quinta-feira, 5 de maio de 2011

::: Insônia pode complicar diabetes :::












Laboratório Ghanem de Análises
Clínicas Paixão por Saúde







Para diabéticos, a má qualidade do sono pode trazer complicações para a doença e dificultar o tratamento. Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Northwestern e na Universidade de Chicago (ambas nos EUA) associou medições de glicose e qualidade de sono em diabéticos e não diabéticos, e concluiu que até mesmo a resistência da pessoa à insulina pode ser afetada por problemas de sono.
A má qualidade de sono é um problema que geralmente acompanha a diabetes e existem pesquisas que propõe que ela seja também um dos fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Em pessoas que sofrem de diabetes 2, problemas como apneia e distúrbios do sono são mais comuns.
“Pior qualidade de sono em pessoas com diabetes foi associada ao pior controle dos seus níveis de glicose no sangue. Pessoas que têm problemas para controlar seus níveis sanguíneos de glicose têm mais riscos de terem complicações. Eles têm uma qualidade de vida reduzida. E, eles têm a expectativa de vida reduzia”, alerta a autora da pesquisa, Kristen Knutson.
Para a pesquisa, cientistas acompanharam 40 diabéticos durante seis noites. Antes do experimento, os participantes que roncavam, tinham insônia ou sofriam outros problemas para dormir reportaram suas dificuldades. Amostras de sangue foram recolhidas para a medição de níveis de insulina e glicose, e os voluntários usaram monitores no pulso para medição de movimentos durante a noite.
O experimento mostrou que os diabéticos que dormiam mal tinham níveis 23% mais altos de glicose no sangue de manhã e níveis de insulina 48% mais altos. Combinando esses números, os cientistas estimaram que diabéticos que têm problemas para dormir têm a resistência à insulina 82% mais alta do que diabéticos que dormem bem.
Para Kutson, o próximo passo para a sua pesquisa é analisar como o tratamento de problemas do sono podem ajudar no tratamento da doença. “Para alguém que já tem diabetes, adicionar um tratamento de sono, seja ele para tratar apneia ou insônia, pode ser uma ajuda adicional para eles controlarem sua doença”, ela completa.
A pesquisa foi publicada na edição de junho do periódico Diabetes Care.
Fonte: Science Daily 2 de maio de 2011

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quarta-feira, 4 de maio de 2011

::: Tomar suplementos alimentares pode ser faca de dois gumes :::






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Comportamento de risco
Você pertence à metade da população que utiliza frequentemente suplementos alimentares com a esperança de que eles lhe façam bem?
Bem, de acordo com um estudo publicado na revista científica Psychological Science, parece haver uma interessante relação assimétrica entre a frequência do uso de suplementos alimentares e o estado de saúde dos indivíduos.
Ou seja, quem toma suplementos alimentares parece acreditar ter ingerido uma licença para assumir comportamentos pouco saudáveis.
"Uma revisão da literatura médica sobre a prevalência do uso de suplementos alimentares, mostra que o uso de suplementos alimentares é crescente, mas não parecia haver uma correlação disto com uma melhora na saúde pública," Wen-Bin Chiou, da Universidade Nacional de Sun Yat-Sen, em Taiwan.

Invulnerabilidade presumida
Foram feitos dois experimentos utilizando um conjunto diversificado de medidas comportamentais para determinar se o uso de suplementos alimentares poderia induzir a comportamentos danosos à saúde.
Os participantes do grupo A ficaram sabendo que iriam tomar um multivitamínico, e os participantes no grupo-controle ouviram que iriam tomar um placebo.
Na verdade, todos os participantes tomaram pílulas de placebo.
Os resultados dos experimentos demonstraram que os participantes que acreditaram que tinham tomado suplementos vitamínicos sentiam-se invulneráveis aos riscos à saúde, o que os levou a se engajar em comportamentos de risco à saúde.
Especificamente, os participantes do grupo que achava que haviam tomado suplementos usar expressaram menos vontade de praticar atividades físicas e mais desejo de se envolver em atividades prazerosas, mas não-saudáveisf.

Maldição da auto-indulgência
O que significa tudo isto?
De acordo com as conclusões do estudo, "as pessoas que usam suplementos alimentares para a proteção da saúde podem pagar um preço oculto, a maldição da auto-indulgência.
Depois de tomar suplementos alimentares no período da manhã, as pessoas devem verificar se sua invulnerabilidade ilusória não foi ativada, restaurando seu comportamento saudável," dizem os pesquisadores.
Simplificando, as pessoas que tomam suplementos alimentares podem ter a falsa ideia de que são invulneráveis a problemas de saúde e podem tomar decisões ruins quando se trata de sua saúde - como a escolha de fast food em detrimento de uma refeição saudável e orgânica.
(Fonte: diário da saúde



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terça-feira, 3 de maio de 2011

::: Pessoas obesas têm maior sensibilidade ao sabor doce :::





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Paladar tendencioso
Adultos obesos ou com sobrepeso podem ter um paladar mais apurado para identificar o gosto doce nos alimentos do que pessoas com o peso normal.
Em função disso, a vontade de ingerir mais alimentos doces seria maior.
Mas também pode ocorrer o contrário: consumir mais alimentos com sal devido ao desenvolvimento de rejeição por alimentos adocicados.

Sabor e gênero
As mulheres, por uma questão de saúde, bem-estar ou estética, supostamente preferem alimentos com menos açúcar em comparação com os homens, que são mais afeitos aos alimentos salgados.
E essas diferenças na percepção dos gostos básicos e de gordura, seja por sexo ou estado nutricional, podem estar relacionadas, entre outros fatores, aos hábitos alimentares.
É o que sugere a tese de doutorado defendida por Maria Carolina Campos von Atzingen, na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).

Sensibilidade ao doce

Para verificar se existe diferença na forma como as pessoas percebem os gostos básicos em função da idade, estado nutricional e sexo, Maria Carolina realizou uma série de testes sensoriais com 123 adultos. Ela utilizou suco de laranja, para avaliar a percepção do gosto doce, e purê de batata, para avaliar a sensibilidade ao gosto salgado e a percepção de gordura.
Os testes indicaram que as mulheres preferem menores quantidades de açúcar e que os participantes com excesso de peso perceberam mais facilmente o gosto doce.
"Foi uma surpresa, porque se achava que as pessoas com sobrepeso ou obesas perceberiam com menor intensidade o gosto doce e, por isso, consumiriam mais alimentos adocicados", disse a nutricionista.
Uma das hipóteses levantadas para a maior sensibilidade ao gosto doce por parte das pessoas com sobrepeso ou obesas foi o próprio hábito de consumir mais alimentos adocicados.
Porém, de acordo com a orientadora do estudo, Maria Elisabeth Pinto e Silva, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP, ainda é preciso aumentar a população investigada e realizar mais estudos sobre os hábitos alimentares para fazer essas associações e afirmar, categoricamente, que as pessoas com sobrepeso ou obesas têm mais sensibilidade para o açúcar, sal ou a gordura.
"O estudo é importante e traz algumas indicações sobre isso. Mas é preciso aumentar a amostra do grupo e realizar novas avaliações para identificar as preferências por gostos, porque isso pode influenciar a escolha dos alimentos pelas pessoas", afirmou.

Análise sensorial
Maria Carolina destaca que há poucos estudos sobre a sensibilidade gustativa de pessoas adultas aos gostos básicos no Brasil, que são diferentes em cada região do país e de outras populações do mundo em função, entre outros aspectos, dos hábitos alimentares.
Segundo ela, ao identificar essas diferentes percepções do gosto seria possível aos profissionais da área de saúde dar uma melhor orientação nutricional aos pacientes, elaborando cardápios saudáveis e adaptados às suas necessidades nutricionais e preferências de gosto.
"Às vezes, insistimos para o paciente comer um determinado alimento que pode não ter uma aceitação tão boa para ele devido à sua própria sensibilidade. E esse nível de sensibilidade poderia nos orientar no sentido de reduzir a quantidade de sal, açúcar ou gordura consumida pelos brasileiros, sem afetar seu grau de satisfação e preferência", exemplificou.
As indústrias alimentícias, que realizam com frequência testes de análise sensorial para lançar produtos e conhecer a sensibilidade gustativa de seus consumidores, também podem ser auxiliadas a modificar a formulação de seus produtos, diminuindo teores de sódio e açúcar, como pretende o Ministério da Saúde (MS), sem diminuir a aceitação pelo consumidor.

Mudança de hábito
No início de abril, o Ministério da Saúde firmou um termo de compromisso com a principal associação do setor para reduzir gradualmente a quantidade de sódio na composição de 16 tipos de alimentos industrializados, como massas instantâneas, pães e bisnaguinhas.
Teor de sódio nos alimentos industrializados será reduzido
Isso, na opinião de Maria Carolina, representa um grande desafio porque tanto o sal como o açúcar exercem outras funções tecnológicas nos alimentos, além de dar sabor.
"Eles são utilizados como ingredientes para conservar as características microbiológicas dos alimentos e como realçadores de sabor. A indústria alimentícia terá que encontrar outros ingredientes que também desempenhem esses papéis, sem interferir na aceitação das pessoas", afirmou.
Entretanto, a nutricionista ressalta que, além de as indústrias diminuírem os teores de sal, açúcar e gordura dos alimentos, também é preciso educar a população brasileira para mudar o hábito bastante arraigado de adicionar sal, açúcar e gordura em excesso ao preparar os alimentos ou na hora da refeição, o que interfere na percepção dos gostos.
(Fonte: Diário da Saúde)



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segunda-feira, 2 de maio de 2011

::: Anemia está associada à falta de vitamina D :::



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Uma nova pesquisa destaca a relação entre carência de vitamina D e anemia em crianças.
O excesso de cuidado na exposição das crianças ao Sol, provavelmente motivadas pelos alertas contra o câncer de pele, tem levado a níveis insuficientes de vitamina D entre crianças e jovens.
O novo trabalho foi apresentado no domingo (1º/5), por cientistas do Centro Infantil Johns Hopkins e de outras instituições durante a reunião anual das Sociedades Acadêmicas Pediátricas dos Estados Unidos, em Denver.
Vitamina D e anemia
A anemia é diagnosticada e acompanhada pela medição nos níveis de hemoglobina no paciente. Para investigar a relação entre hemoglobina e vitamina D, os pesquisadores analisaram dados de amostras de sangue de mais de 9,4 mil crianças de 2 a 18 anos.
Segundo o estudo de Meredith Atkinson e colegas, quanto menores os níveis de vitamina D, mais baixos os de hemoglobina e mais elevado é o risco de anemia.
Crianças com níveis de vitamina inferiores a 20 nanogramas por mililitro (ng/ml) de sangue apresentaram risco 50% maior de contrair anemia do que as com níveis mais elevados.
Para cada 1 ng/ml a mais da vitamina, o risco de anemia caiu 3%. O estudo indicou que apenas 1% das crianças brancas avaliadas tinha anemia, contra 9% das negras.
Essas últimas apresentaram, em média, níveis inferiores (18 ng/ml) da vitamina do que as primeiras (27 ng/ml).
Fatores genéticos e biológicos
Estudos anteriores já haviam destacado que a anemia é mais comum em crianças negras, mas os motivos para a diferença permanecem desconhecidos.
O novo estudo indica que, além de fatores biológicos e genéticos, o nível de vitamina D deve ser levado em conta na manifestação da anemia.
Os pesquisadores ressaltam que, embora os resultados do estudo apontem uma clara relação entre níveis da vitamina D e anemia, eles não devem ser usados para estabelecer uma condição de causa e efeito.
Isto é, os resultados mostram que insuficiência de vitamina D e anemia ocorrem juntas, mas não são conclusivos de que a deficiência de vitamina D seja a causa da anemia.
Fonte: Com informações da Agência Fapesp

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