sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

::: Dez hábitos que previnem o diabetes tipo 2 :::

Sedentarismo e abuso de álcool aumentam chances da doença

Dados do Ministério da Saúde apontam que cerca de 13 milhões de brasileiros sofrem com a doença. Entre 2000 e 2010 o diabetes matou mais de 470 mil pessoas no país, fazendo com que o Brasil já ocupe a quarta posição em prevalência da doença em todo o mundo. Hoje, são mais de 13,4 milhões de portadores do diabetes tipo 2, especialmente pessoas acima de 40 anos. Além disso, um levantamento do Instituto Ipsos em parceria com a empresa farmacêutica Novo Nordisk mostra que aproximadamente 10% dos brasileiros (19 milhões de pessoas) corre alto risco de desenvolver a doença, se não mudarem seus hábitos. Dentro desses 10%, aproximadamente 60% das pessoas não acredita que está em grupo de risco - o que é muito grave. Além disso, a maioria dos brasileiros não acredita que mudanças no estilo de vida sejam efetivas para prevenir o diabetes tipo 2. É o que afirma a pesquisa "Diabetes: mude seus valores" desenvolvida pela Sociedade Brasileira de Diabetes. Está na dúvida se você é um alvo fácil para esse problema? Confira os fatores de risco para o diabetes tipo 2 e como prevenir esse mal:

Afaste o sedentarismo

De acordo com o endocrinologista Balduíno Tschiedel, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, exercícios também são fundamentais para ficar longe do diabetes tipo 2. Mas fique tranquilo. Ninguém precisa fazer uma grande mudança na rotina para atender a esse quesito. "Cerca de 30 minutos de caminhada diariamente já é o bastante para afastar o risco de desenvolver a doença", aponta o especialista. Se possível, entretanto, associe exercícios aeróbicos com atividades que exigem força muscular para queimar calorias e definir o corpo.

Controle o peso

"O excesso de peso faz com que os tecidos do organismo não consigam captar glicose, apesar da ação da insulina", afirma o endocrinologista Fádlo. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, cerca de 80% dos portadores de diabetes tipo 2 tem sobrepeso ou são obesos. O especialista explica que a insulina é um hormônio que tem como principal função abrir uma porta de entrada nos tecidos para a absorção da glicose. Por esse motivo, a cirurgia bariátrica se tornou uma boa opção para quem sofre de obesidade e diabetes. Afinal, por meio dela há redução brusca do peso e, consequentemente, melhor captação de glicose.

Cuide do seu sono

A apneia do sono também é um mecanismo de resistência insulínica. Segundo o endocrinologista Balduíno, o distúrbio do sono aumenta a produção de hormônios como o cortisol, que são contrarreguladores da insulina. "Isso que dizer que eles interferem de forma negativa do balanceamento entre insulina e glicose, aumentando a concentração desta última no sangue", explica o endocrinologista.

Não esqueça dos check-ups

O diagnóstico do diabetes muitas vezes é feito quando médicos diversos, como ginecologistas, solicitam uma bateria de exames. Mas ao invés de depender desses especialistas, que tal definir uma data para realizar seus check-ups médicos anualmente? "Dentre os exames solicitados costuma aparecer o de glicemia de jejum e, caso haja suspeita de diabetes, um teste de hemoglobina glicada", explica o endocrinologista Fádlo. O primeiro indica as taxas de açúcar no sangue no momento do exame. O segundo, esses mesmos índices nos últimos 90 dias.



Controle o estresse e a pressão arterial

 O estresse aumenta a produção de hormônios contrarreguladores da insulina, assim como os distúrbios do sono. "Além disso, o estresse crônico é um fator de risco também para a hipertensão, doença que caminha lado a lado com o diabetes", declara o endocrinologista Balduíno. Ele explica que a hipertensão pode, de alguma forma, antecipar o aparecimento do diabetes, uma vez que ambas as doenças tem mecanismos de aparecimento semelhantes. Outra questão acerca do estresse é que ele tem impacto inflamatório - ou seja, favorece uma série de processos inflamatórios em nosso corpo, e estes podem agravar ainda mais a produção de insulina e favorecer o acúmulo de glicose no sangue.

Não fume

"A nicotina interfere na ação da insulina, elevando os níveis de glicose no sangue", explica o endocrinologista Fádlo. Entretanto, os especialistas explicam que fumar somente não está relacionado com um aumento do risco de diabetes. "Ele causa um prejuízo maior a pacientes que já tem diabetes, aumentando o risco de inflamação nas artérias e, consequentemente, um entupimento", ressalta Balduíno Tschiedel. Entretanto, o tabagismo pode ser um complemento maligno a pessoas que já estão em forte risco para o diabetes, como obesos e hipertensos, uma vez que o cigarro só irá prejudicar o bom funcionamento do organismo.

Maneire no álcool

O excesso de bebida alcoólica pode favorecer o diabetes tipo 2, uma vez que sua ingestão contribui para o excesso de peso, principalmente o acúmulo de gordura visceral (abdominal). Esse tipo de gordura localizada é a mais perigosa no que diz respeito ao surgimento do diabetes tipo 2, uma vez que ela intensifica a produção de substâncias inflamatórias que geram uma cadeia de desequilíbrio no nosso corpo, levando ao diabetes tipo 2. O alcoolismo também aumenta o depósito de gordura no fígado, que geram um efeito no pâncreas chamado de lipotoxicidade. "Ela acontece quando a gordura circulante é tóxica ao funcionamento das células beta do pâncreas", explica a endocrinologista Andressa Heimbecher, de São Paulo. Esse mau funcionamento das células beta do pâncreas, que causa a resistência insulínica, pode agravar e se transformar em diabetes tipo 2.

Atenção ao uso de medicamentos corticoides

Os corticoides aumentam sobremaneira a incidência de diabetes. "São remédios no geral usados para situações mais agudas, como asmas, alergias, dores articulares - mas aqueles que ministram esses medicamentos com frequência têm muito mais chances de desenvolver a doença", explica o endocrinologista Balduíno. Esses medicamentos são sintetizados na glândula suprarrenal, pelo cortisol, que por sua vez é um hormônio produzido pelo nosso corpo para regular diversas funções, como o metabolismo dos ossos, proteínas, açúcar e gorduras. O cortisol é produzido em maior quantidade pela manhã e vai reduzindo com o passar do dia - por isso acordamos dispostos e à noite estamos mais cansados. "Quando uma pessoa usa corticoides, a produção de cortisol pode ficar alterada, interferindo nesses processos", conta o especialista. Dessa forma, o uso prolongado desses medicamentos tem ação anti-insulinínica e por isso merecem atenção, principalmente naqueles que já possuem outros fatores de risco para o diabetes tipo 2.

Faça o rastreamento

O diagnóstico do diabetes muitas vezes é feito quando médicos diversos, como ginecologistas, solicitam uma bateria de exames. Mas ao invés de depender desses especialistas, que tal definir uma data para realizar seus check-ups médicos anualmente? "Dentre os exames solicitados costuma aparecer o de glicemia de jejum e, caso haja suspeita de diabetes, um teste de hemoglobina glicada", explica o endocrinologista Fádlo. O primeiro indica as taxas de açúcar no sangue no momento do exame. O segundo, esses mesmos índices nos últimos 90 dias. O risco de desenvolver diabetes também aumenta caso o indivíduo tenha familiares portadores da doença. Por isso, buscar saber tais informações pode ser extremamente importante. "Nesse caso, o paciente deve realizar o exames de check-up com maior frequência", aponta o endocrinologista Balduíno.

Contorne o pré-diabetes

Ouvir do médico que você tem pré-diabetes não é sentença, é um alerta. "Ainda é possível reverter casos nesse estágio, desde que o paciente se dedique", aponta o endocrinologista Balduíno. Comece a mudança adotando uma dieta equilibrada, se possível orientada por um nutricionista, e estipulando uma rotina de exercícios.
Fonte:minhavida.com.br
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

::: Hipertensão pode não dar sintomas e aumenta risco de infarto e derrame :::

Doença, que atinge um a cada três brasileiros adultos, pode ser evitada.

A hipertensão é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil – a doença atinge um a cada três adultos e, em média, três a cada quatro brasileiros com mais de 70 anos. No mundo, 7 milhões morrem por ano pelo problema, o que significa que a cada 5 segundos, uma pessoa morre vítima da doença.
O perigo é que, na maioria das vezes, ela não dá sintomas e aumenta o risco de infarto e derrame cerebral, como explica o cardiologista Roberto Kalil.
Para prevenir, a principal forma é reduzir a quantidade de sódio da alimentação, substância que aumenta e mantém a pressão em níveis mais altos. No entanto, os brasileiros consomem muito mais sódio do que o recomendado – a ingestão no país é de 4 a 5 gramas por dia, sendo que o ideal é 2 gramas.
Segundo o cardiologista Celso Amodeo, o sódio estimula quimicamente o sistema nervoso simpático, causando uma vasoconstrição; além disso, causa um processo de osmose já que o sódio do sangue rouba a água das células que estão ao redor, aumentando o volume sanguíneo e forçando a parede das artérias, o que eleva a pressão.
Justamente porque o sódio gosta de água, quem tem pressão alta geralmente urina menos, como alertou o nefrologista Décio Mion. Nessa situação, a urina fica mais concentrada, e às vezes, mais amarela.

Em relação ao sal, porém, existem dois tipos de problemas: as pessoas que são sensíveis ou resistentes. No caso dos resistentes, o rim tem uma capacidade maior de eliminar o sal junto com a urina, ou seja, o sal passa pelo rim e a “peneira” tem os espaços mais abertos. Já os sensíveis têm espaços mais fechados, que retém maior quantidade de sal e líquido, elevando o risco de inchaço e pressão alta.

No entanto, reduzir o sódio é apenas uma das medidas de controle da pressão – ingerir mais potássio, perder peso e fazer atividade física também são recomendações importantes.
No caso da dieta, é importante tomar alguns cuidados com o sódio escondido nos alimentos, como mostrou o químico Luis Fernando Pereira.
Os alimentos industrializados são uns dos que mais têm sódio e, por isso, populações urbanas costumam ter mais pressão alta. Um estudo organizado pela Sociedade e Federação Internacional de Cardiologia, que envolveu mais de 10 mil adultos em 31 países do mundo todo, mostrou que os 254 índios yanomami avaliados em Roraima não apresentaram nenhum caso de hipertensão, por causa da alimentação saudável.
Fora evitar os industrializados, é preciso ainda tomar cuidado com o sal de adição – a dica é substituir por ervas, sal light ou até mesmo o gersal, como mostrou o nefrologista Décio Mion.
No caso dos alimentos que vêm dentro de latas, a nutricionista Priscila Maximino aconselha lavar as conservas e deixar os alimentos de molho por alguns minutos, o que pode ajudar a diminuir o sódio.
Fonte: g1.globo.com/bemestar
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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

::: Endometriose: conheça os fatores de risco para a doença :::

Histórico familiar e menstruação precoce são sinais de atenção.

endometriose atinge de 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva, segundo dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Isso significa que mais de seis milhões de mulheres no Brasil sofrem com esse problema. A endometriose é uma condição na qual o tecido que reveste a parede interna do útero (endométrio) cresce em outras regiões do corpo, causando dor, sangramento irregular e possível infertilidade. Essa formação de tecido normalmente ocorre na região pélvica, nos ovários, no intestino, no reto, na bexiga e na pélvis. "Os sintomas principais da endometriose são as cólicas menstruais que não melhoram com medicação habitual, dores na relação sexual e sintomas urinários e intestinais como dor ao evacuar e sangramento". Segundo a especialista, o diagnóstico da doença costuma ser muito tardio, uma vez que ela tem uma evolução lenta e muitas mulheres ignoram esses sintomas. Por isso é importante fazer o acompanhamento com o ginecologista e ficar atento aos fatores que podem favorecer a doença. Conheça-os:



Histórico familiar


Ainda não se sabe a causa exata da endometriose, mas sabe-se que o histórico familiar é um fator importante para se observar. "Mulheres com mãe ou irmã com endometriose apresentam maior risco de ter a doença e podem apresentar formas mais graves", explica a ginecologista. Por isso, se você tem algum caso da doença na família, converse com seu ginecologista e fique atento para o acompanhamento.

Número de menstruações


"Mulheres com ciclos menstruais mais curtos, fluxo menstrual intenso e primeira menstruação precoce parecem apresentar maior risco de endometriose", explica a ginecologista Sueli. Além disso, explica a especialista, alguns estudos mostraram que um menor número de gestações também pode estar associado a um risco para endometriose, pelo fato de a gravidez diminuir o número de gestações - mas ainda não há dados suficientes que comprovem essa tese. "Com a mudança na vida das mulheres, que hoje adiam a maternidade, isso leva a um maior número de ciclos menstruais durante a vida, aumentando as chances de ter a doença", afirma Sueli. Se compararmos com as mulheres do século passado, que tinham a primeira menstruação mais tardia e filhos mais cedo, além de passar longos períodos amamentando, o número de menstruações era bem menor do que agora - e a quantidade de menstruações está diretamente ligada com o risco de endometriose, sendo que quanto mais ciclos, maior as chances. Menos menstruações significam menos endométrio.

Tabagismo


Uma das teorias mais aceitas para a causa da endometriose é a Teoria Imunológica, e pode explicar por que só algumas mulheres desenvolvem a doença. "O que ocorre é uma falha no sistema imunológico, situação no qual as células do endométrio não são eliminadas corretamente devido a uma falha nesse sistema, e acabam migrando para a pelve, levando à endometriose", declara a ginecologista Sueli. Nesse cenário, o cigarro tem uma atuação importante no sistema imunológico, e como tal pode contribuir para o aparecimento da doença. "Importante lembrar também que o cigarro diminui em três vezes a chance de engravidar, pois a nicotina altera o funcionamento dos ovários, afeta a qualidade dos óvulos e diminui a regularidade das ovulações", ressalta a especialista. Em uma mulher com endometriose, que já tem o risco aumentado de infertilidade, o cigarro poderá só agravar a condição - portanto, se o tabagismo não contribuir para o aparecimento da endometriose, pode agravar as complicações da doença.

Sedentarismo


A alta produção de estrogênio também é um fator importante por trás da endometriose, uma vez que esse hormônio produzido pelos ovários faz parte do ciclo menstrual ? e quanto maior a produção de estrogênio, mais intenso o ciclo. "A atividade física regular irá regular esse hormônio, contribuindo para a prevenção da endometriose", explica a ginecologista Rosa. A recomendação é fazer atividades aeróbicas de três a quatro vezes por semana. De acordo com a ginecologista Sueli, a atividade física também vai melhorar a imunidade da mulher.

Estresse


Assim como o cigarro, o estresse também causa alterações no sistema imunológico, contribuindo para o aparecimento da endometriose. "Existem estudos que mostram o perfil da mulher com endometriose, e no geral elas são mais ansiosas e estressadas, exigentes, detalhistas e com dificuldade em dizer não, por isso muitas vezes um trabalho com psicoterapia também é necessário", aponta a ginecologista Sueli.

Usar ou não anticoncepcionais?


De acordo com as especialistas, o uso de anticoncepcionais pode diminuir o risco, uma vez que eles diminuem o fluxo menstrual. Inclusive, os anticoncepcionais são recomendados para mulheres que já tem endometriose. "O anticoncepcional oral combinado tem sido usado como tratamento com bons resultados na redução dos sintomas", explica a ginecologista Sueli Raposo. Dessa forma, se você usa anticoncepcionais hormonais, pode ser que suas chances de endometriose sejam diminuídas.

Idade


Segundo a ginecologia Rosa Maria Neme, do Centro de Endometriose São Paulo, a doença raramente aparece antes da primeira menstruação e tende a reduzir após a menopausa. "Mas não há relação entre a idade do diagnóstico e a severidade da doença", completa Sueli Raposo. A endometriose pode aparecer a partir da primeira menstruação até a última com média de diagnóstico aos 30 anos. Dessa forma, é importante ficar atento aos sintomas: menstruações dolorosas, dor durante ou após a relação sexual e cólicas que duram semanas no período anterior ou após a menstruação são suspeitos para endometriose.

Fonte: minhavida.com.br

Ghanem Laboratório
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