quarta-feira, 14 de março de 2012

::: Diabetes Infantil: A vida pode ser DOCE :::

Por Dra. Eduarda Finardi*
O diabetes é uma das doenças crônicas mais comuns na infância. Atinge cerca de 246 milhões de pessoas em todo o mundo e estima-se que esse número aumentará significativamente no decorrer dos próximos anos.


Diabetes é uma alteração na produção de insulina pelo pâncreas ou uma resistência à ação da insulina pelo organismo. A insulina é o hormônio responsável por retirar o açúcar (glicose) do sangue e fazer com que seja aproveitado pelas células do nosso corpo como fonte de energia.

As crianças podem desenvolver dois tipos de diabetes. O diabetes do tipo 1 é o tipo mais comum na idade infantil, podendo surgir desde os primeiros meses de vida. O aparecimento da doença tende a ser mais comum na faixa de 5 a 7 anos e durante a puberdade. A doença pode ser decorrente da ação de auto-anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina ou resultante da agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. A diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior e tem grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Antigamente era considerada doença de adulto, mas com a mudança dos hábitos alimentares associado à falta de exercícios físicos esse tipo de diabetes aumentou consideravelmente entre as crianças.  

Os sintomas mais comuns do diabetes são sede constante, aumento de fome, perda de peso, vontade de urinar diversas vezes e é frequentemente acompanhado de mal estar e fraqueza. Se não diagnosticada e tratada desde cedo, a doença pode causar sérias complicações como perda de visão, derrame, infarto, insuficiência renal, entre outras.    

Os principais exames utilizados no diagnóstico do diabetes chamam-se “Glicemia de Jejum” e “Teste Oral de Tolerância à Glicose”. O primeiro é utilizado para medir o nível de glicose no sangue após um período de jejum. Já o segundo, tem como função avaliar a resposta da insulina após a ingestão de glicose. Estes exames estão disponíveis no Ghanemzinho, onde a criança e sua família são atendidas em salas temáticas com ampla comodidade, privacidade e segurança.

Quanto mais cedo o diabetes for diagnosticado, maior será a eficácia no controle da doença e menores as chances de complicações futuras. Para o controle do diabetes tipo 1 são necessárias aplicações diárias de injeções de insulina. Já para o tipo 2 em geral não é preciso tomar medicamento, mas é imprescindível fazer um controle rigoroso dos níveis de glicose, adequar a dieta e praticar exercícios físicos.

Toda criança diabética tem direito a uma vida normal e deve lidar com as diferenças desde cedo. Conhecer a doença, suas consequências e seguir as orientações dadas pelo médico são fatores fundamentais para tornar a vida do paciente e de seus familiares muito mais simples e harmoniosa.

* Dra. Eduarda Finardi é Bioquímica do Grupo Ghanem.

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