quinta-feira, 15 de março de 2012

::: Os Adolescentes e as DSTs ::: ATENÇÃO! :::



DSTs é o nome dado a uma série de doenças que podem ser passadas durante uma relação sexual desprotegida, por exemplo, a herpes, o HPV, a sífilis e a AIDS.

Essas doenças atingem grande parte dos adolescentes, uma vez que a falta de conhecimento e o tabu gerado em torno do tema impede que se tomem as devidas precauções.

Você pode pegar essas doenças tendo relações sexuais sem a proteção de um preservativo com alguém que já possui a doença. Como os primeiros sintomas destas doenças demoram a aparecer e nem sempre são visíveis, muitas vezes as pessoas não sabem que tem a doença e acabam espalhando para outras pessoas por meio de relações sexuais desprotegidas.

O primeiro passo para se proteger é conhecer seu parceiro (a) e a você mesmo. Se você ainda não teve sua primeira relação sexual, o principal cuidado é a prevenção. O preservativo é a principal proteção contra DSTs e ajuda a evitar uma gravidez indesejada.

Se você já teve experiências sexuais, o mais importante é saber se você não adquiriu nenhuma das DSTs por meio de exames laboratoriais específicos para cada uma das possíveis doenças.

As principais DSTs são:

Sífilis
A sífilis é uma doença causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum que causa úlceras no membro sexual masculino ou feminino parecidas com as aftas bucais. São indolores e geralmente aparecem após duas semanas da relação sexual desprotegida. Após seis semanas, costuma desaparecer naturalmente, dando a falsa impressão de cura. Alguns meses depois, a doenças volta e atinge outras partes do corpo como a pele, mãos, pés, podendo causar falta de apetite e febre. Por isso é importante detectar a bactéria por meio de exames laboratoriais específicos: o VDRL e o FTAbs.


Hepatites
Hepatites são doenças que afetam o fígado e são causadas por alguns tipos de vírus. A hepatite tipo A é causada por contato com fezes contaminadas. As hepatites tipo B e tipo C são transmitidas por relações sexuais desprotegidas ou contato com material biológico contaminado (sangue, sêmen e secreções vaginais). Em muitos casos as hepatites não apresentam sintomas e seguem silenciosas permitindo que o portador espalhe o vírus por não saber que possui a doença. Os exames laboratoriais detectam o vírus por meio de exames Hbs Ag e HCv.



AIDS
A AIDS é uma doença causada pelo vírus HIV. O vírus HIV destrói as células responsáveis pela defesa do organismo tornando a pessoa vulnerável a outras doenças. É transmitida por meio de relações sexuais (vaginal ou anal) sem o uso de preservativo, compartilhamento de seringas e agulhas ou outros objetos como alicates de cutícula e piercings com pessoas portadoras do vírus HIV. O diagnóstico é feito pelo exame HIV, realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue.

Todos os exames laboratoriais para DSTs são realizados sob forma sigilosa e a identidade do paciente é preservada, não sendo possível a identificação do paciente durante o processo de análise da amostra de sangue.

Consulte o seu médico para avaliar o risco de ter contraído doenças sexualmente transmissíveis ou para se preparar para sua primeira relação sexual. Lembre-se que o conhecimento pode fazer a diferença entre você tornar-se ou não um adulto saudável.

Converse com seus pais, afinal eles já passaram por tudo o que você ainda está por conhecer e podem ajudá-lo a entender e se preparar para essa nova fase.

Viva a adolescência com liberdade e responsabilidade!




quarta-feira, 14 de março de 2012

::: Diabetes Infantil: A vida pode ser DOCE :::

Por Dra. Eduarda Finardi*
O diabetes é uma das doenças crônicas mais comuns na infância. Atinge cerca de 246 milhões de pessoas em todo o mundo e estima-se que esse número aumentará significativamente no decorrer dos próximos anos.


Diabetes é uma alteração na produção de insulina pelo pâncreas ou uma resistência à ação da insulina pelo organismo. A insulina é o hormônio responsável por retirar o açúcar (glicose) do sangue e fazer com que seja aproveitado pelas células do nosso corpo como fonte de energia.

As crianças podem desenvolver dois tipos de diabetes. O diabetes do tipo 1 é o tipo mais comum na idade infantil, podendo surgir desde os primeiros meses de vida. O aparecimento da doença tende a ser mais comum na faixa de 5 a 7 anos e durante a puberdade. A doença pode ser decorrente da ação de auto-anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina ou resultante da agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. A diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior e tem grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Antigamente era considerada doença de adulto, mas com a mudança dos hábitos alimentares associado à falta de exercícios físicos esse tipo de diabetes aumentou consideravelmente entre as crianças.  

Os sintomas mais comuns do diabetes são sede constante, aumento de fome, perda de peso, vontade de urinar diversas vezes e é frequentemente acompanhado de mal estar e fraqueza. Se não diagnosticada e tratada desde cedo, a doença pode causar sérias complicações como perda de visão, derrame, infarto, insuficiência renal, entre outras.    

Os principais exames utilizados no diagnóstico do diabetes chamam-se “Glicemia de Jejum” e “Teste Oral de Tolerância à Glicose”. O primeiro é utilizado para medir o nível de glicose no sangue após um período de jejum. Já o segundo, tem como função avaliar a resposta da insulina após a ingestão de glicose. Estes exames estão disponíveis no Ghanemzinho, onde a criança e sua família são atendidas em salas temáticas com ampla comodidade, privacidade e segurança.

Quanto mais cedo o diabetes for diagnosticado, maior será a eficácia no controle da doença e menores as chances de complicações futuras. Para o controle do diabetes tipo 1 são necessárias aplicações diárias de injeções de insulina. Já para o tipo 2 em geral não é preciso tomar medicamento, mas é imprescindível fazer um controle rigoroso dos níveis de glicose, adequar a dieta e praticar exercícios físicos.

Toda criança diabética tem direito a uma vida normal e deve lidar com as diferenças desde cedo. Conhecer a doença, suas consequências e seguir as orientações dadas pelo médico são fatores fundamentais para tornar a vida do paciente e de seus familiares muito mais simples e harmoniosa.

* Dra. Eduarda Finardi é Bioquímica do Grupo Ghanem.

terça-feira, 13 de março de 2012

::: O Ghanem Laboratório Clínico é o ÚNICO Laboratório de Joinville e região Acreditado pelo PALC :::

O Ghanem Laboratório Clínico é o ÚNICO Laboratório de Joinville e toda a região norte de Santa Catarina Acreditado pelo Programa de Acreditação para Laboratórios Clínicos - PALC, da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica.
Venha nos conhecer e conferir esse diferencial que só um Laboratório Acreditado pode oferecer na realização de seus exames!



segunda-feira, 12 de março de 2012

Ghanem Laboratório é referência em QUALIDADE Nacional ::: Cresce procura por programas de acreditação no segmento laboratorial :::

Por Saúde Web - Acesse http://migre.me/8g3y6


A segurança do paciente é o maior objetivo do laboratório que se lança à acreditação, mecanismo que atesta o programa de controle de qualidade de uma empresa nessa área. Além disso, a conquista do selo aumenta a competitividade entre instituições de saúde. De olho nos benefícios do padrão de excelência, assim como ocorre com alguns hospitais brasileiros, cresce entre os laboratórios a busca por esse tipo de programa.

Mas a certificação requer investimento e perseverança, pois o processo, descrito como “um árduo caminho” por alguns laboratórios, exige formação continuada e critérios atualizados com frequência. Exemplo disso é o Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial (SBPC/ML), criado em 1998. Nele, além dos laboratórios acreditados passarem por auditorias periódicas, os critérios técnicos pré-estabelecidos são atualizados permanentemente com a evolução da ciência e da tecnologia.

O processo para obtenção do selo é voluntário. De acordo com a SBPC/ML, depois de um laboratório se inscrever e apresentar a documentação solicitada é agendada uma auditoria. Os auditores verificam, durante um dia inteiro, se todos os requisitos estão sendo atendidos. Na acreditação é verificado todo o processo laboratorial, dos cuidados com a coleta e transporte do material, até a liberação dos resultados.

Segundo o médico patologista clínico e diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, a expectativa, para 2012, é aumentar os atuais 94 laboratórios acreditados pelo PALC. Ele destaca que a publicação de resoluções pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) terá impacto positivo sobre os laboratórios. “A agência está estimulando a qualificação das redes de assistência que compõem o segmento de saúde suplementar. As operadoras de planos de saúde que qualificarem suas redes assistenciais serão beneficiadas e reconhecidas”.

Algumas operadoras, para o gestor de qualidade da RD Consultoria, Ronaldo Damaceno, já mencionaram que não credenciam mais prestadores que não tenham um sistema de gestão de qualidade.


Na área pública, porém, Shcolnik avalia que o governo não tem valorizado as iniciativas de qualidade empreendidas pelos laboratórios clínicos e nem considerado este assunto no momento da contratação de exames realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

Dia a dia
Além de voluntário, o mesmo laboratório pode ter mais de uma certificação. O laboratório Richet, em 2002, conquistou a acreditação do PALC e, em 2007, a acreditação pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro, segundo os requisitos estabelecidos pela ABNT NBR NM ISO 15189. No ano passado, o laboratório obteve o selo do Colégio Americano de Patologistas (CAP), que também leva em conta a excelência no campo da anatomia patológica.

“A acreditação é muito importante. Os auditores nos ensinam muito, principalmente na parte de organização de processos e documentação”, avalia o diretor médico do laboratório Richet, e presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica no Rio de Janeiro, Margarinos Torres Filho. Ele também destaca que o selo do CAP considera se o laboratório oferece segurança ao paciente tanto no seu atendimento como no resultado correto.

Questionado se é possível conseguir melhores negociações com o uso do selo, o diretor diz que tanto paciente quanto médicos e hospitais reconhecem a qualidade, mas a operadora não paga um preço diferenciado por ser um laboratório acreditado.
Segundo o gestor de sustentabilidade do Grupo Ghanem, Fernando Berlitz, a operadora é a parte interessada mais difícil de passar a diferenciação. “Trabalhamos para fazer com que as operadoras entendam nosso processo e o quanto elas podem ganhar ao trabalhar com um laboratório acreditado”.

O Ghanem Laboratório Clínico é Acreditado pelo PALC, desde 2003, e o Ghanem Ensaios Especializado recebeu no mês passado o selo de acreditação do INMETRO NBR ISO/IEC 17025, que reconhece a competência de laboratórios de ensaios e calibração. “Optamos pela acreditação, porque envolve, ao contrário das certificações da qualidade, validar os produtos e serviços oferecidos, segundo as melhores práticas de mercado”.
No segmento, ainda não há entidade acreditadora de exames de imagem nem anatomia patológica. De acordo com a médica patologista e diretora do Departamento de Controle de Qualidade da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Beatriz Hornburg, a entidade quer desenvolver o programa da própria SBP.

“Não tem ainda algo específico por causa da peculiaridade da especialidade que é laboratorial e muito artesanal. Conversamos com o Inmetro, mas ainda não chegamos a uma conclusão em relação a isso por uma série de dificuldades, entre elas, pela própria especificidade da especialidade”, diz a diretora da entidade, que pretende até o final do ano que vem começar a implantar o programa.

A executiva ainda ressalta que é fundamental que a SBP faça o programa de acreditação, porque são pessoas que lidam com o dia a dia da profissão, entendem dos processos e sabem onde estão os pontos fracos para que possam ser abordados num programa de acreditação. “Isso funciona para qualquer entidade da especialidade, porque são as pessoas que mais têm conhecimento”.