compararam o teste genético com uma prova funcional, chegou-se à conclusão de que o teste genético tem 79% de sensibilidade e 83% especificidade.
Assim, conclui-se que este exame pode predizer com alta probabilidade se um indivíduo é tolerante à lactose ou não. Desta forma, é considerado uma ferramenta complementar às provas funcionais, e de suma importância na triagem e diagnóstico diferencial da condição.
Alguns protocolos sugerem que o teste genético seja realizado antes da prova funcional, que pode até mesmo ser dispensada diante de um paciente de ascendência européia, com sintomas de intolerância, e um genótipo CC. Além disso, é preciso ressaltar que o teste é recomendado apenas para indivíduos com idade superior a doze anos de idade. Pois, a partir desta idade garante-se que os efeitos da presença ou ausência da mutação não serão mascarados pela expressão normal da lactase na infância.


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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

::: Homens devem fazer exames diferentes de acordo com a idade :::





Sexo masculino deve se preocupar mais com a saúde preventiva


Os homens são conhecidos por não dar tanta atenção à saúde quanto as mulheres. Segundo uma pesquisa feita pel
a Sociedade Brasileira de Urologia, o descaso é tão grande que 50% dos homens que procuram urologistas, fizeram isso apenas porque as namoradas ou esposas fizeram pressão. "O problema dos homens é que eles sabem o que devem fazer, mas não fazem. Esse descaso pode ser considerado algo cultural, já que há pouca preocupação dos pais em dizer quais cuidados e exames os seus filhos devem fazer. O mesmo não acontece com as mulheres", diz o clínico geral especializado em saúde masculina Érico Rolvare, do Minha Vida.

De acordo como especialista, os homens precisam seguir o exemplo das mulheres e começar, desde cedo, a se preocupar com a saúde e fazer mais visitas aos médicos. Veja os principais exames que precisam ser feitos durante as fases da vida do homem.



Antes dos 20

Segundo o especialista, antes dos 20 anos de idade, os homens não precisam ficar muito preocupados com exames específicos, já que doenças mais sérias são mais difíceis de aparecer nessa idade. Somente é preciso fazer exames de rotina, como sangue e urina.

No entanto, Érico Rolvare alerta que, em casos de histórico familiar de doenças como obesidade, colesterol alto e hipertensão, é necessário fazer exames com mais frequência. "O fator genético pode ter grande influência na saúde de um indivíduo. Por isso, fazer exames de sangue, urina e fezes é uma ótima maneira de detectar qualquer sintoma antes que se torne um problema sério", explica o médico.

A partir dos 20, já é necessário prestar atenção ao câncer de testículo. Não há uma maneira de prevenir esse câncer. Por isso, o ideal é ficar atento a qualquer alteração. "É preciso fazer um autoexame sempre. Qualquer alteração muito visível no tamanho ou dor em um dos testículos deve ser relatada a um profissional da área", diz Érico.


Dos 20 aos 30

Mesmo que não haja uma grande mudança no organismo do homem durante essa idade, é preciso dar mais importância aos exames que detectam doenças sexualmente transmissíveis, como HIV e hepatite B. "Mesmo que o brasileiro comece a ter relações sexuais antes dos vinte anos, é nessa década de vida que ele atinge atividade sexual plena", explica Érico Rolvare.

Detectar esse tipo de doença faixa etária pode facilitar o tratamento e aumentar as chances do paciente ter uma vida saudável e com o mínimo de sintomas possíveis. "Um portador de hepatite B, por exemplo, pode ficar até 20 anos com a doença sem ter nenhum sintoma. Após tanto tempo no organismo, essa doença vai fazer ainda mais estrago", alerta o médico.


Dos 30 aos 40

A partir dos 30 anos, o corpo do homem começa a passar por uma série de mudanças, graças a alterações na produção de hormônios. "Nesse contexto, o exame para encontrar os níveis de colesterol HDL no sangue é obrigatório após os 30 anos, principalmente após os 35", explica Érico Rolvare.

Pessoas com histórico de obesidade, hipertensão e diabetes também devem passar a fazer testes ergométricos a cada ano. Mesmo que seja melhor ficar atento a alguns sintomas, ainda não é preciso fazer exames para câncer de próstata. "Somente se alguma alteração for notada é preciso entrar em contato com um profissional", orienta o especialista.

Dos 40 aos 50

Segundo o especialista, a partir dessa idade, todos os homens precisam ficar mais atentos ao câncer de próstata. "Pessoas que não têm nenhum caso desse câncer na família podem fazer uma colonoscopia aos 40 anos. Se não for encontrado nada, o próximo exame pode ser feito aos 45 ou 46 anos".

Já as pessoas com histórico familiar de câncer de próstata devem fazer uma bateria completa de exames todos os anos. Os mais importantes para detectar o câncer de próstata são o PSA (sangue), o exame de toque e o ultrassom. "Fazendo esses três exames, as chances de um caso de câncer de próstata não ser detectado é praticamente nula", explica o médico.

Além dos exames, é importante ficar atento a alguns sinais da doença, como dificuldade e ardência da hora de urinar.


Depois dos 50 anos

Os homens dessa idade devem ficar mais atentos ainda à hipertensão, ao colesterol e ao câncer de próstata. Fazer exames para diagnosticar esses problemas torna-se uma obrigação anual.

Como a produção de testosterona tem uma queda acentuada, muitas vezes, é necessário que haja algum tipo de reposição hormonal. "Testes ergométricos e medição constante dos níveis de testosterona no sangue são vitais para que o médico consiga definir o melhor tratamento para cada paciente", diz Érico Rolvare. Além desses exames, deve ser realizado o teste de função hepática, que identifica possíveis problemas no fígado.


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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

::: O estresse afeta o cabelo. Mito ou verdade? :::



Verdade! O estresse ajuda a acelerar ou aumentar a queda de cabelo, mas ele costuma ser superestimado como o grande causador do problema. Na maioria das vezes, essa questão está associada
 a uma predisposição genética. No entanto, em momentos de grande estresse, esses problemas tendem a piorar. Agora, se você não está estressado, e o seu cabelo está caindo de forma anormal, recomenda-se que você procure um dermatologista para investigar a causa do problema, pois outras condições ou doenças podem desencadear a queda de cabelo, e é importante diagnosticá-las.

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

::: Exercício é REMÉDIO sim!! :::


Exercício: um remédio para doenças da pesada

A medicina não combate grandes inimigos da saúde só com pílulas. Hoje, suar a camisa é parte central no tratamento de sete dos dez males que mais matam no mundopor Chloé Pinheiro, Dalena Theron e Theo Ruprecht | design Laura Salaberry
"Ficar sem se movimentar é um enorme risco. A cama mata", afirma Rui Curi, diretor do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), da Universidade de São Paulo. A frase é forte, mas não sem motivo - basta olhar a lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) de problemas que mais enumeram vítimas para compreender sua seriedade. Isso porque no top 10 desse ranking encontram-se nada menos do que sete quadros possíveis de serem prevenidos ou ao menos controlados por meio da atividade física (veja abaixo). Mesmo assim, só 30% dos médicos americanos receitam movimentação constante em situações em que ela seria definitivamente benéfica. "O panorama no Brasil é semelhante", lamenta Renato Nachbar, educador físico do ICB. 

Até por isso, a revista científica The Journal of Physiology publicou um comentário sobre a hipótese de o sedentarismo ser, por si só, encarado como uma doença. "O bom é que ele tem cura: doses regulares de exercício físico dão conta do recado", comenta Michael Joyner, anestesiologista da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, e autor do artigo. "Se recomendarmos mais desse medicamento natural, prescreveremos menos drogas para contornar vários transtornos, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas", arremata. 

Em 2011, o governo federal criou o Programa Academia da Saúde, que visa construir 4 mil polos para a prática de exercícios até 2014, além de já ter incorporado centros similares em vários estados. "Doentes crônicos que vão a esses locais podem diminuir a quantidade de medicamentos tomados", ressalta Alexandre Padilha, ministro da Saúde. Nas academias do Rio de Janeiro, 83% dos frequentadores passaram a ingerir menos remédios e 7% nem precisaram mais deles. 

Já na iniciativa privada, a Companhia Athletica firmou uma parceria com o Hospital Samaritano, na capital paulista. A partir dela, indivíduos tratados nesse hospital com uma enfermidade em que suar a camisa acarrete benefícios ganham descontos e avaliações físicas e nutricionais nas unidades da rede de academias. "O médico recomenda especificidades para o educador físico e acompanha a evolução do paciente a todo momento", informa Patrícia Lobato, consultora da Companhia Athletica. "Parcerias assim oferecem um treino supervisionado e direcionado às limitações de cada um", completa Roberto Cury, cardiologista do Hospital Samaritano. 

Se o exercício é remédio, dosá-lo é primordial. Confira a seguir seus efeitos nas mais temidas doenças do mundo e saiba o que importa, em cada caso, para que ele seja um medicamento, e não um veneno.

As principais causas de morte
 
Motivo
Milhões de mortes/ano
1
Infarto *
7,25
2
AVC *
6,15
3
Infecções pulmonares *
3,46
4
DPOC *
3,28
5
Diarreia
2,46
6
Aids *
1,78
7
Câncer do trato respiratório *
1,39
8
Tuberculose
1,34
9
Diabete *
1,26
10
Acidentes de carro *
1,21

Fazer um esporte ajuda a tratar os problemas marcados com asterisco nesta lista perigosa.

Fatores de risco que mais matam 

1 Alta pressão arterial *
2 Tabagismo *
3 Hiperglicemia *
4 Inatividade física *
5 Sobrepeso e obesidade *
6 Altos índices de colesterol *
7 Sexo inseguro
8 Consumo de álcool *
9 Subnutrição infantil
10 Inalação interna de combustíveis sólidos 

O sedentarismo está em quarto lugar no ranking da OMS. Mas, se pensar bem, ele contra-ataca todos os itens com asterisco.

1º causador de mortes: Infarto 

Tanto é fundamental se mexer para escapar do líder do ranking da OMS que o Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, tem uma ala especialmente dedicada a deixar em forma indivíduos que já passaram por panes no peito. "Após o infarto, trabalhamos para recuperar a função cardíaca o mais rapidamente possível. Logo depois, iniciamos treinos que evitem novos eventos desse tipo", explica a cardiologista Patricia Oliveira, da Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício da instituição. No coração, a atividade física age em duas frentes. Primeiro, promove uma verdadeira faxina nas artérias, retirando de cena o LDL, aquele tipo de colesterol que financia a formação de placas nos vasos. Esses acúmulos gordurosos, se não domados, crescem até impedir totalmente o sangue de circular por lá. Ao mesmo tempo, a malhação colabora para manter as artérias jovens por um bom tempo (veja nos infográficos abaixo)

Recomendações Realizar atividades aeróbicas, como caminhada e ciclismo, cinco vezes na semana. E respeitar os sinais de cansaço. 

2º maior causador de mortes: AVC 

Garantir artérias saudáveis com a ajuda da esteira ou da bicicleta não resguarda só o músculo cardíaco. Afinal, se um dos canos que irriga a massa cinzenta perde sua flexibilidade ou fica tapado por uma placa de gordura - consequências típicas do sedentarismo -, certos neurônios não recebem os nutrientes vindos do sangue. É o começo de um derrame. Então, começam a definhar. "A atividade física ainda promove uma vascularização cerebral, proporcionando novos vasinhos na região, o que incrementa o abastecimento sanguíneo", destaca Ricardo Arida, neurofisiologista da Universidade Federal de São Paulo. E mesmo quem já sofreu com essa pane pode ao menos atenuar seus impactos no dia a dia se não ficar parado. "Em trabalhos recentes, observamos que o exercício, em animais, forma uma maior quantidade de células nervosas", revela Arida. Em certas situações, isso ajudaria na recuperação da coordenação ou mesmo na da cognição. 

Recomendações Modalidades aeróbicas auxiliam a prevenir a encrenca. Se exigirem reflexos e decisões rápidas, melhor ainda! 

3º maior causador de mortes: Infecções pulmonares 

Uma parcela dos falecimentos por pneumonia acontece sem a chance de um tratamento. Porém, essa doença também vitima gente bem tratada e... acamada. "Sem movimentação, há um acúmulo de secreções no pulmão, um banquete para bactérias", diz o pneumologista Elie Fiss, da Faculdade de Medicina do ABC, na Grande São Paulo. Logo, em qualquer doença, a pessoa deveria tentar se mexer. Os exercícios ainda deixam nossas defesas mais eficazes. "Mas, em excesso, abalam a imunidade, fazendo surgirem infecções", avisa Tânia Curi, educadora física da Universidade Cruzeiro do Sul. 

Recomendações Mover-se cinco vezes na semana. Evitar ambientes secos ou frios e não se esquecer da musculação. 

4º maior causador de mortes: DPOC 

Recomendações Fazer exercícios aeróbicos e de resistência ao menos duas vezes na semana, por meia hora apenas. 

6º maior causador de mortes: Aids 

"Em 1996, houve uma revolução nos medicamentos contra o HIV. Hoje, o principal risco para o soropositivo não são as infecções, mas sim as doenças cardiovasculares", estabelece Alex Antonio Florindo, educador físico da Universidade de São Paulo. Entre essas novas drogas figuram os inibidores de protease. "Essa classe de remédios, embora importante para barrar o vírus, interfere no metabolismo, elevando as taxas de colesterol e gordura e, portanto, a ameaça de um infarto", explica o pesquisador Luís Fernando Deresz, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. E nem precisamos falar da capacidade dos exercícios de baixar esses índices. 

Recomendações Os efeitos benéficos são mais observados se a atividade for regular - meia hora por dia, por exemplo. Deve-se ficar de olho na carga viral e no coração. 

7º maior causador de mortes: Câncer do trato respiratório 
"Ainda não há estudos que atestem o exercício como forma direta de prevenção a esse tumor", opina o pneumologista Gustavo Prado, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Mas, assim como em todos os tipos de câncer, o esporte é um aliado no tratamento, já que combate quatro complicações da doença: dor, fadiga, depressão e distúrbios do sono. 

Recomendações Focar na flexibilidade e no treino de força para se blindar contra sintomas desse câncer. 

9º maior causador de mortes: Diabete 

Para entender a importância de suar a camisa entre os diabéticos, um grupo da escola de Ciências da Atividade Física, da Universidade de São Paulo, estudou o efeito do esporte em ratos com uma dieta cheia de açúcar. "O grupo de animais que comeu dessa maneira sem treinamento físico ficou diabético em seis semanas", relata a cientista Fabiana Sant’anna evangelista, autora do experimento. "Já os que se exercitaram, mesmo comendo mal, não desenvolveram a doença", completa. Os mecanismos por trás dessa benesse não estão totalmente desvendados, mas já há pistas. "O treino impede que o tecido adiposo cresça, freando processos inflamatórios que interferem no trabalho da insulina", aponta a pesquisadora. A resistência a esse hormônio é uma das principais chateações na vida de quem luta contra o diabete tipo 2. 

Recomendações Os medicamentos devem ser dosados conforme o exercício. Consulte o médico.

Fotos Alex Silva | ilustrações Erika Onodera | produção Andrea Silva | objetos Centauro e Nato Medicina Fontes da reportagem: Marco Aurelio Moraes, Cardiologista do Instituto Nacional de Cardiologia, no Rio de Janeiro; Ivani Trombetta, Cardiologista do Incor, em São Paulo; Ciro José Britto, educador físico da Universidade Federal de Sergipe; Paulo Ivo Homem de Bittencourt Junior, Fisiologista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; William Komatsu, educador físico da Universidade Federal de São Paulo; e Paulo Farinatti, educador físico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Fotos 1 / 7

terça-feira, 6 de novembro de 2012

::: Imagem e competência, lado a lado :::



POR CÍNTIA JUNGES
Roupas e acessórios coerentes com a área de atuação e o cargo evitam deslizes e dão credibilidade para a imagem do profissional e da empresa
Há tempos, a preocupação com o que vestir no ambiente de trabalho extrapolou os limites domésticos e chegou às empresas. É certo que as restrições já não são tão rígidas como há alguns anos, mas o dress code – código de vestimenta que define critérios sobre o que pode ou não ser usado nas empresas – continua fazendo parte do mundo corporativo.
“As pessoas precisam analisar seu ambiente de trabalho”, afirma a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional do Paraná (ABRH-PR), Sônia Gurgel. Na visão dela, não é apenas a roupa que faz diferença – positiva ou negativamente –, mas o comportamento do profissional. “Não adianta vestir-se de forma impecável se a postura é extravagante”. Na balança entre imagem e competência, Sônia arrisca dizer que hoje os pesos praticamente se equivalem.
Infelizmente, bom senso não é um privilégio de todos os profissionais. Caso contrário, as gafes não seriam tão comuns, principalmente nos ambientes mais formais. A consultora de imagem pessoal e corporativa Patricia Nerbass explica que os homens costumam errar no tamanho, usando roupas muito grandes – cujas sobras de tecido comprometem o caimento das peças no corpo –, ou modelos muito pequenos.
“As mulheres pecam principalmente quando a modelagem é muito curta ou justa, deixando o corpo em evidência”, afirma a consultora. Contudo, seu guarda-roupa corporativo não precisa ser monocromático e sem graça, basta usar o bom senso, ressalta Sônia, da ABRH-PR.
Áreas de contato com o público, fornecedores e clientes costumam ser mais exigentes. A supervisora de Receitas e Marketing da Rede Atlantica Hotels Internacional em Curitiba, Michelle Cirqueira, é adepta do estilo formal. Grávida de seis meses, ela conta que tem tido dificuldades para encontrar peças sociais adequadas à sua condição. Mesmo assim, ela acredita que uma boa aparência contribui para dar credibilidade ao profissional e à empresa.


domingo, 4 de novembro de 2012

::: Osteoporose é problema também para homem :::



A união entre fatores hereditários, hábitos pouco saudáveis e o inevitável envelhecimento podem trazer consequências, muitas vezes, irreversíveis. É o caso da osteoporose, que muitos acreditam ser tipicamente feminina. Isso porque, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% das mulheres com mais de 50 anos são atingidas.
Apesar de ser em menor porcentagem, o sexo masculino não está livre da doença: 10% dos homens, na faixa dos 50 anos, também desenvolve o problema. "Certamente os números são maiores, pois a osteoporose no homem é subdiagnosticada", enfatiza o dr. José Goldenberg, reumatologista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).
Embora tenha ossos mais fortes e largos, a combinação entre a perda natural de elementos minerais, baixa produção de hormônios masculinos (testosterona), histórico familiar e os maus hábitos de vida também afeta o sexo masculino, à medida que o volume da massa óssea é reduzido. "Com essas características, os ossos tornam-se mais finos e de extrema sensibilidade, com prejuízo de sua arquitetura. Dependendo do impacto, ficam mais sujeitos às fraturas", alerta o dr. Goldenberg.
A osteoporose no sexo masculino pode ser mais agressiva e perigosa do que no feminino, pois o pico de massa óssea (reserva de osso) ocorre entre 18 e 40 anos – mais tarde que na mulher, quando o pico fica entre 14 e 30 anos. Segundo o dr. Goldenberg, essa reserva tardia faz com que, depois dos 40 anos, o homem perca, a cada quatro anos, cerca de 10% do osso cortical, a camada mais externa e mais resistente, portanto a proteção.

Tipos de osteoporose

Osteoporose idiopática: atinge homens dos 20 aos 80 anos, com maior incidência depois dos 70 anos. Não há causa identificada para esse tipo da doença.
Osteoporose secundária: responsável por cerca de 30% a 60% das fraturas da coluna vertebral. Atinge homens de qualquer idade. Nesse caso, existem fatores de risco associados à perda e à modificação dos ossos.

Fatores de risco

Além do envelhecimento e do desgaste natural dos ossos, outros motivos podem ajudar a acelerar a doença, que atinge homens em qualquer idade. São dois tipos de fatores de risco:

Fixos

  • Idade
  • Constituição corpórea
  • Raça/etnia
  • Histórico familiar
  • Sexo

Modificáveis

  • Alcoolismo
  • Tabagismo crônico
  • Redução da taxa do hormônio masculino (testosterona)no organismo
  • Doenças reumáticas (artrite, por exemplo)
  • Transplante de órgão
  • Sedentarismo
  • Hipertireoidismo
  • Hiperparatireoidismo
  • Cirrose hepática
  • Doenças inflamatórias intestinais
  • Diabetes
  • Imobilização prolongada
  • Uso excessivo de medicamentos (como anticonvulsivantes, heparina, cortisona, hormônios tiroideanos, entre outros)

Prevenir é possível

A osteoporose deve ser prevenida. Os fatores de risco permanentes não podem ser evitados; entretanto, alguns cuidados ajudam a retardar o desenvolvimento da osteoporose, em razão dos fatores modificáveis.
Um ótimo caminho é começar pela alimentação balanceada, ingerir principalmente cálcio e vitamina D ou um banho de sol, pois ajudam a fortalecer e retardar a perda de massa óssea.
o tabagismo, consumir moderadamente bebidas alcoólicas, café, chá e tomar medicamentos apenas com indicação médica. O mais importante é praticar exercícios físicos regularmente. “As atividades mais recomendadas são as que trabalham o equilíbrio, a resistência e o fortalecimento da massa muscular. Com isso, é possível prevenir quedas e eventuais fraturas”, sugere o dr. Goldenberg.
Essa doença demonstra poucos sintomas. Se não forem feitos exames preventivos para o seu diagnóstico, pode passar despercebida. “Quando ocorrem fraturas ou microfraturas, a pessoa sente dores agudas no local; assim, é possível desconfiar que o caso possa ser de osteoporose”, orienta o reumatologista. Outra forma de identificar a doença é quando a pessoa começa a ficar corcunda e perde altura progressivamente.

Tratamento sob medida

É possível descobrir a doença por meio da avaliação dos fatores de risco e de alguns exames, como o de densitometria óssea, que mede a massa óssea do possível portador. Com o resultado faz-se um pré-diagnóstico do grau de risco de fratura do paciente.
O tratamento é individualizado, dependendo de cada caso e deve sempre ser supervisionado por um especialista. “É possível prevenir e tratar a osteoporose, inibindo a perda de massa óssea ou estimulando sua formação, mas isso deve ser discutido apenas com o médico”, enfatiza o dr. Goldenberg.



quinta-feira, 1 de novembro de 2012

::: Nós somos aquilo que comemos? :::




Já ouviu a frase "nós somos aquilo que comemos"? De acordo com uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto Nacional de Neurociência Translacional, a quantidade de nutrientes adquirida por meio dos alimentos 
cozidos foi essencial para o crescimento da massa encefálica e do aumento do número de neurônios. Isso significa que o cérebro do homem evolui devido ao consumo de comida cozida. Saiba mais: http://migre.me/brTwn



quarta-feira, 31 de outubro de 2012

::: Saiba tudo sobre o Reumatismo :::




Reumatismo

Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, o reumatismo não é uma doença única. Trata-se de um grupo de enfermidades que atingem articulações, músculos e esqueleto e que, em geral, se caracteriza por dores e restrições 
dos movimentos. São mais de 100 doenças com características diferentes. Entre as mais populares estão artrites, mialgias, neurites e gota.

As doenças reumáticas podem atingir qualquer pessoa, inclusive crianças. Normalmente se manifestam provocando dores no corpo, ossos, músculos, tendões e articulações. Por se tratar de doenças distintas, que vão desde autoimunes, metabólicas, degenerativas e inflamatórias até doenças associadas que afetam outros órgãos, é essencial que um médico avalie clinicamente o paciente para definir o diagnóstico e a gravidade da doença.

Fibromialgia, artrose, lombalgia e osteoporose são as que mais atingem a população e, consequentemente, as principais responsáveis pelo afastamento por incapacidade, que compromete a vida profissional e pessoal dos doentes.

Com a ajuda do Dr. Ari Halpern, reumatologista do Einstein, preparamos um especial com as principais doenças reumáticas, seus sintomas, formas de diagnóstico e tratamento. Confira abaixo.

Artrite Reumatoide

Trata-se de uma doença crônica que atinge cerca de 1% da população. Afeta várias articulações ao mesmo tempo, incluindo as pequenas articulações das mãos e pés, punhos, cotovelos e joelhos. Se não tratada corretamente, a artrite reumatóide evolui progressivamente causando deformidades graves.

Sintomas

Dores após o repouso ou ao acordar, afetando qualquer idade, mais frequentemente ao redor dos 40 anos.

Diagnóstico

Basicamente clínico, ou seja, um médico precisa examinar o paciente, já que existem outras doenças que podem apresentar sintomas semelhantes. Alguns exames de laboratório podem auxiliar o médico, mas a confirmação do diagnóstico é eminentemente clínica

Tratamento

É feito com medicamentos e os resultados costumam ser muito eficientes.

Prevenção

Não existe. Alguns fatores, porém, podem influenciar o aparecimento da artrite reumatoide, particularmente, o cigarro (nestes casos, a doença costuma ser ainda mais agressiva).

Osteoartrite ou Artrose

A osteoartrite, mais conhecida como artrose, é a mais comum de todas as doenças reumáticas e a principal causa de incapacidade física em idosos. Sua freqüência aumenta com o envelhecimento.

A doença atinge principalmente as articulações dos joelhos, quadris, mãos e coluna. Sua forma mais comum é a primária, quando surge sem causa aparente. Mais raramente, a artrose ocorre como consequência de outras doenças (metabólicas, inflamatórias, etc) ou, secundariamente, a trauma, deformidades e cirurgias prévias (como por exemplo, retirada do menisco dos joelhos).

Sintomas

Os sintomas variam de pessoa para pessoa e, em geral, se apresentam de maneira lenta e progressiva. Os mais comuns são dor e limitação dos movimentos. Eventualmente, a articulação pode ficar inchada e tipicamente a dor piora ao iniciar um movimento.

Diagnóstico

Para se diagnosticar a artrose é necessária uma avaliação clínica com o médico e a realização de exames radiológicos.

Tratamento

O tratamento depende da forma e localização da artrite, e inclui medicamentos, infiltrações locais, atividades físicas, reabilitação motora e, em alguns casos, cirurgia. Para os pacientes da terceira idade que já têm artrose, a atividade física é uma grande aliada para o tratamento da doença.

Prevenção

A prática de exercícios físicos, fortalecimento e controle de peso são boas maneiras para prevenir a artrose nos joelhos. Existem casos em que o fator é genético, e não há como prevenir. Já a artrose secundária pode ser evitada tratando a doença que originou o problema.

Tendinite

É caracterizada por uma inflamação e degeneração do tendão. Na crise aguda, normalmente existe um fator desencadeante, como um esforço feito de maneira errada e repetidamente ou uma situação ergonômica inadequada. Casos não bem tratados na fase inicial podem evoluir de forma crônica e mais resistente ao tratamento.

Sintomas

O principal sintoma é dor no local afetado.

Diagnóstico

O diagnóstico deve ser feito pelo médico no consultório.

Tratamento

A tendinite é uma doença curável e o tratamento depende do grau da lesão, sendo feito por meio de medicamentos, fisioterapia, uso de talas, medidas de melhoria ergonômicas e, em casos mais extremos, cirurgia.

Prevenção

Para evitar a tendinite linkar para o info de postura, é importante ter atenção aos movimentos errados e repetitivos do cotidiano. Uma simples mudança no modo de digitar ao computador ou algum movimento repetido no trabalho pode fazer toda a diferença.

Gota

Trata-se de uma doença articular relacionada ao metabolismo do ácido úrico no organismo. É mais comum ocorrer em homens a partir da segunda década de vida, e nas mulheres costuma aparecer somente após a menopausa. Também pode ser provocada por fatores genéticos associados.

Sintomas

Quando em excesso, o ácido úrico se precipita na articulação, causando as crises agudas e intensas de dor em locais como pés e joelhos. É comum as dores desaparecem por um longo período, até a ocorrência de uma nova crise. Se não tratada, a gota evolui com crises mais frequentes até se tornar uma doença crônica e persistente, afetando inúmeras articulações.

A gota pode ter relação com hábitos do paciente, como o alcoolismo. Pacientes com gota, frequentemente apresentam outras alterações metabólicas como obesidade, colesterol alto e diabetes.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito com a avaliação dos sintomas do paciente, a realização de exames de sangue e a coleta do líquido articular para visualizar a presença de cristais de ácido úrico.

Tratamento

O tratamento é medicamentoso e varia de caso para caso. Se não tratada, a gota pode evoluir e virar uma doença crônica, afetando seriamente outros órgãos e as articulações. Por isso, o paciente deve fazer acompanhamento médico regular.

Prevenção

Carne vermelha e bebida alcoólica são fatores de risco. Excessos devem ser evitados.

Osteoporose

Trata-se de uma doença metabólica que provoca fragilidade dos ossos e facilidade de fratura. É mais frequente em mulheres após a menopausa e na terceira idade e menos comum em homens. Pessoas com histórico familiar de osteoporose e indivíduos sedentários ou que fazem uso de corticóides também devem ficar atentos.

Sintomas

Normalmente, a osteoporose não apresenta sintomas. O paciente não percebe a sua presença até a ocorrência das primeiras fraturas.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica associada a exames de densidade óssea (densitometria óssea).

Tratamento

O tratamento varia de caso para caso e inclui atividade física, medidas preventivas para quedas, suplementação alimentar de cálcio e vitamina D e vários tipos de medicamentos

Prevenção

É possível prevenir com a prática regular de atividades físicas e com uma alimentação rica em cálcio.

Lúpus

Doença autoimune e crônica que se manifesta em qualquer órgão do corpo. Atinge principalmente mulheres em torno dos 20 anos de idade.

Sintomas

Os sintomas da doença variam muito de pessoa para pessoa, porém, o mais comum são manchas na pele que pioram com a exposição ao sol queda de cabelo, aftas orais, dor nas juntas associadas ou não com envolvimento de vários órgãos, como o rim e sistema nervoso. Existem casos de lúpus limitado à pele (lúpus cutâneo). No entanto, a forma sistêmica (chamada de Lúpus Eritematoso Sistêmico) se não tratada pode evoluir de forma bastante grave com a perda da função renal ou mesmo a morte.

Diagnóstico

O diagnóstico depende do exame médico em consulta clínica. Alguns exames laboratoriais servem de apoio, mas, isoladamente, não permitem o diagnóstico.

Tratamento

O tratamento é feito por meio de medicamentos

Prevenção

A causa do lúpus ainda é desconhecida, portanto, ainda não há forma eficiente de prevenção.

Espondilite anquilosante

Trata-se de uma doença inflamatória e crônica, com maior incidência em homens jovens. A espondilite anquilosante pode afetar a coluna e as articulações periféricas, como joelhos, cotovelos e punhos, intensamente. Se não tratada, provoca deformidades que podem levar à perda de movimentos importantes.

Sintomas

O principal sintoma da espondilite é dor nas costas, que melhora com o movimento e piora com o repouso.

Diagnóstico

Somente um médico pode confirmar o diagnóstico após avaliação clínica.

Tratamento

O tratamento é feito por meio de medicamentos específicos e de uso contínuo.

Prevenção

Não existe.

Fibromialgia

Trata-se de uma síndrome crônica ainda pouco conhecida, porém muito comum, principalmente em mulheres.

Sintomas

Os sintomas são dores no corpo generalizadas, associadas à fadiga, distúrbio do sono, depressão ou ansiedade, mas sem alteração anatômica no local da dor.

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico, com avaliação médica.

Tratamento

O tratamento é feito com medicamento e reabilitação. Há outros fatores, porém, que devem ser avaliados, como mudanças no hábito de vida, correção do padrão de sono e atividade física regular.

Prevenção

Evitar o sedentarismo e boa higiene de sono!

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

18 de Outubro: Dia do Médico, uma homenagem do Grupo Ghanem


Todos os profissionais são especiais e cumprem missão importante em nossa sociedade. Eles lidam diariamente com as responsabilidades e os louros de suas carreiras. Mas hoje, nesse dia 18 de outubro, é dia de homenagear os médicos, esses abnegados profissionais de saúde que, por escolha e missão pessoal, buscam salvar vidas, mas cuja importância transcendo e excede essa nobre tarefa diária. Mesmo quando não vencem a batalha contra a doença, buscam incessantemente dar o maior conforto possível ao paciente e a sua família.

Entre as teorias mais aceitas para a escolha da data de 18 de outubro para a comemoração do dia do médico está a de origem ligada à tradição cristã. Nessa abordagem cristã existe a teoria de que São Lucas teria sido médico. Não existem provas formais para isso, mas estudiosos levantam essa possibilidade por que o santo, em seus escritos, menciona muitas doenças. A partir disso, São Lucas tem sido considerado em vários países como o padroeiro dos médicos. A escolha de São Lucas como patrono dos médicos nos países que professam o cristianismo é bem antiga. Eurico Branco Ribeiro, professor de cirurgia e fundador do Sanatório S. Lucas, em São Paulo, é autor de uma obra fundamental sobre São Lucas. Nesta obra, intitulada "Médico, pintor e santo", o autor refere que, já em 1463, a Universidade de Pádua iniciava o ano letivo em 18 de outubro, em homenagem a São Lucas, proclamado patrono do "Colégio dos filósofos e dos médicos" (RIBEIRO, E.B. - Médico, pintor e santo. São Paulo, São Paulo Editora, 1970).

A escolha de São. Lucas como patrono dos médicos e do dia 18 de outubro como "dia dos médicos", é comum a muitos países, dentre os quais Portugal, França, Espanha, Itália, Bélgica, Polônia, Inglaterra, Argentina, Canadá e Estados Unidos. No Brasil acha-se definitivamente consagrado o dia 18 de outubro como "dia dos médicos".



Nesse dia especial gostaríamos de aproveitar para agradecer a esse profissional tão especial para a nossas vidas, aquele que tem a capacidade de transformar os nossos momentos mais difíceis em situações menos dolorosas e humanas.

Segundo o médico Drauzio Varella (http://drauziovarella.com.br/wiki-saude/o-juramento-de-hipocrates/), “(...) a lista de doenças para as quais não existe cura é interminável. Curar é finalidade secundária da medicina, se tanto; o objetivo fundamental de nossa profissão é aliviar o sofrimento humano (...)”.

O Grupo Ghanem parabeniza a todos os médicos nesse dia 18 de outubro. Obrigado por contribuírem de forma decisiva para a nossa sociedade como um todo, por trabalharem incessantemente por um mundo mais humano e por nunca se absterem da luta por melhores condições de saúde para a população! Nós do Grupo Ghanem estaremos sempre ao lado da classe médica nesse luta diária visando contribuir complementarmente para a assistência aos pacientes.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Estudo Internacional de larga escala encontra 21 genes vinculados aos níveis de colesterol




No maior estudo genético já realizado sobre colesterol e outros lipídios sanguineos, um consórcio internacional identificou 21 novas variantes genéticas associadas a riscos de doenças cardíacas e desordens metabólicas. Os achados expandem a lista de alvos potenciais para drogas e outros tratamentos para doença cardiovascular lipídio-relacionada, a principal causa mundial de morte e incapacidade.

O consórcio de 180 cientistas de três países diferentes foi liderado por Brendan J. Keating, do Centro de Genômica Aplicada do Hospital Infantil da Filadélfia/EUA, e Fotios Drenos, do Instituto de Ciências Cardiovasculares da University College de Londres.

A equipe do projeto utilizou uma ferramenta de análise genética chamada "CardioChip", criada em 2006 por Keating e, desde então, usada em dezenas de estudos. O instrumento contém 50 mil marcadores de DNA em dois mil genes relacionados a doenças cardiovasculares.

O consórcio analisou dados genéticos de mais de 90 mil pessoas de ascendência europeia. Na primeira parte, os autores usaram o CardioChip para descobrir um conjunto de dados de mais de 65 mil indivíduos analisados em 32 estudos anteriores. Eles, então, procuraram avaliar outros 25 mil voluntários. Além disso, foram usadas informações prévias de mais 100 mil pessoas. A partir daí, o estudo científico conseguiu identificar os 21 genes associados ao chamado “colesterol ruim” (LDL), ao “colesterol bom” (HDL), ao colesterol total e aos triglicérides. Também foi possível verificar 49 sinais genéticos já conhecidos – algumas variantes eram mais comuns em homens e outras, em mulheres.



Segundo Drenos, apesar de cada uma das variantes no DNA ter um pequeno efeito sobre a característica dos lipídios (gorduras), o efeito cumulativo pode ampliar significativamente o risco de doenças.

Mais de 30 organizações e agências financiaram este estudo, incluindo o U.K. Medical Research Council, the British Heart Foundation, the National Institutes of Health e o Wellcome Trust.

Mais informações:
  • Large-Scale Gene-Centric Meta-analysis across 32 Studies Identifies Multiple Lipid Loci. American Journal of Human Genetics, published online Oct. 11, 2012. doi:10.1016/j.ajhg.2012.08.032
  • http://www.chop.edu/news/21-genes-tied-to-cholesterol-levels.html


Dicas do Ghanem Laboratório Clínico:

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) 40% dos brasileiros possuem colesterol alto. As doenças cardiovasculares ainda são uma das principais causas de morte no mundo e grande parte do problema é gerada pelas altas taxas de colesterol no organismo (dislipidemia), que provocam derrames e infartos. Assim, a melhor opção para evitar problemas futuros e garantir uma vida com qualidade é prevenir.



Procure seu médico e realize exames laboratoriais regularmente em seu laboratório de confiança.

Adicionalmente, procure incorporar hábitos de vida saudáveis, tais como:
  • Evitar ficar muito tempo sem se alimentar, fazendo pequenas refeições de 3 em 3 horas;
  • Evitar qualquer tipo de fritura (comum, a dorê, à milanesa, empanados);
  • Reduzir o consumo de carnes vermelhas, substituindo por carnes brancas, como peixe ou frango, quando possível;
  •  Substitua os queijos amarelos por queijo branco;
  • Aposte nos alimentos ricos em fibras, frutas com casca, cereais, aveia, soja, maçã e substâncias antioxidantes;
  •  Pratique exercícios físicos ao menos 3 vezes por semana;
  •  Pare de fumar, pois o cigarro lesa a parede dos vasos;
  •  Evite o estresse, aproveite as horas livres para o lazer.