quinta-feira, 10 de maio de 2012

::: O que é Acidente vascular cerebral? :::


Acidente vascular cerebral 



O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, consiste na diminuição da função neurológica decorrente de um distúrbio na circulação do sangue no cérebro.
Em 85% dos casos, resulta da obstrução de um ou mais vasos sangüíneos, de forma bastante semelhante ao que acontece no infarto agudo do miocárdio – trata-se do AVC isquêmico. No restante dos casos, o acidente tem, como causa, o rompimento de um vaso, com conseqüente sangramento cerebral – é o AVC hemorrágico, do qual, aliás, deriva a alcunha de derrame. Nas duas situações, a ocorrência destrói células nervosas nas áreas que ficam privadas da circulação do sangue, afetando as funções comandadas por elas, desde a comunicação oral, passando pela locomoção, até a capacidade de julgamento.
Independentemente do tipo, o AVC constitui um problema grave de saúde, sendo a primeira causa mundial de incapacidade e redução da qualidade de vida e a terceira causa de morte em todo o globo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Contudo, um dos fatores determinantes para agravar ou amenizar as conseqüências é o tempo que transcorre entre o começo dos sintomas e o recebimento dos primeiros cuidados médicos. Afinal, quanto menos durar a falta de irrigação, menor será a perda de tecido cerebral. A regra, portanto, é jamais deixar para ir ao pronto-socorro no dia seguinte.
Causas e Sintomas 

Os sintomas dependem do tipo de AVC. No acidente vascular cerebral isquêmico, que geralmente afeta pessoas de mais idade, há perda repentina da força muscular e/ou da visão, dificuldade para falar, tonturas, formigamento em um dos lados do corpo e alterações de memória. Esses sinais clínicos podem ser transitórios, mas, ainda assim, demandam cuidados médicos emergenciais. Já no acidente hemorrágico, que ocorre em pessoas mais jovens, além desses mesmos sintomas, o quadro costuma ser marcado por dor de cabeça, inchaço cerebral, náuseas, vômitos e até convulsões. 


Os mesmos fatores de risco que predispõem uma pessoa a ter um infarto agudo do miocárdio também se aplicam ao acidente vascular cerebral. Estamos falando de hipertensão arterial, colesterol elevado, tabagismo, alcoolismo, diabetes, sedentarismo, obesidade, estresse e história familiar de doenças cardiovasculares. Quando combinados em um mesmo indivíduo – como um fumante hipertenso e obeso, com altas taxas de colesterol –, tais aspectos elevam o risco de ocorrência de um acidente vascular com o passar do tempo, uma vez que a idade igualmente contribui para o enfraquecimento dos vasos. 

Quem já teve uma obstrução em artérias do coração também está mais propenso a sofrer um AVC, assim como pessoas portadoras de distúrbios da coagulação, nas quais o sangue coagula com muita facilidade e forma trombos que podem obstruir artérias e vasos. Uma outra causa de AVC é o desprendimento de um coágulo em alguma parte do corpo, em geral do coração, e que vai se alojar no cérebro, levando à oclusão de um vaso.
Exames e diagnósticos 

O diagnóstico de AVC costuma ser feito por serviços de saúde de emergência, com base no conjunto de sintomas e nos resultados de estudos de imagem, tais como tomografia computadorizada e ressonância magnética do encéfalo, ultra-sonografia das artérias vertebrais e das carótidas – que levam sangue até o cérebro – e angiografia, um método radiológico que estuda o interior dos vasos sangüíneos. 

O objetivo desses recursos é identificar a causa – obstrução ou hemorragia –, o local, a extensão e a gravidade da lesão para a instituição imediata do tratamento. 

Nessa fase inicial, também costumam ser usados outros exames diagnósticos para avaliar o pulmão e o coração e, assim, descartar a possibilidade de os sintomas estarem envolvidos com uma obstrução em artérias desses órgãos.
Tratamentos e prevenções 

Como as células cerebrais não se regeneram e, infelizmente, não há tratamento capaz de recuperá-las, o grande objetivo do tratamento é restabelecer a circulação local quanto antes para evitar mais perda de tecido cerebral. 

Para tratar o AVC isquêmico que ocorreu há menos de 3 horas, podem ser usados medicamentos antitrombóticos que desfazem os coágulos e permitem a passagem do fluxo sangüíneo. No hemorrágico, por sua vez, os medicamentos são voltados a combater a inflamação decorrente do rompimento do vaso. Caso o coágulo seja muito grande, pode ser necessária a realização de uma cirurgia para retirá-lo. 

Parte importante do tratamento dos AVCs é o trabalho de reabilitação, feito por profissionais como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, para que o indivíduo possa reconquistar ou melhorar as habilidades comprometidas pelo AVC. Paralelamente, deve haver também um controle rigoroso dos fatores de risco. 

Prevenir acidentes vasculares exige intervenção nos fatores de risco, o que se consegue com mudanças importantes no estilo de vida. A lista de medidas preventivas inclui parar de fumar, reduzir o estresse, adotar uma dieta equilibrada, com menos gordura, açúcar, sal e bebidas alcoólicas, e praticar exercícios físicos regularmente, ainda que seja uma caminhada diária de 30 minutos. 

O controle da pressão arterial e das taxas de colesterol e glicose no sangue igualmente se mostra fundamental para a saúde dos vasos sangüíneos. Para tanto, o mais recomendado é visitar um cardiologista regularmente a partir dos 40 anos. Quem tem história familiar de doenças cardiovasculares precisa ficar ainda mais atento a esses fatores de risco, devendo começar o check-up cardiovascular mais cedo. A periodicidade da avaliação, em tais casos, será definida pelo médico com base no estado do indivíduo.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

::: Estudo revela que comer lentamente pode reduzir o risco de diabetes :::



As pessoas que mastigam cuidadosamente os alimentos não só evitam a má digestão, mas também se previnem da diabetes, conforme os cientistas afirmaram ao site do jornal Daily Mail. Eles descobriram que aqueles que comem com pressa estão mais propensos a adquirir o distúrbio.


Os cientistas da Lituânia estudaram 702 pessoas, incluindo 234 que haviam sido diagnosticadas com diabetes tipo 2. Todas elas preencheram um questionário detalhado sobre seus estilos de vida. Uma das questões era sobre como elas comiam. O grupo também foi pesado para calcular o seu índice de massa corporal. Os pesquisadores descobriram que aqueles que admitiram que comeram mais rapidamente do que a maioria das pessoas tinham duas vezes e meia mais chances de desenvolver diabetes tipo 2.



Eles afirmaram que esta tendência já existia, uma vez que foram responsáveis por outras causas, tais como obesidade, tabagismo, dieta e um histórico familiar da doença. "É importante identificar os fatores de risco modificáveis que podem ajudar as pessoas a reduzir suas chances de desenvolver a doença", declarou o pesquisador chefe, Lina Radzeviciene da Universidade de Ciências da Saúde da Lituânia.Os cientistas, que apresentaram seu estudo no Congresso Internacional de Endocrinologia e Congresso Europeu de Endocrinologia, em Florença, Itália - não explicaram a relação de comer rápido à diabetes tipo 2. Mas a obesidade tem sido reconhecida como uma das principais causas das doenças. Estudos anteriores descobriram que pessoas que comem rapidamente também comem mais e, consequentemente, correm mais risco de terem excesso de peso.


Realize seu exame de glicemia periodicamente no Ghanem Laboratório Clínico!


Previna-se. Conheça o nosso Jeito Ghanem de SER!








INFOGRÁFI

terça-feira, 8 de maio de 2012

::: Pré Natal - Quais são os Exames que previnem no 1o. Trimestre? :::


O resultado positivo de um exame que confirma a gravidez marca um dos momentos mais importantes na vida de uma mulher. Ele anuncia novas responsabilidades, uma grande mudança na rotina e também emoções intensas que durarão por toda a sua vida. Mas esse é apenas o primeiro de dezenas de exames que a grávida precisará realizar durante os nove meses que se seguem. O acompanhamento pré-natal é obrigatório e inclui procedimentos que investigam a existência de problemas que, quanto mais cedo forem identificados, mais facilmente poderão ser solucionados.
Por isso, conheça os exames mais solicitados durante cada período da gravidez, entenda como são realizados, quais seus objetivos e fique tranquila: fazê-los é a primeira – e muito importante – demonstração de cuidado e afeto pelo bebê que está por vir.

Ultrassonografia transvaginal
Exame de imagem que confirma a gravidez e verifica se o embrião está se desenvolvendo no útero – existe a possibilidade de uma gestação fora da cavidade uterina, que é inviável. O método também mostra o número de embriões e estima o tempo de gestação. “Esse dado é importante para calcular a data provável do parto e acompanhar se o desenvolvimento do feto está coerente com a idade gestacional”, explica Mário Burlacchini. O exame é realizado por meio de uma sonda revestida por um preservativo estéril inserida na vagina.

Tipagem sanguínea
Inclui, além do tipo sanguíneo – A, B, AB ou O –, o fator Rh, negativo ou positivo. Esse exame é importante porque, caso a mãe seja Rh negativo e o pai Rh positivo, o bebê poderá herdar o fator do pai e, portanto, ter o sangue incompatível com o da mãe. Se isso ocorrer na primeira gestação, não há riscos para o bebê. No entanto, o organismo materno passa a produzir anticorpos que reconhecem o fator Rh como estranho. Nas próximas gestações, se o bebê for Rh positivo, os anticorpos poderão reagir com o seu sangue, causando anemia e uma série de complicações. Com o diagnóstico, é possível prevenir a situação com a administração de uma espécie de vacina, denominada imunoglobulina anti-Rh. O exame é feito com a coleta de sangue da mãe e não há necessidade de preparo.

Sorologias para citomegalovírus, rubéola e toxoplasmose
É importante descobrir no começo da gravidez se a mulher já teve alguma dessas infecções – se já teve, está imune. Todas podem prejudicar o bebê se contraídas durante a gestação. Se a grávida nunca teve essas infecções, precisa saber como evitálas. Se não teve rubéola, mas já foi vacinada, não precisa se preocupar. “Quando não foi, é importante lembrar que não pode receber a vacina nesse momento”, alerta a infectologista Carolina Lázari.

Sorologia para sífilis
Realizada em amostra de sangue, detecta a presença de sífilis. Mesmo quando a gestante não tem sintomas, a infecção pode ser transmitida para o bebê e prejudicar seu desenvolvimento ou se manifestar na criança após o nascimento. Quando o resultado é positivo, a mãe é tratada, o bebê é acompanhado e, se necessário, também recebe antibióticos.

Sorologias para vírus da Hepatite B e HIV
Demonstram a presença desses vírus e permitem a adoção de medidas para evitar a transmissão ao bebê. “A transmissão intrauterina de hepatite B é rara”, diz Carolina Lázari. “Mas é frequente que ocorra durante o parto. Por isso, o recém-nascido deve receber a vacina e a imunoglobulina contra hepatite B nas primeiras 12 horas de vida”. Sem intervenção médica, a chance de transmissão da infecção pode chegar a que 90%, dependendo da atividade da doença na mãe. Com as medidas administradas para o bebê, esse número cai para próximo de zero. A grávida portadora de HIV é tratada com antirretrovirais durante a gestação e o parto, e o bebê recebe AZT nas seis primeiras semanas de vida. Sem o medicamento, a taxa de transmissão é de até 25%. Com os medicamentos, fica entre 0% e 2%.

Teste de tolerância à glicose
Diagnostica precocemente o diabetes gestacional, que pode prejudicar o desenvolvimento do bebê e a saúde da gestante. O primeiro teste é feito por meio da coleta de uma amostra de sangue para a dosagem de glicose uma hora após a ingestão de uma solução com 50g de glicose. Não é necessário jejum. Se o resultado for negativo, o procedimento é repetido entre a 24a e a 28a semana. Se for positivo, será solicitada uma curva glicêmica, isto é, dosagens seriadas de glicose em jejum e, a seguir, com uma, duas, e três horas após a ingestão de 100 g de glicose.

Tiroide
TSH, T3, T4 e T4 livre verificam o funcionamento da tiroide e permitem ao médico estabelecer tratamento ou adequar a dose do medicamento para mulheres que já fazem uso. O hiper e o hipotiroidismo prejudicam a gestação e o feto quando não controlados. O exame é feito pela coleta de sangue.

Urina 1 e Urocultura
Investigam infecções urinárias que, mesmo sem sintomas, aumentam o risco de parto prematuro e infecções neonatais. Nos casos de resultados positivos, o tratamento é feito com antibióticos. Os exames são feitos pela coleta de urina uma vez por trimestre, ou quando houver suspeita de infecção.

Parasitológico de fezes 

Detecta protozoários e verminoses que causam anemia e devem ser tratados com medicamentos que não oferecem risco à gravidez.

Citologia do colo uterino
O médico deve solicitar o exame – conhecido como “Papanicolau” – caso a mulher esteja há mais de três anos sem fazê-lo. O objetivo é investigar lesões que predispõem ao câncer do colo do útero e infecções. Para obtenção da amostra, é coletado material do colo do útero, sob visão direta.

Ultrassonografia morfológica
Realizada entre a 11a e 14a semana – preferencialmente na 12a – verifica o desenvolvimento do bebê e a medida da translucência nucal, prega na parte posterior do pescoço do feto. Tal medida, quando fora dos padrões, pode apontar o risco de malformações de origem genética, como a Síndrome de Down. O exame detecta de 70% a 85% desses problemas. Associado às dosagens de Proteína A Plasmática Associada à Gravidez (PAPP-A) e Beta Gonadotrofina Coriônica Humana livre (BHCG-free), as chances aumentam para 95%.

Assim somos NÓS, atentos à sua saúde!
47 3028.3001.




segunda-feira, 7 de maio de 2012

::: Dormir mal pode desencadear diabetes :::


Pesquisadores americanos descobriram que uma proteína que regula o relógio biológico de mamíferos também está relacionada à síntese de glicose no fígado durante períodos de jejum prolongado. A descoberta, publicada na revista Nature Medicine, ajuda a entender a relação entre privação de sono e distúrbios metabólicos, como obesidade e diabete, abrindo caminho para novas estratégias terapêuticas.
Quando ficamos muito tempo sem alimento, o organismo mantém a taxa de glicose no sangue estável e garante energia aos órgãos graças a um processo chamado gluconeogênese (síntese de glicose a partir de gordura ou das proteínas dos músculos). Os cientistas descobriram agora que esse mecanismo é regulado por uma proteína chamada criptocromo. Em experiências com ratos, foi possível reduzir a glicemia dos animais ao controlar os níveis de criptocromo no fígado.
“Acredito que estamos descobrindo novas formas de tratar o diabete tipo 2. Mas ainda estamos em um estágio muito inicial”, afirmou ao Estado Steve Kay, diretor do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade da Califórnia e coordenador do estudo. “Serão necessários pelo menos dez anos até se tornarem viáveis os testes clínicos.”
Para Kay, o aumento na incidência de doenças como obesidade e diabete está intimamente relacionado ao estilo de vida moderno, que impede um padrão regular de sono.
O criptocromo foi inicialmente conhecido pelos cientistas como substância-chave na regulação do relógio biológico das plantas. Depois, descobriu-se que tem a mesma função nos mamíferos. Mas seu papel na regulação da produção de glicose no fígado foi uma surpresa para a equipe de pesquisadores.
O endocrinologista Antonio Carlos Lerario, professor da Universidade de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Diabete, explica que já se sabia que os hormônios epinefrina e glucagon estimulam a gluconeogênese em situações de estresse ou quando a taxa de glicose no sangue fica muito baixa. “Mas não se sabia que havia uma mecanismo automático, relacionado ao relógio biológico, que também regula a gluconeogênese.”

Diversos estudos mostram que pessoas que sofrem privação de sono tendem a se tornar mais obesas e diabéticas ao longo dos anos, mas ninguém sabia como a alteração no relógio biológico prejudicava o metabolismo, afirma Dalva Poyares, pesquisadora do Instituto do Sono e professora da Universidade Federal de São Paulo. “Essa proteína parece ser o link, mas é precoce afirmar que não há outros mecanismos envolvidos.”
O bom funcionamento do relógio biológico, diz Dalva, pode ser prejudicado não apenas quando se dorme pouco, mas também quando há um padrão de sono muito irregular, como o de pessoas que trabalham em turnos.
“Segundo pesquisas recentes mostraram, aqueles que dormem menos de seis ou mais de nove horas por noite morrem mais. O padrão considerado ideal é entre sete e oito horas por noite”, conta Dalva. Horários regulares para dormir e acordar também são importantes.
Fonte: O Estado de São Paulo. 28 de setembro de 2010.