terça-feira, 6 de novembro de 2012

::: Imagem e competência, lado a lado :::



POR CÍNTIA JUNGES
Roupas e acessórios coerentes com a área de atuação e o cargo evitam deslizes e dão credibilidade para a imagem do profissional e da empresa
Há tempos, a preocupação com o que vestir no ambiente de trabalho extrapolou os limites domésticos e chegou às empresas. É certo que as restrições já não são tão rígidas como há alguns anos, mas o dress code – código de vestimenta que define critérios sobre o que pode ou não ser usado nas empresas – continua fazendo parte do mundo corporativo.
“As pessoas precisam analisar seu ambiente de trabalho”, afirma a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional do Paraná (ABRH-PR), Sônia Gurgel. Na visão dela, não é apenas a roupa que faz diferença – positiva ou negativamente –, mas o comportamento do profissional. “Não adianta vestir-se de forma impecável se a postura é extravagante”. Na balança entre imagem e competência, Sônia arrisca dizer que hoje os pesos praticamente se equivalem.
Infelizmente, bom senso não é um privilégio de todos os profissionais. Caso contrário, as gafes não seriam tão comuns, principalmente nos ambientes mais formais. A consultora de imagem pessoal e corporativa Patricia Nerbass explica que os homens costumam errar no tamanho, usando roupas muito grandes – cujas sobras de tecido comprometem o caimento das peças no corpo –, ou modelos muito pequenos.
“As mulheres pecam principalmente quando a modelagem é muito curta ou justa, deixando o corpo em evidência”, afirma a consultora. Contudo, seu guarda-roupa corporativo não precisa ser monocromático e sem graça, basta usar o bom senso, ressalta Sônia, da ABRH-PR.
Áreas de contato com o público, fornecedores e clientes costumam ser mais exigentes. A supervisora de Receitas e Marketing da Rede Atlantica Hotels Internacional em Curitiba, Michelle Cirqueira, é adepta do estilo formal. Grávida de seis meses, ela conta que tem tido dificuldades para encontrar peças sociais adequadas à sua condição. Mesmo assim, ela acredita que uma boa aparência contribui para dar credibilidade ao profissional e à empresa.


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